Búzios part. 4

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Capítulo menos, mas presente hahahaha. Provavelmente, não vou conseguir voltar até sábado com o que será a parte final de Búzios.

Dito isso, quero biscoito, afinal, autora com fome não tem inspiração! HAHAHAHA

Aproveitem!

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- Coala.

- Suricate.

- Que isso?

- O Timão.

- Quem?

Rosamaria virou a cabeça para olhar por cima do ombro para Gattaz, que estava sentada atrás dela. As duas estavam sentadas no final de um barranco pequeno no jardim da pousada, Rosa sentada entre as pernas de Gattaz, que tinha os braços em volta dela e os joelhos dobrados para que a oposta pudesse apoiar os braços em cima deles. Na área do jardim haviam apenas mais algumas pessoas, já que a maioria já havia voltado para o quarto depois de encerrarem as celebrações, mas não havia ninguém perto o suficiente delas para ouvir a conversa. Mesmo assim, elas estavam falando com a voz baixa, e Gattaz estava com os lábios quase tocando a orelha de Rosa. O dia ainda não havia nascido em volta delas, e o clima mais ameno juntamente com as estrelas que ainda estavam no céu parecia pedir a calmaria de uma conversa sussurrada.

- Você não sabe quem é o Timão?

Carol abriu um sorriso e beijou a ponta do nariz de Rosa. Seus olhos mal permaneciam abertos e era óbvio que ela estava morrendo de sono. – Claro que sei, - respondeu em brincadeira. – É um suricato.

- Suricate, - Rosamaria corrigiu, se virando para recostar a cabeça contra o ombro de Gattaz para olhar para frente de novo. – Rei Leão, sabe?

- Sei, - Gattaz respondeu de maneira honesta dessa vez. – Só não sabia que era um bicho desses.

- Sua vez de falar.

- Salamandra.

- Sapo.

- Sagui.

Rosamaria soltou uma risada breve. – Você fala os bichos mais estranhos.

- Foi você que falou suricato, - Gattaz rebateu, cutucando as costelas de Rosamaria uma vez.

A mulher mais jovem pulou, tentando fugir no contato, e Gattaz acabou rindo. – Suricate, - ela corrigiu de novo.

- Eu tenho certeza que suricato também tá certo, - Carol comentou. – E é a sua vez agora.

- Castor.

- Caxinguelê.

- É o que? – Rosamaria perguntou, aumentando o tom de voz um pouco por conta da surpresa, então ela soltou uma risada incrédula. – Que bicho é esse?

- nunca viu? – Gattaz perguntou, soando verdadeiramente animada. – É tipo um esquilo. Coisinha mais fofa.

- Sei não, ein, - Rosa provocou. – Acho que tu tá inventando.

- Não preciso inventar, não, - a central murmurou, se inclinando para morder a mandíbula da namorada de brincadeira, sem fazer força. – Vai dizer também que você nunca ouviu falar de uma caranha?

- Faço nem ideia do que é isso.

- É um peixe. A gente já pescou um, uma vez. Já faz bastante tempo.

- A lancha já existia? – Rosamaria brincou.

Gattaz riu. – Não, ainda não.

As duas ficaram em silêncio depois que a conversa morreu naturalmente. Poucos segundos depois, Gattaz fechou os olhos, jogando a cabeça para trás para descansar contra uma pedra que estava no barranco, e ela permitiu que a tranquilidade da manhã chegando a embalasse por alguns segundos. Ela não queria dormir, e sabia que nem iria enquanto Rosa estivesse brincando com seus dedos e seus anéis, mas também era difícil se manter acordada.

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