Volteeeei!
Como foi a virada do ano de vocês? Espero que tenha sido tudo de bom e que vocês estejam preparados para novos capítulos.
Não esqueçam dos meus biscoitos e bora lá! Capítulo bem longo pra vocês!
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- Acorda.
- De novo isso?
Depois que terminou de falar, Rosamaria soltou um gemido de irritação, agarrou o travesseiro que estava do seu lado e o colocou em cima da cabeça para tentar abafar o som do resto do mundo. Parada ao lado da cama, Gattaz soltou um suspiro e tentou puxar o lençol para longe do corpo de Rosa, porém, a oposta previu a ação e segurou o tecido com força com as duas mãos.
- Rosa, é sério. Acorda. – A voz de Gattaz estava mesmo carregando uma seriedade que não era comum para ela, mas Rosamaria estava com muito sono para dar total importância para aquilo. Ao invés disso, ela puxou o travesseiro com mais força contra a cabeça. – Eu preciso pegar o avião, Rosamaria.
- Tá bom.
- Eu tenho que sair ou vou perder meu voo. – Quando Rosamaria não deu nenhuma resposta ou esboçou algum tipo de reação, a central soltou uma respiração pesada de quem já estava perdendo a paciência. – É sério isso?
Rosamaria resmungou, gemeu e se debateu um pouco, mas ela eventualmente se virou na cama, jogando o travesseiro longe e deixando o lençol se enrolar nas suas pernas. Ela sabia que a luz do quarto estava acesa, então ela abriu os olhos devagar. Assim que a luz atingiu seus olhos claros, ela logo se arrependeu de sua decisão, apesar de saber que não tinha como evitar aquela reação. A oposta fechou os olhos, tentou abri-los de novo, e, por fim, decidiu abrir apenas um olho para ver se Gattaz estava mesmo irritada com ela.
O que ela não estava esperando era ver que Gattaz não estava sozinha.
Rosamaria se sentou na cama tão rápido que ela sentiu os músculos das suas costas repuxarem dolorosamente. Seu movimento repentino acabou assustando também Gattaz, que acabou dando um passo para trás no susto. Rosa nem conseguiu se preocupar com isso, no entanto, porque Gattaz estava segurando um bebê nos braços.
Um bebê.
Nos braços.
Um bebê nos braços.
- Que foi? Parece que tu viu um fantasma.
Os olhos de Rosamaria se arregalaram quando seus olhos saíram do rosto do bebê e voltaram para o rosto de Gattaz. Desde quando Gattaz falava "tu"? Desde quando Gattaz falava "tu"?! E da onde surgiu aquele bebê?!
- Tu vai ficar de graça, Rosamaria? – Gattaz revirou os olhos e bufou. – Eu preciso pegar o avião e tu precisa ficar com as crianças.
Crianças?
- Crianças? – Rosamaria repetiu em voz alta.
A central ergueu uma sobrancelha lentamente, antes de acenar com a cabeça como se Rosamaria fosse a pessoa estranha ali. – Esqueceu que tu ia ficar com elas sozinha esse final de semana?
Incapaz de segurar a pergunta por muito mais tempo, Rosamaria falou: - Por que tu tá falando assim?
- Assim como?
- Assim. - Rosamaria usou uma mão para gesticular na direção da central, mas não encontrou palavras para descrever o que ela queria. – Igual eu.
Gattaz ergueu a outra sobrancelha, mas acabou distraída por um segundo quando o bebê no seu colo puxou seu cabelo. Ela desenroscou os dedos do seu cabelo com maestria, com a facilidade de alguém que já tinha feito aquilo um milhão de vezes antes, então abaixou a mão (pequena e gordinha) do bebê.
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Life Goes On
RomanceDepois de uma temporada de vitórias e perdas, chegou a hora da SFV se separar. Uma delas, porém, fica presa na Colômbia enquanto aguarda seu passaporte aparecer. Uma companhia inesperada, no entanto, surge para deixar seus dias mais leves. Essa é um...