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Um dia qualquer de 2019...

Pov Narradora:

Quinze anos haviam se passado. Quanta coisa mudou.

Marina vivia trabalhando, isso fazia com que ela não pensasse na filha.

Jean quase não ia mais visitar a garota, segundo ele era difícil ve-lá naquela situação por tanto tempo.

Marina saiu mais tarde do que de costume do trabalho, mas sentiu que deveria ir ver a filha, pois tinha uns dias que ela não ia.

Chegando ao hospital seguiu para o quarto da garota.

-A mamãe chegou! Ela diz dando um beijinho na testa da filha, ela olha o vaso que tinha na cabeceira da cama, flores mortas.

Ela pega o vaso e segue para o banheiro, joga as flores no lixo e a agua na pia.

Quando ela volta pro quarto deixa o vaso cair, e solta um grito, que chama atenção de uma infermeira que passava por ali.

A porta é aberta. -Algum problema? A emfermeira olha pra Marina que estava imóvel olhando para a cama, a enfermeira olha também e fica surpresa.

A enfermeira caminha até a cama. -Oi?

Bárbara pisca algumas vezes, tenta falar mas nem um som sai.

A enfermeira aperta um botão e logo o quarto é preenchido por médicos e enfermeiras.

-Isso é a porra de um milagree! Uma das pessoas que tinham acabado de entrar no quarto fala.

-Quinze anoos! A médica que cuidava de Bárbara a anos fala. -Segue a luz meu bem! Ela diz passando a lanterninha que tinha acabado de tirar do bolso de um lado ao outro.

Algumas pessoas ali estavam tirando fotos.

Marina permaneceu paralizada, as pessoas nem ao menos notaram sua presença, todos estavam focados em Bárbara, ninguém acreditava que ela iria acordar algum dia.

O barulho do impacto do corpo de Marina contra o chão chamou a atenção das pessoas no quarto, que correram pra socorre-lá.

Bárbara se assustou, queria levantar e ir até sua mãe, queria saber o que estava acontecendo, queria entender as coisas, mas ela não conseguia falar e muito menos se mexer.

Logo a notícia se espalhou pelas redes socias, o milagre, a recuperação da menina do parque.

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Pov Carolina:

Estava num barzinho bebendo com meus amigos, depois de um dia cansativo de trabalho.

-Caramba olha isso! Milena diz virando o celular pra que pudessemos olhar.

-Tô sem óculos. Ri. -O que tá escrito e quem é essa pessoa?

-Desculpa, esqueci que tu é uma idosa! Milena rir.

-O que é amor? Bianca puxa o celular da mão de Mi.

-Lembra daquele acidente no parque? Milena pergunta.

-Como eu poderia esquecer. Respirei fundo.

-Ai desculpa, eu esqueci.. Milena faz uma careta.

-Tudo bem! Forcei um sorriso. -O que tem?

-A garota do parque dispertou após quinze anos! Gilson fala.

O olhei confusa. -Ãn??

-Tá aqui óh.. Ele me entrega o celular.

-Aff Gilson, eu quem estava contando. Milena resmunga.

-Enrolou demais. Ele ri.

Peguei o celular li, reli, vi algumas fotos.

-Aqui não diz se ela está bem! Falei devolvendo o celular pro Gilson.

-Ela está acordada. Bianca falou.

-Acho que isso aconteceu a pouco. Milena diz.

Fiquei meio pensativa.

-Tudo bem Carol? Gilson perguntou.

-Uhum.. Suspirei. -Eu passei alguns anos visitando ela, aquele lance lá dos doutores da alegria, lembra?

Começei a contar algumas coisas dos anos que se passaram, eu fiquei feliz em saber que ela acordou. E confesso que dispertou minha curiosidade, queria saber mais sobre como ela está!

Versões de MimOnde histórias criam vida. Descubra agora