Pov carolina:Estava eu sentada no meio-fio agarrada a Bárbara que chorava de forma desesperada.
Por pouco, bem pouco mesmo ela não foi atropelada, mas por sorte eu a alcancei e consegui agarrar ela e puxar para trás, acabei caindo, mas com certeza foi melhor do que ver ela ser atropelada na minha frente.
O susto foi grande tanto pra ela quanto pra mim, não entendi o motivo de ela estar tentando atravessar a rua.
O motorista desceu do carro e veio até a gente ver se estava tudo bem, era um senhor e estava bem preocupado. Meu coração tá batendo tão mais tão rápido, eu nem sabia que isso era possivel.
Calma Carol, calmaa... Tentei controlar minha respiração, eu não ia ser capaz de acalmar Bárbara, pois eu não estou calma.
Duas pessoas se aproximaram, levantei meu olhar e acho que entendi onde Bárbara estava indo.
-Filhaa! Jean puxou Bárbara do meu colo.
-O que foi isso? Marina perguntou me estendendo a mão, eu ainda não conseguia falar.
-Vocês a conhecem? O motorista perguntou, eles afirmaram. -Então posso ir tranquilo, sinto muito pelo susto! Ele disse e o vi voltar para o carro.
Ele não teve culpa, culpa nenhuma na verdade. E eu tive sorte. Preciso me lembrar de nunca mais deixar Bárbara sair de perto de mim quando estivermos fora.
-Levanta! Olhei pra Marina e segurei sua mão.
Bárbara estava agarrada ao pai, ainda chorava, só que num volume mais baixo.
Decidimos voltar para casa, ainda trémula peguei meu celular e aviseu o pessoal que tinha encontrado Bárbara e estava indo pra casa.
Fizemos todo o percurso em silêncio.
Avisei o porteiro que meus amigos estavam vindo e tinham autorização pra subir, quando chegamos deixei minha chave na porta e voltei pra casa de Marina.
Jean se sentou com Bárbara que estava bem mais calma, eu ainda estava processando o que quase aconteceu.
-Aceita um pouco de água? Marina perguntou e eu afirmei.
-O que aconteceu exatamente? Jean me perguntou.
-Saimos pra tomar um sorvete... Falei. -E Bárbara quis brincar de esconde-esconde, bom....quando eu a achei ela estava prestes a entrar na frente de um carro!
Bárbara fez beicinho.
-Não pode atravessar a rua sem olhar! Jean falou.
Marina voltou pra sala com o copo de água, sussurrei um obrigada.
-baba chamo voxês, maisi voxê nãum ouvilam! Bárbara falou ameaçando chorar.
Marina e Jean se olharam.
-Sinto muito! Jean fez um carinho no rosto de Bárbara e me olhou. -Pode ir pra acasa Carolina, descansa, tenta relaxar, você levou um susto e tanto.
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Versões de Mim
Фанфик...Eu ainda estou aqui Perdido em mil versões Irreais de mim Estou aqui por trás de todo o caos Em que a vida se fez...