capítulo 27📍

1K 64 0
                                    

Barbara 📍

Eu não falei nada a policial Patterson que Ariel um dos porteiros do prédio de Victor, pai de Givan, que ele e o meu pai se conheciam, porque eu simplesmente, não imaginei que Ariel tivesse alguma coisa a ver com a tragédia.
Ariel era pai de Givan, e eu sempre acreditei que ele fosse uma boa pessoa.
Givan e ele quase não se falavam, me parece que era por causa da separação dele com a sua mãe, mas Ariel era uma boa pessoa.
Sim, ele saiu do apartamento do meu pai, um pouco antes de Victor chegar para levar a mim, e aos meus irmãos ao cinema.
Eu não imaginei que ele tivesse saído apenas do nosso apartamento naquele momento, e continuado no prédio.
Por qual motivo Ariel mataria o meu pai? A não ser que tivesse acontecido algum desentendimento entre eles, na época em que ele o meu pai, papeavam no hospital.
Mas o meu pai nunca falou nada sobre isso.
Foi poucos minutos depois de Givan ter deixado o apartamento com as suas malas, que a policial Patterson, tocou a campainha do apartamento.

Ela não estava com o seu parceiro, que até aquele momento, eu não havia guardado o nome dele em minha mente, mas que soube logo depois que ela entrou, para me fazer várias perguntas.
Sim, eu disse que Ariel havia ido ver o meu pai no dia do crime. E que ele saiu do apartamento um pouco antes de Nolan buscar eu, e as crianças para irmos ao cinema.
Se ele não havia saído do prédio, isso eu não sabia.
-- Minutos antes não, consideramos Ariel como suspeito, mas depois do que ele fez ao revelarmos a ele que sabíamos que ele ainda estava no prédio quando seus pais e seu tio foram mortos, ele será preso assim que por pego.
-- Pego? – Indaguei surpresa.
-- Ele fugiu. Atirou alguns objetos sobre mim, e Julio, meu parceiro, na portaria do prédio e fugiu!
Fiquei chocada! Mas ao mesmo tempo pensativa. Ariel ter fugido, não significava que ele era culpado. As pessoas tem mania dizer que quando você foge de alguma coisa, você é culpado.

Mas nem sempre é assim.
Ele pode ter fugido por estar assustado, ou sabia coisas demais que poderiam de certa forma colocá-lo em perigo.
Por que Ariel havia continuado no prédio? E onde ele havia ficado enquanto aguardava eu e as crianças saírem? Teria ele ficado em algum apartamento vizinho?
Mas a polícia já havia averiguado, e segundo os moradores, se alguns deles, não estivessem mentindo, não. Ariel não havia ficado no apartamento de ninguém.
Se Ariel não era o assassino, havia uma grande possibilidade dele, ter, visto quem cometeu os três assassinatos!
Depois que a policial Patterson foi embora, uma angustia envolveu a minha alma, e eu chorei.
Chorei pelo meu pai, chorei pela minha mãe que mesmo ela tendo nos abandonado, não merecia ter morrido, e ainda mais assassinada!
Senti falta de Victor que naquele momento encontrava-se na tecelagem. Desejei que ele estivesse por perto, para me envolver com os seus braços fortes e cheios de calor humano.
Eu teria cinco anos para fazê-lo me amar, e mostrar a ele, que o casamento, podia ser a melhor coisa do mundo, quando um entendia o outro.
O telefone tocou, tirando-me do meu devaneio. Ludmila estava na cozinha, e eu mesma atendia.
-- Pronto.
-- Barbara!

-- victor. – Se eu olhasse no espelho naquele momento, eu veria um lindo sorriso que havia se formado em meu rosto.
A voz máscula daquele homem me derretia toda. Meu Deus, como eu o amava e ansiava por tê-lo, perto de mim naquele momento.
-- Está tudo bem?
-- Sim.
-- E seus irmãos?
-- Estão no quarto jogando videogame.
-- Bom.
-- Posso te pedir uma coisa?
-- Claro.
-- V olta para casa mais cedo.
-- Farei isso então. Beijos.
-- Pra você também.
Senti-me menos deprimida depois de ter ouvido a voz de Victor. Era incrível como só de ouvir a voz do homem que eu amava, tivesse sortido um efeito tão positivo naquele momento.
Foi como um bálsamo para a, angustia que eu sentia.

Victor 📍

-- Ah, a policial Patterson apareceu aqui. Ela veio fazer algumas perguntas sobre a amizade de Ariel com o meu pai, e confirmei que ele esteve sim no dia do crime no apartamento do meu pai e que saiu uns poucos antes de você chegar e sairmos com as crianças.
-- É. Ela me ligou. Parece que Ariel ainda estava no prédio na hora do crime.
-- E ele fugiu.
-- Meu Deus será que foi ele que matou seus pais e o seu tio? Mas por qual motivo.
-- Eu não sei. Se não foi ele, com certeza ele viu quem foi!
Desliguei o telefone com um sorriso no rosto. Eu não sabia dizer o porquê, mas de repente eu quis ouvir a voz de Barbara. Por isso liguei.
As semanas foram se arrastando, e não surgiu mais nenhuma novidade sobre os três assassinatos.
Ariel continuava desaparecido e até aquele momento, não havia nenhuma notícia dele.
Nem com Givan, ele entrou em contato.
Eu e Barbara nos casamos em uma pequena e simples cerimônia. O casamento foi realizado ali mesmo na cobertura, somente no civil e com pouquíssimos convidados.
Barbara se vestiu de noiva, ficou belíssima no vestido que foi feito especialmente para ela.
Eu pude ver a emoção nos olhos do meu pai, ao me ver casando, com a bela e sensual Barbara.

Quem a visse naquele momento, jamais diria que aquela era a garota de rua, que vivido, toda suja vasculhando latas de lixo em busca de comida para ela e a família.
Givan me deu um forte abraço após a cerimônia, e com um sorriso brincalhão, disse no pé do meu ouvido que cinco anos passavam rápido.
E por incrível que pareça eu não gostei do que ele disse. Suava como seu, eu quisesse me livrar rapidamente de Barbara.
E vasculhando lá no fundo do meu ser, eu queria aproveitar ao máximo aqueles cinco anos, e de certa forma eu torcia para gostar da vida de casado.
Eu e Barbara, deixamos os irmãos dela com os meus pais e fomos passar nossa lua de mel em Acapulco.
Foram dez dias maravilhosos, andando por aquelas praias e fazendo amor, encostados nas rochas.

De repente eu já não me via mais fazendo sexo com Barbara, e sim fazendo amor!
Eu descobri na nossa lua de mel, que a amava, mas jamais deixaria que ela descobrisse.
Eu temia que com o, passar, dos anos, com a convivência um com o outro, esse amor esfriasse, por isso, não queria que ela soubesse.
No mesmo dia em que voltamos da nossa lua de mel, Barbara passou mal, e algumas horas depois, para a nossa felicidade e dos meus pais, descobrimos que ela estava grávida.
Começamos então a fazer planos para a chegada do bebê. Eu e Barbara decidimos que assim que soubéssemos o sexo do nosso filho, íamos decorar o quarto, e começar a fazer o seu enxoval.

A moradora de rua que o ceo comprou 📍{Babictor}Onde histórias criam vida. Descubra agora