capítulo 38📍

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Eleonora abriu os olhos, e sua visão esquadrinhou Levoid de frente para ela, a alguns metros, amarrado na cadeira, com a cabeça pendendo para frente, pois estava sem sentidos.
Uma fita adesiva cobria a sua boca, para que ele não gritasse. Ela estava do mesmo jeito que ele, porém havia recuperado os sentidos.
A sala em que os dois estavam era grande, e não havia nenhum móvel a não ser as duas cadeiras, no qual eles haviam sido amarrados!
Eleonora tentou mexer com os braços, com as pernas, mas como estava amarrada, só por um milagre conseguiria sair dali.
Givan queria vingança era isso? Vingança pelo que a mãe havia feito a ele durante todos esses anos, tendo tudo facilitado pela ajuda deles?
Ela devia ter sido contra a ideia maluca de Selma. Não era certo criar uma menina, como se fosse um menino, e muitos menos registra-la como menino.
Mas depois com o passar dos anos, Eleonora arquivou a história da menina que tinha passado a ser menino, no fundo do seu cérebro.
Mas agora parando para pensar, ela sabia que havia sido uma loucura desenfreada e sem sentido. Se Givan tivesse nascido com tendências para ser homem, tudo tivesse ficado mais fácil.
Se não fosse a sua paixão por victor, talvez até que tivesse dado certo. Mas não havia dado!
.
E agora, ela e Levoid estavam sendo punidos por isso, por terem participado das loucuras de Selma.
Givan devia estar com muito ódio para fazer o que estava fazendo! Havia matado a própria mãe, a que ponto ele havia chegado, meu Deus!
Selma havia criado um monstro, e ela e Levoid tinham participação nisso.
Mas e Victor? Givan faria algum mau contra victor?
Eleonora tentou lembrar como haviam ido parar ali. Haviam saído da praia, a policial Patterson, ficou de acompanhá-los com o carro.
A lembrança de um carro passando por eles, e logo adiante lhes bloqueando a passagem assaltou a sua mente.
A pergunta que passava pela mente de Eleonora era: Givan teria matado o seu filho?
Givan teria matado victor? Givan era como se fizesse parte da família, por isso, era difícil aceitar que ele/ela, estivesse por trás de tudo. O carro havia bloqueado a passagem e de repente bombas de gás haviam sido jogadas em direção a eles. Dentro do carro, ela e Levoid perderam os sentidos.
Até aquele momento, eles não haviam visto Givan. Com certeza depois de leva-los para aquele lugar, ele/ela havia cuidado para que eles continuassem desacordados.
A sala estava quase todas escura. As cortinas na janela bloqueava toda a luz que pudesse ilumina-la.

Não era mais noite, era o amanhecer!
Ela tentou mover a cadeira em que estava, até o marido, mas foi uma tentativa inútil.
Enquanto ela tentava mover a cadeira, Levoid foi despertando. E quando ele abriu completamente os olhos, e a sua visão embaçada foi se ajustando ao lugar.
Eleonora ainda não havia percebido que havia mais alguém as costas de Levoid, também amarrado na cadeira.
Quando percebeu ela ficou, inteiramente apavorada, tentando gritar, grunhindo feio um animal, querendo se soltar da cadeira.
Levoid queria olhar para trás para poder ver o que ela estava vendo, mas ele não conseguia.
Os pelos de sua nuca arrepiaram!
Eleonora chorava, ela balançava a cabeça negativamente, como se não tivesse acreditando no que estava vendo!
Calafrios percorreu todo o corpo de Levoid, ao ver aquela expressão da esposa!
Estaria alguém atrás dele, com uma pistola mirada em suas costas?
Não. Não era Givan!
Naquele momento, Eleonora estava vendo Nolan, a alguns metros atrás de Levoid. Ele também estava amarrado na cadeira, com uma fita adesiva colada na boca e sem sentidos!
Os olhos de Eleonora revelaram todo o terror, quando Givan em forma de mulher entrou na sala.

A moradora de rua que o ceo comprou 📍{Babictor}Onde histórias criam vida. Descubra agora