A moradora de rua que o ceo comprou 📍{Babictor}

capítulo 31📍

Victor 📍

O corpo de Ariel foi liberado dois dias depois para o sepultamento.
Givan cuidou do sepultamento. Falei que se ele quisesse, eu cuidaria de tudo, mas ele me agradeceu dizendo que era dever dele. Talvez se Ariel tivesse contado à polícia o que ele realmente sabia, não teria terminado como terminou.
-- V ocê e o seu pai não eram muito próximos, não é? - Perguntei a ele, depois de chamá-lo para um rápido lanche na cozinha da tecelagem. - Mas parecia que vocês estavam bem um com o outro no enterro dos pais de Barbara.
-- É. Ultimamente estávamos nos entendendo.
-- Não notou nada de diferente nele, nos dia dos assassinatos, e no enterro?
-- Não, victor. Ele parecia normal, era como sempre foi.
-- Será que ele sabia, quem cometeu os assassinatos?
-- Eu não sei, Victor, eu não sei.
-- Ele deixou uma carta. E a policial Patterson, está com ela.
-- Carta? Que carta?
-- Ele deixou escrito em uma carta, o motivo porque ele continuou no prédio, depois que saiu do apartamento de German.
-- Motivo? Que motivo?
-- Não sei. A policial Patterson, não quis dizer.
Eu me preocupava muito com Givan. Eu queria que ele encontrasse alguém, ainda mais agora com a perda do pai. Eu torcia para que meu amigo encontrasse uma mulher que o fizesse feliz.
-- Por que não se casa, Givan?
-- Ficou louco? - Reagiu ele exasperado.
-- Há muitas mulheres maravilhosas por ai, Givan.
-- Victor, quem eu amo, não me ama!
Fiquei surpreso. Givan era apaixonado por alguém? Confesso que nunca me passou pela cabeça que ele já amasse alguém.
-- Talvez você esteja enganado e a tal pessoa te ama, realmente.

-- Não ama. Eu sei que não! Essa pessoa gosta de mim apenas como um amigo, apenas isso. Eu não tenho a mínima chance.
-- Por que não tenta!
-- Porque essa pessoa já estada casada.
-- Oh, que chato.
-- Pois é. Deixei que alguém chegasse e levasse essa pessoa de mim, porque eu sabia que nunca teria a mínima chance em ser correspondido.
-- Eu sinto muito meu, amigo.
-- Será que sente mesmo? - A expressão de Givan ficou alterada, me deixando surpreso.
-- Claro. A gente cresceu junto.
-- V ocê o garoto rico, com o filho da empregada.
-- Eu nunca te vi como o filho da empregada. E eu gosto muito de sua mãe. E gosto de você.
-- Sabe, Victor, não da mais para continuar trabalhando para você. Éramos mais próximos antes de você se casar...
-- Está com ciúmes, Givan? - Eu não pude deixar de sorrir, surpreso com aquela descoberta.
Éramos como irmãos e era natural, irmãos sentirem pelo menos com uma dosagem leve, um pouquinho de ciúmes.
Naquele momento, eu vi lagrimas nos olhos de Givan! Confesso que fiquei surpreso, por não ter notado, que o meu amigo estava passando por algum tipo de problema.
Givan saiu da mesa. E sob o meu olhar, se aproximou do balcão e pediu alguma coisa para a jovem da cantina.
Percebi a expressão de surpresa dela.
E quando eu vi o que era também fiquei surpreso.
Givan veio em minha direção com uma faca. Mas antes que se aproximasse de mim, ele golpeou o próprio ventre!

Barbara 📍

Acabei de amamentar o pequeno German e o coloquei no berço. Eu ainda estava chocada, depois de receber o telefonema de Victor, dizendo que se encontrava no hospital com Givan.
Era difícil de acreditar que Givan, havia tido coragem em cravar uma faca no próprio corpo.
Depressão? Insanidade mental? Tristeza pela morte do pai? O que estava acontecendo com ele?
Os pais de Victor, e a mãe de Givan já tinham ido para o hospital.
Victor ficou de me dar notícias depois que a operação terminasse.
O medo de Victor fosse que a faca tivesse perfurado algum órgão!
Eu não tinha nada contra Givan, mas eu sentia que ele nunca havia me aceitado como a esposa de Victor.
Talvez porque ele soubesse do contrato. Pois ele era o único além de mim e Victor que sabia. Pelo menos era o que Victor e eu acreditávamos.
Talvez por isso, ele nem me visse realmente como esposa do seu melhor amigo.
Mesmo eu sendo a mãe do filho de Victor, para Givan, eu era apenas uma intrusa que havia esfriado um pouco a amizade entre ele e o seu melhor amigo.