capítulo 30📍

920 37 0
                                    

Victor 📍

Há um dia, quando Ariel resolveu dar o telefonema, ele não esperava terminar assassinado.
Quando a policial Patterson o interrogou, ele acreditou que fugir fosse à única solução.
Ele não queria ser preso por algo que não fez. Ele não havia matado ninguém, mas agora, depois de colher informações ali e aqui, ele já tinha quase certeza quem havia matado German, sua esposa, e o irmão dele.
Por que ele não havia levado a sério as suas desconfianças. Se tivesse levado a sério, não teria terminado com um tiro no peito.
Ariel procurou por um telefone público.
Antes procurou se certificar de que ninguém o observava, ou se havia alguém ao seu encalço.
O dia estava frio, e a blusa de frio com capuz foi uma ótima escolha, assim, ele ocultou boa parte do seu rosto, quando saiu para a rua.
-- Oi, sou eu.
-- Que bom que você ligou.
-- Presta atenção. Tenha cuidado. Eu tenho quase certeza quem foi que cometeu os assassinatos. Eu só me perguntava por quê! Mas agora, eu sei por que. Vingança!
-- V ai me dizer quem você acha que foi?
Ariel disse. Ele ficou quase meia hora ao telefone, revelando as suas suspeitas.
-- V ocê precisa desmascarar essa pessoa. A coisa vai ficar feia para o seu lado.
Ela vai fazer ficar feia. E eu nunca poderei voltar se a verdade não vier á tona.

Ariel não percebeu que assim, que se afastou do telefone publico alguém o seguiu.
A casa de três cômodos, e uma pequena varanda, em que Ariel estava, ficava em um bairro bem distante da cidade.
O aluguel já havia vencido e se dentro de dois dias, ele não pagasse,teria que desocupar o imóvel.
Até quando ele aguentaria aquilo? Se ele não se apresentasse a policia, e entregasse o verdadeiro culpado, a sua vida nunca voltaria ao normal.
Mas quem acreditaria nele?
Ninguém. Nunca iam acreditar nele.
A forte batida na porta, sobressaltou-o! Seria o proprietário da casa, novamente cobrando o aluguel?
A televisão estava ligada. Estava passando um programa de humor bem desagradável, que ele estava vendo, só para espantar o silêncio da casa.
Ele detestava morar naquela casa no meio do mato.
O controle da TV que estava em seu colo, ficou sobre o sofá e ele abriu a porta.
A surpresa estalou em seu rosto. Ele tentou fechar a porta, mas foi empurrado junto com ela bruscamente.
O disparo foi logo em seguida.
Ariel foi ao chão morrendo instantaneamente!

A moradora de rua que o ceo comprou 📍{Babictor}Onde histórias criam vida. Descubra agora