capítulo 14📍

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Barbara 📍

Senti que ia explodir de tanto prazer, e não disfarcei o gemido. Ele deslizava para dentro de mim, e lambia o lóbulo da minha orelha.
Eu me sentia a mercê dele, e fantasticamente mulher. Em seus braços eu me sentia feito uma gata no cio.
Ele me penetrava com força e vigor absoluto. O encaixe dos nossos corpos, tinha sido perfeito.
Seu pênis me preenchia inteiramente, fazendo-me sentir a sua glande bater no fundo do meu útero, enquanto ele socava com mais e mais força.
Não. Não era real. Era apenas um sonho, que eu passei a ter com victor, quase todas as noites, depois daquele dia na piscina.
Já fazia quase um mês que eu não o via. Aquela proposta louca da gente se casar, e eu dar um filho a ele, só para fazer o seu pai feliz antes de morrer, eu ainda não havia dado a resposta.
Eu não sabia o que fazer! De certa forma, a vida do meu pai estava em minhas mãos.
Casar, e engravidar para salvar a vida do meu pai. Depois que o pai de Victor morresse, a gente se separaria, eu teria que abrir mão do meu filho, ou filha.
Claro, eu poderia ver o meu filho quando quisesse, seria escrito no contrato, mas Nolan que ia criá-lo.
Em fim, eu sabia que era por causa disso, que ele estava me perseguindo.
Caso eu aceitasse, seria necessário eu fazer exame de fertilidade. E se eu não pudesse ter filhos, o casamento não aconteceria, e o meu pai morreria.
Se eu não aceitasse, meu pai morreria, e se eu aceitasse, e eu fosse estéril, ele também morreria.
Agora se eu aceitasse e não houvesse nenhum empecilho para eu engravidar, ele viveria.
A vida do meu pai estava em minhas mãos.
Eu teria que abrir mão de um filho, que ainda não existia para salvar a vida do meu pai.
De certa forma, victor estava realmente me comprando.

Victor me deu dois meses para pensar. Ele alugou um pequeno aparamento para mim, meu pai, e meus irmãos morarmos.
Meu pai é claro não sabia da proposta. E se soubesse já teria dito não a victor, em meu nome.
Ele preferia a morte do, que me vender, para ter a sua vida saudável de volta.
Eu já estava trabalhando na Tecelagem Ramagem servindo cafezinho. Eu falava só o que era preciso, entrava e sai da empresa sem conversar com ninguém.
Eu batia na porta da sala de Nolan, pedia licença e servia-lhe o café, sem nenhum de nós dizermos, nada um para o outro.
Mas ele me observava com os seus belos olhos, e eu tremia por dentro diante daquele homem.
Eu desejava victor Ramagem, e descobri que já o amava. Só por descobrir que o amava, já era motivo suficiente para não aceitar a sua proposta.
Pois depois, quando a gente se separasse, eu só não ficaria sem o meu filho, mas também com o coração despedaçado.
Victor Ramagem não era homem de ficar preso somente a uma mulher, ele não era homem para casamento. Se não fosse a doença do pai dele, seus planos era nunca se casar.

Mas victor me ignorou somente na primeira semana em que comecei a trabalhar na empresa, depois, ele ficou atrevido. Me, pegava pela cintura, beijava as minhas costas, meu pescoço.
Faltavam dois dias para completar o prazo que ele havia me dado, quando, ele voltou a tocar no assunto.
Eu tinha acabado de servir o café a ele, e já ia me retirar com a bandeja, quando ele falou.
-- E então? Já pensou na proposta?
-- V ocê me deu dois meses. Ainda faltam dois dias. – Respondi virando-me para ele com a bandeja em mãos, pois já tinha lhe dado às costas para me retirar.
Ele delicadamente saiu de trás de sua mesa, e com uma agilidade máscula tirou a bandeja de minhas mãos, e colocou sobre a sua mesa.
Eu senti todo o meu corpo esmorecer, quando ele chegou perto de mim.
-- Lembre-se. Estaremos ajudando um ao outro. Não vai ser nenhum sacrifício ficarmos casados durante cinco anos. V ocê é bonita, linda, atraente, eu sinto desejo por você e você sente por mim. Não adiante negar que não me deseja, eu sei que deseja.
-- V ocê é muito convencido. – Eu não pude deixar de provocá-lo.
Mas ao invés do meu comentário irrita-lo, divertiu-o mais ainda, pois ele deu o sorriso mais safado da face da terra.
-- V amos aproveitar esses cinco anos, Kiara, você me, da prazer, e eu te dou prazer!
Victor não era traficante de mulheres, mas devia ser de órgãos, pois havia roubado o meu coração.
Eu seria a mais prejudicada se me casasse com ele. Eu, era uma completa idiota por estar amando aquele homem.
Ele chegou o rosto bem perto do meu, sua expressão era risonha e ao mesmo tempo cafajeste.
Victor sabia como conduzir com perfeição uma sedução.
Victor me pegou de um jeito que mesmo doendo, eu não queria que ele me soltasse. Victor era a mistura de macho alfa, com príncipe.

Másculo e voraz, ele era aquele tipo de homem que podia te virar do avesso e ao mesmo tempo pode ser cuidadoso e carinhoso.
Enfim, eu estava completamente envolvida com Victor, mas recusava a aceitar.
As mãos grandes de Victor, me pegou pela cintura, e me puxou para beijar a minha boca. Ele enfiou sua língua em minha boca, me fazendo tremer por inteira, e o calor se espalhar por entre as minhas pernas.
Senti o gosto do café em sua boca, o café que eu havia servido minutos antes.
Enquanto ele me beijava, eu dizia para mim mesma, que eu era uma idiota, por ter caído na sua trama de sedução.
Ele me beijou por inteiro, ali em sua sala, na tecelagem. O meu medo era que Vânia entrasse, e nos pegasse, naquele momento de total intimidade. Vânia já não me suportava, e se soubesse, que bastava eu dizer sim, e eu me tornaria esposa do CEO daquela empresa, ela me odiaria mais ainda.
Mesmo que fosse só por cinco anos, podia ser os melhores cinco anos de minha vida.
Ele desceu seus lábios másculos até os meus seios, e com um gemido, começou a beijar um a um. Ele metia a boca, a língua, os dentes, deixando a sua marca.

Sua boca se fechava em torno dos meus mamilos, e ele os sugava com maestria.
Eu já gemia. Percebi que já gemia, feito uma safada, desesperada para dar para aquele macho alfa, misturado com príncipe.
Fuja, Barbara! Fuja desse homem! V ocê será para ele, apenas uma reprodutora, nada mais. Eu dizia para mim mesma, essas palavras.
Mas eu não queria fugir, eu estava presa na sedução daquele homem, que tinha sido encantador por me ajudar, mas ao mesmo tempo perverso por aproveitar da doença do meu pai.
Meu pai não podia morrer. Meus irmãos, tinham ficado sem a minha mãe, pois até aquele momento, não tínhamos nenhuma notícia dela, e eles também não podiam ficar sem o pai.
Eu me venderia ao Victor, eu me casaria com ele. Não importava se eu estava entrando em uma barca furada, pois no meio de tudo isso, só eu sairia de coração partido.
Eu o amava, eu o queria! Seus beijos, suas carícias, o fogo que vinha do seu corpo, me fez decidir, aceitar a sua proposta.
Ora eu dizia para mim mesma que aceitaria a me casar com ele, para salvar a vida do meu pai, ora, era porque, também eu o amava, o desejava.
Eu nunca tinha feito sexo em minha vida, ou, seja ele levaria a minha virgindade como brinde.
Talvez fosse o momento, o momento da virgem que era virgem, deixar de ser virgem.
Não havia mais sentindo, eu me fazer de difícil e fingir que não o desejava. Sim, eu o desejava.

Mas ali na Tecelagem, em sua sala? A qualquer momento, alguém podia abrir aquela porta e nos surpreender.
Mas como se lesse os meus pensamentos, Nolan, me tirou dos seus braços, se afastou e foi até a porta trancando-a.
O sorriso que ele tinha no rosto era de safado, ele tinha plena certeza que havia me vencido.
Fuja, barbara!
Aproveita, Barbara!
Fuja!
Aproveita! O homem é másculo, sensual, ele quer você! Qualquer mulher daria tudo para estar em seu lugar, nos braços desse homem!
Não fuja!
Fuja!

A moradora de rua que o ceo comprou 📍{Babictor}Onde histórias criam vida. Descubra agora