Call Out My Name (Drarry +18)

I

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🌈⃝⃒⃤  Olá meus amores, fiquem com o primeiro capítulo dessa fic que vai te fazer ficar muito puto, chorar, ficar boiola, e ligar para o seu psicólogo.

Para quem não conhece, tem mais duas fics no meu perfil: "Always" e "Recomeço Imperfeito", sempre haverão passagens delas no final dos capítulos. E mais duas estão por vir, postarei prólogo para deixarem na biblioteca: os nomes são "Armagedom" e "Por nossos filhos".

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(We found each other)
Nós nos achamos...

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Por Harry Potter

"Eu não estava pronto para vê-lo de novo. Nunca estaria pronto para vê-lo de novo", Malfoy perdeu todo o sorriso quando me viu, e eu me perdi dentro de mim mesmo. Pansy não entendeu o porquê, mas quando notou, eu já não estava mais ao seu lado.

Minhas pernas funcionaram sozinhas, o som que antes me deixava surdo agora acometia meus tímpanos com brutalidade em uníssono com o sangue pulsando. O Purgatório ficou pequeno demais para nós dois. "Harry?", Ginny me chamou, mas ela que achasse outro para lhe ajudar. Agora eu precisava sair dali.

A rua de trás tinha bares displicentes em sua calçada, era suja e mal cheirosa, contudo, ninguém iria procurar por Harry James Potter ali. Ainda atordoado com a imagem daquela vadia platinada e seu sorriso belíssimo me sentei com força em um banco qualquer e esperei. A noite estava estrelada acima da minha cabeça.

Mas eu odiava estrelas, e suas malditas constelações.

— O que vai querer? — uma garçonete de cabelo raspado e piercing na orelha colocou as mãos na mesa e sorriu para mim — FireWhsky ou Tequila Cósmica?

— Os dois, e me dê uma dose de pó roxo. — da manda tirei o cartão preto, sem limite, vinculado em todo o dinheiro que havia ganhado trabalhando com meu pai.

Por um segundo, me peguei pensando em como ele iria se sentir se soubesse que eu estava gastando com drogas e bebidas, mas se James tomasse conhecimento dos motivos que me levaram a isso... Não! Papai não poderia, nunca.

A garçonete passou o cartão na maquininha e a transação foi autorizada, com um aceno de varinha colocou em minha frente um copo de Whisky, uma pequena dose de algo preto com mini estrelas alucinógenas (tequila cósmica) e três carreiras de pó roxo com um canudinho ao lado. Eu sabia que não poderia nunca usar drogas assim, à luz da Lua. Pois Rita Skeeter estaria a espreita, como sempre.

Mas os olhos dele... sempre me vigiando.

Tomei a dose de Tequila.

O cheiro dele, impregnado em mim.

O Whisky desceu rasgando.

A maciez das suas mentiras que me jogaram nesse mundo de devassidão e desalento, sozinho, como um vadio desamparado e abandonado pelo próprio coração, coração esse que aquele vagabundo levou com ele.

As três carreiras de drogas sumiram, meu nariz ardeu e elas fizeram efeito rapidamente, eu fiquei ali, em estado comatoso e automático, gastando milhas e milhas de galões infinitos com isso. "Ele..."

Apaguei deitado na calçada, só sei disso porque foi lá que uma cabeleira ruiva me acordou. O dia estava chuvoso, eu ouvia a água batendo com violência na marquise, mas as gotas não batiam em meu rosto. Abri os olhos e vi Ronald Weasley segurando um guarda chuva, sentado ao meu lado.