"XVIII"

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🌈⃝⃒⃤  Olá meus amores, espero que gostem! Provavelmente a cena da luta vai ficar mais focada no duelo entre Voldemort e Harry, mas para que não fique tão em branco o que acontece em volta, imaginem aquelas cenas de filme em que tudo em volta do duelo principal em segundo plano e câmera lenta.

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(I want you to stay
I want you to stay even though you don't want me)

Eu quero que você fique
Eu quero que você fique mesmo que você não me queira

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Narrador

Nada nunca iria se comparar aos gritos que Harry estava dando naquele momento, ele se agarrou ao corpo morto do marido e berrou em desespero, querendo que aquilo fosse um terrível pesadelo... mas não era. A dor que Harry estava sentindo naquele momento era a mais cruel prova de que tudo era real. Desde o seu recente casamento à morte...

Era tudo real, e doía demais.

Harry ficou ali por alguns minutos até sua mente atribulada perceber que Draco não poderia ser morto pelo comensal desmaiado no chão. Então notou que não estava sozinho.

Aguçou os ouvidos e sentiu cheiro de cigarro e bebida vindos do Leste.

— Te achei — rugiu tomado pelo ódio, pegou a varinha agora em seu alcance e ordenou a maldição da tortura em direção a quem quer que fosse aquele comensal.

Os gritos de agonia encheram sua mente de satisfação, Harry sequer deu-se ao trabalho de olhar para trás, apenas o torturou por vinte minutos e depois jogou seu corpo no meio da clareira. O desarmou e pegou Draco nos braços, seu corpo mole tinha cheiro de flor, e Harry murmurou um feitiço de preservação.

— O que fará... agora sem o seu eleito de prata? — balbuciou o comensal, Harry o olhou e em seguida desaparatou sem dizer nada para a mansão dos Malfoy.

Ele pensou que seus pais iriam querer enterrá-lo, então deitou Draco no sofá e o deixou descansando. O comensal até tentou mas Harry o pegou na maldição novamente por mais meia hora, e foi tão cruel que tirou o comensal do chão, enquanto se armava com o rosto afogado em lágrimas secas ele só conseguia pensar que Draco morreu porque o amou.

E Harry iria amar e morrer, essa luta seria sua última.

Ele terminou de armar-se e segurou com força o braço esquerdo do comensal que arquejou de dor.

— Chame-o — ordenou com os caninos aparecendo.

— Não. — ele disse duro e gritou de dor pois Harry pisou em sua perna quebrando a mesma em dois lugares — Ok, eu chamo.

A marca negra se mexeu, Voldemort estava a caminho.

Harry executou o comensal com tantas porradas que o chão ficou cheio de sangue espesso. Ele se preocupou em limpar tudo e botar o corpo para queimar, para que Narcisa não tivesse que ver aquilo e para manter o respeito.

Ele se aproximou do corpo inerte de seu amado e colocou as mãos acima da barriga em sinal de respeito para que ele descansasse. O condado começou a tremer, a casa teve suas estruturas reforçadas pois Harry não queria que nada caíssem em cima de seu marido.

Uma fumaça preta encheu as ruas, Harry podia ver pelas janelas. Então, ele deu uma última olhada em Draco, e o deixou ali em paz.

A luta no condado parecia ter sido pintada de sangue, o batalhão dos aurores liderados por Kingsley e Ronald já não tinha de onde tirar armamentos, nem forças... a Armada perdeu alunos, professores, até mesmo Sibila saiu de seu casebre para lutar jogando bolas de cristais nos comensais que ousavam tocar em seus alunos.

Call Out My Name (Drarry +18)Onde histórias criam vida. Descubra agora