"III"

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🌈⃝⃒⃤  Olá meus anjos, espero que gostem!

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(You gave me comfort)
Você me deu conforto

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Por Harry Potter

Ao chegar em casa, atordoado e cheio de questionamentos intermináveis, caminhei lentamente para o banheiro e me coloquei debaixo da água gelada. Para acordar meus nervos em frangalhos e colocá-los em seus lugares. Saí de lá em direção a cozinha, a forma... a forma como meu pai ficou quieto durante todo o trajeto me mostrava que ele sabia de alguma coisa e teria que me dizer.

Se não quisesse que eu descobrisse da forma mais difícil: que era sozinho.

— Harry, quer comer alguma coisa? — ouvi a voz de mamãe tocar meus tímpanos, só então percebi que minha marcha havia chegado até a cozinha — Querido, você está pálido. O que foi?

Com a garganta querendo gritar de medo e desespero, engoli seco meu pranto e olhei para ela, em seguida disse: — Eu sou o eleito?

Meu pai colocou a mão no cabelo e parecia ter começado a porra de uma reza, mamãe mordeu a boca e seus olhos se encheram de lágrimas. Meu coração parou naquele momento, as coisas na casa começaram a tremer, uma crise de ansiedade acompanhada de descontrole mágico se acendeu tão rápido quanto fogo em gasolina e em seguida minhas pernas cederam, eu fui ao chão.

"Eleito..."

(...)

Uma vez que eles me explicaram sobre a profecia, depois que recobrei a consciência, fiquei estagnado na cadeira, vendo o sol de meio dia se estender sob todo condado mágico. Minhas mãos tremiam descontroladamente, mas eu tinha que ir buscar a profecia. Contudo, nem conseguia ficar de pé.

Mirei meus pais um segundo, tão nervosos quanto eu.

Eles já tinham sobrevivido a primeira guerra, derrotaram Grindelwald ao lado de Albus Dumbledore, Newt Scamander e Tina Goldstein, perderam suas famílias no processo, e se eu pudesse impedir que uma segunda guerra bruxa ocorresse na mesma proporção que a primeira, então, eu faria.

Com uma força que não sei exatamente de onde tirei, levantei-me da cadeira e caminhei até eles. Juntei mamãe em meu peito e dei um beijo em sua testa. Depois, um abraço no meu pai que disse muito mais que mil palavras.

E, ignorando até a parte mais desagradável - a de que que Draco Malfoy era o eleito de prata - decidi ir buscar a profecia.

Vesti minhas roupas, sem escolher conjuntos como sempre fazia e fui até a moto que meu padrinho me deu, ainda aturdido com tudo isso dei a partida e saí fazendo rastro no asfalto molhado. Eu sabia onde as profecias do mundo mágico se escondiam: no casébre da velha Sibila.

Ela me assustava, é sério.

Com o sol batendo forte na minha moleira, fiquei ali, estagnado na frente do lugar por um bom tempo. Me perguntei porque ela não abriu a porta se sabia com toda certeza que eu estava em sua soleira, mas ante que pudesse bater na porta, o barulho de um R8 ecoou na rua deserta.

Olhei por cima do ombro e vi aquela escultura de carro ser estacionada e dela descer um vadio loiro com os olhos vermelhos de tanto chorar e os cabelos um pouco bagunçados. Minhas pernas tremeram ao vê-lo olhar diretamente para mim, e me voltei à porta velha de madeira já mofada assim que ele parou dois passos atrás de meu corpo.

Call Out My Name (Drarry +18)Onde histórias criam vida. Descubra agora