Call Out My Name (Drarry +18)

"Epilogo"

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🌈⃝⃒⃤  Olá meus amores, espero que tenham gostado, tem surpresa pra vocês no final do capítulo!

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(Girl, why can't you wait?
Girl, why can't you wait 'til I fall out of love?)

Garota, por que você não pode esperar?
Garota, por que você não pode esperar até eu me desapaixonar?

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Por Harry Potter

Depois de uma festa que demorou muitas horas para acabar, Draco e eu caminhamos pela nova Avenida Treze, repaginada e redecorada para sinalizar o término da guerra. Nossos sorvetes haviam acabado, e nós íamos felizes até minha casa para poder nos deitar e dormir, usamos uma entrada alternativa e passamos por um beco. De repente Draco parou de caminhar e pegou algo no chão.

— O que é isso? — perguntei retornando para perto dele e vendo que em sua mão havia um artefato que parecia um vira tempo, mas era feito de prata — Que lindo.

— Alguém deve estar louco atrás disso, vamos levar pra delegacia mais tarde. — Draco o colocou no bolso e voltamos a caminhar para casa.

O dia estava raiando, calculei que era por volta de seis e meia da manhã, e nós estávamos voltando pois Andrômda pediu que ficássemos com o Teddy para que ela pudesse viajar já que Sirius e Remus foram para a confederação mundial dos bruxos junto com meus pais.

Assim que chegamos em casa, ela estava com suas malas prontas fazendo Teddy dormir, nos despedimos e fomos para a cama, colocamos ele em nosso meio e deixamos que nossos corpos descansassem. Era sempre tão bom dormir com um bebê em nosso meio. Porque quando Teddy estava perto do Draco ele assumia seus traços e ficava loiro.

— Tão fofinhos... — sussurrei deixando meu sono ser levado e regido por uma visão de futuro que me deixava muito bobo.

Horas depois, meus olhos se abriram com calma e um sorriso bobo apareceu nos meus lábios quando vi que Draco ainda estava ressonando tranquilamente de barriga para cima enquanto a luz do pôr do sol tocava seu corpo perfeito. "Nossa...", passei a mão na cama e percebi que nosso meio estava livre, Teddy já não estava mais ali.

Franzi o cenho abrindo mais os olhos, olhei em volta mas não o vi e a porta estava entreaberta.

— Teddy? — chamei baixinho, ele não respondeu e eu me levantei subitamente ainda despertando do sono.

"Ele deve ter ido atrás de comida, coitado."

— Teddy, cadê você, filho? — fui até o corredor e senti um súbito arrepio, e um cheiro forte de cachorro molhado, meu corpo estava seco, eu não havia pego chuva hoje então não tinha como ser eu.

— Padinho — ouvi ele me chamar lá do andar debaixo, caminhei pelas escadas até lá e assim que coloquei os pés na sala de jantar vi a cena mais impressionantemente assustadora possível — Olha, um tigue.

— Puta merda. — falei arregalando os olhos ao ver um tigre branco enorme com olhos azuis, acompanhando Teddy como se fosse a porra de um bichinho de estimação — Teddy... não se mexe.

— Padinho, ele faz "roar" — Teddy imitou o rugido do tigre achando que seria divertido.

Minhas mãos trêmulas caminharam pelas pernas, e aquele foi um belo momento para eu estar armado apenas com a varinha. Olhei nos olhos daquele tigre e me senti estranhamente preso em algo que era familiar e percebi que não havia resquício de maldade felina, ele parecia confuso. Mas confuso ou não, ele ainda era a porra de um tigre.