Capítulo 18

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RODOLFFO

Juliette e eu fomos na clínica e ela foi fazer o exame dela e eu fiquei do lado de  fora esperando para ser chamado para eu fazer a minha parte em outra sala. Enquanto eu estou esperando, a médica que está atendendo ela vem até mim e pede que eu entre em sua sala e vai até a sala onde os homens estão entrando. Eu entro e espero pra ver o que ela quer. Várias coisas passam por minha cabeça e a que mais me assusta é a possibilidade da Juliette não poder engravidar. Por que eu não pensei nisso antes? Isso me assusta, pois eu não poderia cumprir a exigência do meu pai e a Iza ficaria muito a minha frente e ela ficaria com a empresa.

Quando a Juliette volta, eu pergunto. Ela responde com raiva, mas como não entendo dessas coisas, ela está chorando, mas mesmo assim me dá uns foras. Até que a médica volta nos explica tudo, mas eu só consigo pensar na possibilidade dela não estar grávida e ter que esperar até mês que vem pra tentar de novo, aí tudo poderia estar perdido de fato. Quando ela no carro me fala que pode ser que não tenhamos nenhum, mas há a possibilidade de termos três, ambas as possibilidades me deixam atônico, ou nada ou muito.

O clima não estava tão bom no apartamento nesse final de semana, eu estava pensativo de um lado e ela pensativa do outro, nenhum de nós queria falar muito sobre esse assunto mas, sabe, eu já estou começando a admirar a Juliette pelo jeito dela, ela é uma mulher forte e nada abate ela, ela recebeu essa notícia e não aparenta nenhuma preocupação, parece até que gostaria de ter três crianças. Ela me contou sobre o que ela passou na não daquele canalha, como ele teve coragem de fazer isso com ela? E ainda fazer ela passar por essa humilhação, tudo bem que eu não sou nenhum santo, mas nunca expus uma mulher e nem as trai com suas amigas, por isso, ela é assim, resistente a nós termos um caso sexual, não sei onde o tal fulano viu que a Juliette transa mal, ela é ótima, eu estou doidinho pra repetir a dose, mas ela está dura na queda, agora então que minhas sementinhas fertilizaram três óvulos dela, ela deve está querendo me matar, pelo menos minhas sementinhas são danadas. Mas então, acho que eu não vou mais insistir pra transarmos, se ela quiser, ela que peça, vou deixar ela louca.

Chegou segunda e vamos novamente para a clínica e cá estamos esperando na sala de espera, decido fazer algo que vai nos deixar mais corajosos nessa nova etapa, seja ela qual for, coloco minha mão sobre a mão dela e seguro, ela faz menção em tirar, mas eu a seguro e entrelaço nossos dedos e falo:

- Ju, precisamos estar unidos pra que tudo dê certo. – ela parece relaxar e sorri de lado e abaixa a cabeça. Pouco tempo depois a doutora nos chama. Sento e ela pede que a Ju coloque o roupão para fazer o exame, ela vai ao banheiro e não muito tempo, ela sai com o roupão, a doutora pede que eu fique do lado da Ju e faço o mesmo, seguro em sua mão que está repousada em cima da sua barriga, a Ju levanta suas pernas e coloca num trem que deixa ela toda arreganhada, nas novelas os exames de e grávidas é diferente, não é na barriga não esse trem? Quando vejo ela pegar um aparelho fino e ir em direção da vagina dela, eu me assusto e sinto um pequeno aperto na minha mão e vejo a careta de incômodo da Ju, agora que a ficha me cai e vejo por tudo que ela está passando para que eu consiga meus objetivos na empresa.

Sinto uma pequena lágrima cair, essa mulher está passando por essas coisas para que eu consiga ser o sucessor de meu pai, mas eu estou usando ela e ela está aceitando tudo sem nem reclamar de nada e ainda por cima, no final ela terá comprometido toda sua vida a cuidar de outra vida.

Olho pra Juliette deitada nessa maca de uma clínica, se submetendo a processos cansativos e incômodos por minha causa, eu decido fazer essa mulher feliz, pelo tempo que ela estiver comigo, eu farei ela feliz.

- Parabéns casal! Houve sim a fixação de dois embriões que estão se desenvolvendo bem, eles serão gêmeos bi vitelinos. Agora o que precisamos é acompanhar essa gravidez e fazer o pré natal e acompanhar esse desenvolvimento, principalmente nesses três primeiros meses, pois sempre há um risco maior de aborto. – Eu estou muito feliz, afinal, estou prestes a conseguir o que eu quero. Esses bebês se Deus quiser nascerão, não é que nem o outro que aquela doida fez o favor de tirar, eu cuidarei da Ju durante toda gravidez. Vejo que a Ju está chorando, ela vai trocar de roupa e quando ela volta, a médica nos dá instruções e uma receita com as vitaminas e remédios.

Quando estamos no carro eu falo para a Ju:

- Ju, eu estou muito feliz.

- Sei, você conseguirá o que tanto quer.

- Sim, mas a ficha me caiu e estou disposto a participar de tudo e cuidar de vocês.

- É o mínimo também né.

- Sim, jurei pra mim que esses filhos meus irão nascer.

- Como assim?

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