Capítulo 23

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Alerta 🔥🔥🔥

RODOLFFO

A festa continuou bem, ficamos sentados na mesa do André e sua equipe, conversamos animadamente, pois eu queria que a Juliette esquecesse daquele crápula que tanto a fez sofrer. Olhando pelo salão  pude ver que ele continua na festa, junto com seu pai e alguns empregados da Rios Publicidade que trabalham diretamente com eles. Meu pai e o Fábio revezam nos eventos sociais da empresa, pois eles já estão querendo parar de trabalhar e querem que seus filhos já vão se enturmando nos negócios, por isso, muitas vezes nos encontramos.
Felipe está a mesa junto com o pai dele, e não para de nos olhar, por isso, decido fazer uma ceninha junto com Juliette,  minha linda esposa. Chego perto do rosto dela e deposito um beijo, ela se assusta, passo uma mão por seu rosto e beijo o lóbulo de sua orelha e lhe faço entrar no meu jogo. Vejo que ela está receptiva as minhas carícias. Será que ela está pensando o mesmo que eu de esfregar nosso casamento na cara daquele infeliz? Não importa, eu estou conseguindo. Como ela está cheirosa, continuo a beijando, dessa vez em sua boca, como ela beija bem, nossas bocas já estão tão enturmadas que já conheço cada parte dessa mulher, mesmo só a tendo acariciado só por uma noite, minha mão vai descendo e chego a sua cintura e a aperto, não estou aguentando as carícias que ela me faz em minha nuca, eu já estou ficando louco só com o toque dela, separo nosso beijo, ela está com os lábios bem vermelhos do batom, eu também devo estar parecendo o coringa. Eu dou um meio sorriso e ela retribui.
- Por você fez isso Rodolffo? Você viu alguém que precise acreditar que estamos casados de verdade?
- Não,  me deu vontade só.  – falo e pisco um olho pra ela. – Agora vamos dançar.  – levanto e estendo a mão pra ela.
- Mas eu não sei dançar.
- Vamos, eu te ensino.  – ela segura a minha mão e vamos até a pista de dança.
A música mudou para uma mais lenta assim que chegamos na pista. Dessa forma, colo meu corpo ao dela e a conduzo no ritmo da música.  Sinto seu perfume floral me embriagar, não sei o que essa mulher está me fazendo, só sei que gosto do que sinto. Eu estou de olhos fechados, sentindo a música e sentindo cada pedaço desse corpo feminino em minha posse, beijo seu pescoço e a sinto estremecer em meu braço,  sinto que está tão nervosa e envolta nesse momento  tanto quanto eu, então decido falar:
- Ju, acho que estou me apaixonando por você.
- É o quê? – e se separa de mim.
- Calma, não se estressa. Eu só disse o que sinto.
- Você bebeu demais, é isso.
- Não Ju, vamos conversar em casa?
- Eu não quero saber Rodolffo,  não quero passar por tudo que passei de novo.
- Isso não vai acontecer,  eu te juro, só me prometa que vamos conversar?
Ela não me respondeu e saiu andando de volta a mesa. Sentei ao seu lado e lhe abracei, ela fez menção de sair, mas eu não deixei.
Ficamos mais um tempo na festa, pois o vice presidente nacional da Avon decidiu discursar sobre o sucesso da campanha  e nos agradeceu pela parceria,  como teremos mais dez meses pelo menos de contrato com a empresa, ele disse que devido ao sucesso, pretende estender o contrato,  mas que isso será mais pra frente, agradeceu o André pelo excelente trabalho, eu tenho que concordar e também a garota propaganda,  no caso, a Ju, pois a imagem dela estava sendo comentada e até mesmo disputada no meio publicitário,  e como a Avon foi o primeiro trabalho dela, muitos não cansam de querer saber dela. Isso me dá um pouco de ciúme, eu não quero que ela entre nesse meio, só tem abutres prontos para dar o bote na carne fresca.
Enfim, a festa termina, nós já estamos indo embora, Juliette nem me olha, só vai olhando pela janela. Chegamos em casa, então vou logo falando:
- Ju, vamos conversar? Quero que você saiba que eu não queria, mas aconteceu.  Quero que saiba que eu não estou brincando com você,  sinto algo diferente por você,  não sei explicar,  fui convivendo com você esses meses, te entendendo,  me aproximando de você,  te conhecendo melhor, não sei em que momento comecei a sentir isso.
- Mas Rodolffo,  nós temos um contrato,  você é um homem que não assume compromisso,  e olha, eu até te entendo,  devido a sua decepção no amor, agora você está querendo me dizer que está apaixonado por mim, assim, do nada.
- Como assim do nada?  Juliette, nós estamos nos conhecendo melhor, eu estou vendo a mulher interessante que você é, a mulher linda e inteligente, a mulher que não se deixa levar por nada, a mulher forte e que luta pela família,  família essa que nós já temos a caminho, e por mim, esquecemos esse contrato,  vamos Ju,  me dê uma chance... – não sei se ela está percebendo que estou chegando perto dela, mas não me impede. – vamos dar uma chance pra nossa família,  pense nesses bebês – eu já estou bem próximo dela, passo uma mão em seu rosto e deslizo até sua nuca, coloco meu dedos entre seus cabelos. – Vamos Ju,  não negue que também me deseja, diga... – passo meu nariz por toda a extensão de seu pescoço, sinto ela estremecer. Acaricio sua cintura, até chego em seu seio e o seguro por cima de seu vestido,  como estou louco para tirá-lo, eu a beijo, um beijo quente e sedento, grudo, se é que ainda é possível,  seu corpo ao meu. Paro o beijo e vou até seu ouvido e falo:
- Fala o que você quer Ju, me peça o que você quer que eu farei.
Continuo os beijos pelo seu pescoço, eu estou louco pra continuar, mas se ela não quiser eu terei que respeitar e tomar um banho muito, mas muito gelado. Mordo a pontinha de sua orelha e pergunto novamente.
- Só farei o que me permitir, por isso, fale Ju, o que você quer?
- Que...ro você. – ela não precisa falar duas vezes, pego ela no colo e subo para meu quarto, agora, será nosso quarto. Coloco ela no chão, a beijo sedento, como um peregrino no deserto que precisa de água, deslizo minha mão pelas suas costas até chegar no fecho do seu vestido, quando eu abro todo, o vestido desliza por todo seu corpo até o chão,  fico admirando seu corpo curvilíneo por alguns segundos,  seus seios estão livres de qualquer pano, vou em direção a um deles e o lambo e chupo como um bebê faminto, escuto um gemido dela, ela me empurra e eu congelo na hora, será que ela desistiu? Não acredito nisso, já estou a ponto de protestar, quando ela vem com sua mão em direção do meu paletó,  o arrasta pelos meus braços, eu vou desesperado tirando minha gravata e ela me para quando estou prestes a desabotoar minha camisa. Ela vai desabotoando um por um, e cada botão aberto é um beijo que ela deposita em meu peito, minha nossa, ela termina de abrir minha camisa e a tira.
Ela tira meu cinto e abre minha calça e a tira junto com a cueca, meu amigo salta livre na direção dela, vejo ela molhando os lábios, meu Deus, que lábios e me abocanha, eu jogo minha cabeça pra trás e gemo com o prazer que ela está me dando, é uma sensação incrível, seguro seu cabelo num rabo de cavalo, e é como um fogo que me sobe a cada masturbada e chupada que ela me dá, quando sinto que estou chegando lá,  eu a seguro, lhe puxo de volta a minha altura, lhe dou um selinho e lhe jogo na cama, pego em cada lado de sua calcinha e a retiro olho cada pedaço dessa mulher linda, ainda não entendo como ela conseguiu esconder tudo isso por muito tempo, mas hoje até agradeço.
Vou em direção da sua vagina e lambo seu centro de prazer, o que a faz se contorcer de prazer, como essa mulher é gostosa, colo dois dedos dentro dela e a sinto se contrair, quase chegando no seu ápice eu decido parar, ouço um som de repressão em meio aos gemidos. Subo até sua boca e lá deposito um beijo, depois outro, até que a beijo apaixonadamente:
- Sinta seu gosto, é o gosto mais incrível que já senti. – não deixo que ela me responda, volto a beijá-la e a penetro, sinto cada centímetro dela me acolhendo, começo um vai e vem, vejo ela se contorcer de prazer sob mim. Mas eu quero poder admirá-la, e mostrar pra ela que o quanto tenho pensado e que estou disposto a tê-la comigo de verdade. Troco de posição com ela, deixando ela por cima, ela parece gostar e começa a rebolar sobre mim, nessa posição consigo observar cada parte de seu corpo, seus seios fartos balançando e me convidando a tocá-los e é isso que faço, seguro os dois em minhas mãos,  sinto o peso deles, sento e abocanho um, mas ela não deixa e me joga na cama novamente, ela vem com seu rosto em minha direção, me dá um selinho, volta, coloca seu cabelo de lado, que visão incrível,  passo minha mão por ele, ela me impede e segura meus braços  a cama.
- Eu que digo o que pode fazer. – eu assinto.
Não sei se isso é possível,  mais meu pau parece que ficou mais duro com o comando dela. Ela vai quicando em mim num ritmo agoniante, quero poder tocá-la e não posso. Ela desce seu rosto até meu peito e lambe meus mamilos,  que sensação incrível. Enquanto ela lambe um deles, o cabelo dela vai roçando o outro me excitando. Ela me solta, deixando minhas mão livres, entendo que posso tocá-la, permito que ela fique sobre mim, quero ver cada feição dela enquanto chega no seu orgasmo. Ela continua quicando, joga sua cabeça pra trás,  mas não aguento, quero ter seu corpo junto ao meu, por isso, sento e a beijo, seguro em sua bunda e auxilio seus movimentos, no quarto só se ouve nossos gemidos, até que chegamos ao orgasmo juntos, ela joga sua cabeça pra trás e me dá livre acesso ao seu pescoço suado, eu o beijo, sinto seu gosto salgado, seu suor de prazer.
Eu a abraço, estamos sem forças pra nada, por isso, dormirmos assim, abraçadinhos.

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