Capítulo 38

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Me perdoem a demora, mas aí vai mais um capítulo, estamos entrando em reta final da fic😭. Boa leitura a vocês! Amo vocês!😍😘

JULIETTE

Estamos Rodolffo e eu encantados com nosso filho no colo e mamando pela primeira vez comigo, sinto ele tentando puxar o bico do meu seio, porém tem uma certa dificuldade,  mas logo consegue e sinto sua sucção,  me emociono na hora, embora a pressão dele em meu seio seja um pouco mais fraca, sinto que uma enorme felicidade por tê-lo em meus braços,  olho para Rodolffo e posso ver em seus olhos seu encantamento com a cena que está presenciando, nosso sonho ali.
Passam-se alguns minutos e nosso bebê já está quase pegando no sono, quando decido pedir ao Rodolffo pra ele me ajudar a colocar o Miguelzinho de pé em meu colo pra colocá-lo pra arrotar,  quando olho pra cima, olhando para o rosto do meu marido, vejo seu rosto sério e encarando o outro lado do vidro do berçário,  quando olho na direção na qual ele está olhando, não posso acreditar que a mãe dele teve  a cara de pau de vir até aqui pra nos importunar. Rodolffo levanta, eu seguro em seu braço e falo pra ele.

- Amor, calma. Ela é sua mãe apesar de tudo.

- Eu não permitir ela vir até aqui, quero saber o que ela veio fazer? Termina aí de dar mama a ele que eu já volto.

Ele saiu, eu continuo olhando pra ela,  que me encara de volta. Não sei o que ela veio fazer aqui, mas espero que não faça nada de ruim. Acalento mais meu filho em meus braços, do outro lado, vejo que Rodolffo chegou perto da mãe dele. Percebo que ele esta nervoso e querendo brigar com ela, mas depois de um tempo, vejo que eles saem andando e somem da minha vista. O que será que essa mulher quer aqui?

Depois de um tempo, uma enfermeira vem até mim e diz que meu bebê tem que voltar para a incubadora, o aperto um pouco mais sobre meu peito, como forma de lembrar o calor que seu corpinho me transmite, deixando uma lembrança até a próxima visita.

RODOLFFO

Não acredito que dona Vera teve a cara de pau de vir até aqui, quando vejo ela nos encarando, me sobe uma raiva, pois eu não queria que ela estivesse aqui vendo meus filhos, no qual ela fez tanto mal a mãe deles. Faço menção de levantar, mas a Ju me segura e me acalma mais com suas palavras.

Quando saio, depois de tirar toda aquela roupa de hospital, a vejo encarando a Ju com meu filho e logo falo.

- Quem foi que deixou você vir até aqui?! Já falei que não quero mais te ver na minha frente, ainda mais depois de tudo que me fez!

- Eu vim conversar com você.

- O que você quer agora? Já não basta tudo que me fez, não quero saber de nada, o que importa é que seu plano não deu certo e minha esposa está bem comigo.

- Quero justamente falar sobre isso, podemos ir pra outro lugar?

- Eu não quero ir a lugar nenhum com a senhora.

- Vamos até o café, vim em paz.

- Fique a senhora sabendo que nada que a senhora fizer ou falar vai me separar da Ju, não me importo mais com a sua opinião dona Vera.

- Está bem, só quero ter uma última palavrinha com você meu filho, vamos lá comigo?

Saio andando até o café sem nem esperar por ela, se ela está achando que vai me dobrar, ela está muito enganada, ela fez tudo isso por orgulho e soberba, deixarei ela falar o que quiser e pronto.

Chegamos ao café, ela pede um expresso e eu também, infelizmente temos o mesmo gosto.

- Filho, eu vim até aqui pra te pedir desculpas pelo que fiz, seu pai me falou o que a Sarah fez com você e com nosso neto, agora vejo até onde consegui ir. Me perdoa. – diz ela já com lágrimas nos olhos.

- Olha aqui dona Vera, a senhora brincou com minha vida e com a vida da minha mulher, se estou com ela é  porque eu gosto dela, não por capricho,  você não tem que se meter, se acontecesse de quebrar a cara, era a minha cara que ia quebrar, não a sua. Já sou um homem, adulto e independente, o máximo que você poderia fazer era me acolher caso precisasse, mas a senhora fez o quê? Armou contra minha mulher e contra mim, colocando a vida dos meus filhos, seus netos, em risco, quase perdi meu filho por isso. Você está vendo o que causou?

- Sim, e me arrependo, não queria fazer nenhum mal a ninguém. Trazer a Sarah de volta foi horrível...

- Foi mesmo. Você gostando ou não meu presente e meu futuro são a Juliette Freire Feitosa Rios, minha esposa, essa mulher que a senhora mencionou, faz parte do meu passado, que espero que fique por lá.

- Sim filho, já briguei com ela. Joguei umas verdades na cara dela. Como ela teve a coragem de tirar uma vida, um bebezinho que não tinha culpa nenhuma.  E por que você não nos contou sobre isso? Evitaria todo esse transtorno.

- Porque eu quis sofrer sozinho, é o meu direito. Mas você não tinha o direito que procurar minha ex pra me fazer separar da minha mulher, independente se terminamos bem ou mal, se terminamos, alguma coisa aconteceu, mas só cabia a nós.

- Me perdoa filho?

-  A senhora sabe que quem precisa te perdoar não sou só eu, mas a minha esposa, pois você fez mais mal a ela. Só te perdoarei se ela te perdoar.

- Sim, irei pedir perdão a ela também.

- Veja, eu não te peço que goste dela, o que é uma pena, mas o mínimo que ela merece é respeito, se não gosta dela, não fala com ela, não olha pra ela, não chega perto dela, mas deixa a gente viver nossa vida em paz. Se você fizer isso, você pode até conhecer as crianças,  ficar com elas, e poderá ser a avó que eles tanto precisam.

- Farei isso, meu filho, te mostrarei que eu consegui ver e me arrependi de verdade de tudo que fiz. Conversei com seu pai e ele me fez ver tudo. Você pode me levar até o quarto da minha nora para pedir perdão a ela?

- Só se me prometer que não vai fazer ela se alterar,  pois pode prejudicar meus filhos.

- Eu te prometo.

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