Capítulo 28

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RODOLFFO

Ontem foi um dia estressante e feliz, claro que terminou feliz com minha Bastiana, finalmente ela me aceitou como esposo de fato,  vou fazer por onde continuarmos assim. Também tive que cortar relações com minha família para conquistar isso.

Como é bom acordar ao lado e abraçado a Ju, em nosso quarto, já consigo imaginar que daqui a um tempo teremos dois molequinhos subindo aqui e fazendo a festa. Tento acordar ela com um beijo em seu cabelo, que cabelo que ela tem, grande e cheiroso. Ela nem se mexe, então decido fazer de um jeito mais prazeroso, desço minha mão por seu corpo, a aperto mais contra meu corpo, subo minha mão e paro no seu seio e começo a acaricia-lo, sinto ela despertar, sobe sua mão em meu peito e dá um gemido, desço minha mão para sua bunda, aperto e desço mais um pouco minha mão para a sua coxa que descansa sobre a minha e a puxo pra cima do meu amigo que já está acordado, pra que ela sinta o que me faz até mesmo dormindo, esfrego ela sobre ele e ela logo desperta, olha pra mim e eu a beijo, viro ela sobre a cama e fico por cima dela e a beijo sedento, separo do beijo, olho em seus olhos falo:

- Bom dia minha esposa. – e volto a beijá-la, desço o beijo pelo seu pescoço, tiro sua camisola e sigo beijando seu corpo, paro onde meus filhos estão, juro que consigo ver uma pequena elevação em sua barriga,  deposito dois beijinhos e falo pra eles:

- Oh filhos, o papai e a mamãe vão agitar um pouco a casinha de vocês, mas é porque a gente tem que comemorar o início da nossa família. Aguentem aí e fechem os ouvidinhos. - Ouço a risada da minha esposa.

- Como você é bobo.

- Tá,  vamos ao que interessa.

Arranco sua calcinha, como é gostosa essa minha Bastiana. A chupo no seu ponto mais pulsante, amo senti-la tremendo de prazer por mim, lambo e chupo sua vagina até vê-la gozar em minha boca, adoro ver sua entrega a mim, adoro sentir seu gosto. Subo até ela, lhe beijo e me posiciono entre as suas pernas e a penetro, sinto ser acolhido por ela tão bem, como se estivesse voltando pra casa, sinto seus apertos, tanto íntimos quando seus apertos em minhas costas, não só apertões, mas arranhões também a cada estocada minha, hora mais acelerada e horas mais calmas, pois nas mais calmas eu a beijava na boca, pescoço e seios, esses que estavam mais fartos e suculentos aos meus olhos. Por fim, chegamos aos nossos orgasmos. Continuamos ainda um tempo deitados abraçados nos recuperando da nossa atividade matinal.

Depois de um tempo, chegamos de mãos dadas à empresa, o que não fazíamos pois ela não queria, mas hoje ela permitiu. Sinto os olhares curiosos, mas não estou nem aí, que reparem em nossa felicidade. Entramos no elevador,  de longe vejo Caio e Israel vindo e seguro a porta pra eles, quando eles entram eu abraço Juliette, eles nos dão bom dia e nós respondemos. Eu sei o que o Caio deve estar pensando, já Israel é parceiro, pois me apoia no meu relacionamento com a Ju, já o Caio ainda não aceita muito bem a ideia dizendo que ela só aceitou ficar comigo por causa do meu dinheiro, eu briguei com ele por falar isso, ele não gostou e por isso nossa amizade não está muito bem.

Enfim, chegamos ao nosso andar, eu vou a minha sala deixar minhas coisas e volto para a recepção para que eu e Ju fôssemos até meu pai. Eu não quero ir falar com ele, mas a Ju me disse que é importante pra ver o que será de nós daqui pra frente, eu aceitei e estamos na frente da sala dele, bato na porta e escuto o “entra” dele.

- Oi filho, bom dia! Bom dia minha norinha – veio ele nos abraçando.  – sentem-se. - Nós nos sentamos e já vou logo perguntando.

- O que o senhor tanto quer falar com a gente, se for brigar comigo porque acabei com a reunião da família... – ele me corta.

- Não é nada disso. Quero lhe perguntar se é verdade que você está grávida Ju?

- Sim senhor Juarez.

- Ah que alegria!! Mas por que você só me contou isso ontem? Depois que brigou com todo mundo?

- Foi culpa minha senhor...

- Sem o senhor minha filha, sou seu sogro, avô do seu filho.

- Ok. Eu que pedir para que contássemos só quando eu estivesse com três meses, pois nesse período pode acontecer tanta coisa, não querendo que aconteça, mas uma gravidez de gêmeos sempre é uma surpresa.

- Ah que maravilha, ainda serão dois. Minha filha, eu te agradeço tanto por essa alegria, você está fazendo esse velho tão feliz. Fiquei feliz ontem sabendo da gravidez da minha filha e hoje ficarei feliz pelos seus filhos Rodolffo,  assim como fiquei quando soube que você estava a caminho e que eu seria pai pela primeira vez. Filho, ontem você falou aquelas coisas pra sua mãe, eu não gostei da forma que foi, você poderia ter conversado com ela civilizadamente.

- Eu sei pai, mas não me arrependo,  ela estava tratando muito mal a minha esposa e mãe dos meus filhos, na frente de toda a família,  então achei de bom tom responder na frente de todos também, a Ju pode não ser da alta sociedade carioca, mas ela merece respeito,  não só por ser uma pessoa, como também por agora fazer parte da família.

- Eu sei filho, já falei com sua mãe ontem e não irei mais tolerar essas coisas em minha casa, infelizmente não posso fazer ela gostar da Ju, mas o respeito ela terá em minha casa, isso eu garanto,  falei a ela que se ela não mudar as coisas com vocês e pedir desculpas a Juliette eu me separo dela.

- Não acredito nisso pai. Não quero que você obrigue ela a fazer o que ela não quer.

- Mas ela não tem que querer, eu não vou ficar longe do meu filho e netos por causa dela. Ela tem que aprender a respeitar os outros, eu não gosto do Arthur e não vivo falando na cara dele isso, sempre respeitei ele em minha casa ou em qualquer lugar.

- Mas então porque você aceita ele aqui na sua empresa?

- Porque eu não posso mandar na sua irmã, ela fez as escolhas dela, assim como você fez as suas e olha só, tenho a melhor nora possível. Ju, você conseguiu o impossível,  que era colocar o Rodolffo nos trilhos. E outra, o que te disse ontem sobre ser minha nora preferida também foi uma indireta para o Arthur. – nossa, meu pai está muito legal. Nós rimos do que ele falou e a Ju pergunta:

- Como assim ser também uma indireta pra ele? Você só falou de nora.

- Sim, mas minha intenção era dizer que você é minha preferida entre os companheiros de meus filhos. Ju, não sou bobo, você tem feito muito bem ao meu filho, já o Arthur não melhorou em nada a minha filha, ela só tem na cabeça o dinheiro e agora a empresa. Vocês não acham que eu não percebo as coisas?

- Eu sei pai, mas você vai entregar a empresa na mão deles?

- Infelizmente se o filho deles nascer primeiro sim, mas se meus netos gêmeos nascerem primeiro, a presidência é sua.

- Mas Juarez,  ela deve ter ficado grávida primeiro. O Rodolffo só falou aquilo por despeito.

- Sim minha querida, mas nós não sabemos o futuro,  e eu dei um ano pra eu ficar na presidência, e pretendo ficar até o final desse prazo, então, nada decidido. Mas então,  vocês aceitam ir lá em casa para a Vera pedir desculpas a você?

- Olha pai, fico feliz que o senhor tenha ficado do nosso lado, mas não estou afim de ver a mamãe agora não, o que ela falou também dói em mim, não gostei que ela ficou trazendo a Sarah pra conversa de novo, o senhor poderá ver seus netos a hora que quiser, traremos eles para a empresa, mas não vou deixar a Ju se submeter a mamãe de novo não, ela tá grávida poxa, não pode ficar se estressando.

- Amor, tudo bem, eu posso ir.

- Eu não quero, pelo menos não agora. – levanto e saio. Minha mãe tem que aprender que ela não pode me obrigar a fazer as coisas como ela quer, sei que ela só fará isso por causa do meu pai, não vai ser de coração. Não posso deixar que ela estresse a Ju,  eu prometi que cuidaria da minha família e assim farei. Até da minha própria mãe.

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