Starker- Amor Imprevisto

Funcionaria de casa

Peter

Acordo com uma movimentação perto de mim e alguns barulhos de bandeja. Abro os olhos e vejo uma enfermeira retirando os aparelhos de mim juntamente com o soro.

- Ah.. que bom que acordou. – diz simpática.- O senhor já recebeu alta.

- Mas que horas são..?- pergunto a vendo sair do quarto.

- Duas da tarde.- diz e fecha a porta.

Me levanto devagar e vou ao banheiro. São Vito.. dormi demais, devo estar mais saudável.

Saio e vou para o quarto. Visto uma cueca e calça que estavam dobradas em cima de um sofá. Mas na hora de por a blusa senti uma dor no braço me impedindo de continuar.

Tento mais uma vez e gemo de dor.

- Peter?- me viro e vejo Tony com um copinho de café na mão.- O que está fazendo?

- Tentando colocar a camisa mas não consigo!

- Claro que não amor...- entra no quarto e põe o copo em uma mesinha vindo me ajudar.- Passou a noite toda com uma agulha na veia, claro que vai doer. Vem deixa eu te ajudar.

Ele me coloca sentado de frente para ele e com cuidado levanta meus braços ouvindo meus resmungos de dor. Tony me veste a camisa calmamente.

Depois ele assina alguns documentos na recepção e fomos em direção ao carro que estava na frente do hospital.

- Bom tarde Peter, se sente melhor?- pergunta Happy quando Tony fecha a porta.

- Me sinto bem melhor que ontem.

- Mas não esqueça que ainda precisa tomar alguns remédios durante três dias.- avisa Stark e reviro os olhos descansando a cabeça no ombro dele

- Vamos para a mansão, que a Lizzy fez um almoço maravilhoso e leve.- diz Happy partindo com o carro.

∑

- Não tia.. eu to bem é sério!- digo pondo a mão na testa.

- Eu já entendi, estou perguntando se precisa de alguma coisa ou se vai voltar pra casa.

- Não vou voltar, acho melhor não ficar sozinho. Nossos vizinho são todos de terceira idade.

- Tem razão. Então fique ai, sei que Tony vai cuidar bem de você. Se precisar de algo me ligue. Tá? Te amo, se cuida.

- Também te amo. Beijo..- desligo o celular e caio para trás me deitando na cama.

Fico refletindo sobre mim e o Tony. Amantes...

Metade de mim está pulando de alegria, a outra pede para sair disso o mais rápido possível pois ele está me usando.

Já vai dar seis horas. Levanto e saio do quarto para pegar um copo de agua para tomar o comprimido em minha mão.

- Oi tio Pete!- me viro e vejo Morgan sentada no balcão.

- Oi Mog, como você tá?

- Acho que eu quem deveria perguntar isso né?- rimos.

- Eu estou bem. Só preciso tomar alguns comprimidos por alguns dias..

- Meu pai fez uma sopa. É a única comida dele que não tem gosto de asfalto.- desce e pega uma panela media na geladeira, não me aguento e gargalho.

Esquento a comida no micro ondas e vamos pra a sala comer no sofá e ver desenhos.

Morgan comeu rápido para poder me ajudar a comer. Ela fica de joelhos no sofá e leva a colher com sopa até minha boca, que engulo com gosto e cuidado para não deixar nada cair.