23 capítulo.

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O bom Rei .


Cateline se sentia culpada e naquela noite fria ela se sentava em uma banheira quente, a bandeira de madeira com o tecido franco a protegendo das possíveis farpas, ela via Emma terminar de por óleos e na água e a olhar com um leve sorriso.

- Já pode ir dormir Emma, eu irei fica um pouco mais aqui_.Emma concordava e saia andando em silêncio sem dizer nada sobre o ocorrido de mais cedo, ela estava encolida na banheira vendo os joelhos submersos na água esbranquiçada, ela apoiava a cabeça na beira da banheira com os cabelos para fora tendo todo cuidado parar não os molhar aquela hora da noite tão fria, a mesma se perdia em pensamentos e com os olhos fechados e sem ninguém no quarto escuro com a luz de velas espalhadas entrava em um leve sonho, era um sonho vivo sobre a própria infância.
Ela lembrava do dia em que a mãe a apresentou Filipe tinha sido só alguns dias antes de morrer, ela era tão pequena e inocente mas já entendia boa parte das coisas bom o que uma criança pudia fazer além de aceitar o que lhe era dado, era em uma manhã tempestuosa e fria as gotas de chuva escorriam pelas janelas e o vendo passava pelos tijolos velhos e já sem revestimento, ela estava sentada na cama um pouco doente, ela estava embaixo das cobertas e viu a mãe entrar com um jovem cavaleiro que parecia familiar para ela, a mãe dela se aproximava devagar com a mão no ombro do rapaz até estarem em frente a cama, Cateline já não lembrava de seu rosto mas a voz doce e calma como o sol em uma manhã de novembro era reconhecível em qualquer lugar.Ela falou alto o bastante parar Cateline ouvir e os dois se manteram em silêncio.

- Minha querida, este aqui será seu cavaleiro apartir de hoje, parar onde vocês vão não averea ninguém ao seu lado, então vocês dois devem suas vidas um ao outro_.A mulher que um dia a disse aquilo saiu como quem não poderia fazer nada mais do que só aquilo, os dois jovens se olharam e estavam um pouco tímidos mas foi a Cateline a primeira palavra.

- As vezes eu não sei o que a mamãe quer dizer, tudo que ela fala as vezes parece um adeus_.Filipe mordeu levemente os lábios e se aproximou.

-Sim você está certa senhorita, meu nome é Filipe mas não vai de lembrar de mim era nova demais quando nos vimos pela primeira vez _.Ela o sorriu de forma amável e disse.

- Bom você será meu primeiro amigo então vamos prometer que nossas vidas sempre vão estar uma pela outra_.Ela levantou levemente a mão e com o punho fechado e o dedo mindinho para fora o olhava.

- Sim senhorita, nossas vidas sempre uma pela outra_.Ele então fez o mesmo e juntou o dedo dele ao dela.

- Você promete?_.Ele convidou com a cabeça e esperou ela soltar mas a jovem moça não queria parar com a promessa infantil.
Mas assim como tudo acaba ela acordou o sonho rapidamente ouvindo o som de correria e alguns poucos gritos, ela ficava surpresa pós quando abriu os olhos a porta estava arregaçada e a olhando com uma respiração ofegante e olhar fixo era Dragomir com lama até os joelhos e molhado nos cabelos e ombros.Ela estava surpresa mas ele ainda mais por chegar naquela momento o que ele não pudia deixar passar.

- Dragomir a porta !_.Ela gritou e ele que por um momento parado para admirar se movia e fechava a porta,ele ia até perto da cama e começava a tirando as botas repletas de lama que deixavam pegadas onde passava, ela olhando a parede, ele tentava não pensar mas acabava lembrando da pele dela naquele vapor em suas mãos tentando escorrer os seios de como a água escorria por seu queixo e pescoço.
Dragomir estando com a camisa marrom que estava por baixo do sobre tudo preto também um pouco molhada junto os cabelos encharcados ele já sem as botas respirava fundo sentindo todo o calor do momento em um só lugar, então, se aproximando devagar ele a olhava de costas ainda ali naquele lugar.

- Minha rainha, se incomodaria em ter uma lua de mel atrasada_.As palavras dele ecuaram naquele quarto sobre a luz de velas, ela sentiu o coração na boca e disse sem pensar só querendo saber como seria receber aquele amor.

- Eu não teria me incomodado nem mesmo que tivéssemos atado isso no dia de minha chegada_.Ele sorriu levemente no canto dos lábios se ajoelhado atrás dela e movendo os cabelos ao lado, os lábios frios dele se tocaram a pele quente dela como nunca havia sentido.

- Não se arrependa de suas palavras_.Sussurou Dragomir pela última vez algo por consciência propria, ele não conseguia nem mesmo pensar em esperar ela de secar e com os braços abertos q abraçou por trás, ela foi carregada molhada para a cama e quando ele a largou nas cobertas naquele lugar escuro, ela só viu os olhos dele naquele momento se aproximando de forma apaixonada com os olhos dourados fixos nos dela.

- Querido estou..._.Quem a deixaria terminar? Ele a beijou com toda a paixão que guardou e não se falou mais nada depois daquilo, o corpo quente dela se uniu a pele fria dele, era como um veneno viciante sem cura ou um álcool que o levava a loucura no primeiro gole, quase tudo que diziam naquela intimidade ardente era dito no calor do momento, a cada toque a cada vez que os lábios dela diziam o nome dele era como se ninguém existisse, as velas não durariam a noite toda, então quando ouve silêncio perto do amanhecer a a cera das velas estava espalhada pelo chão grudada as pedras geladas que mesmo depois de uma noite tão quente continuavam frias água já não tinha vapor nenhum e o frio que havia nele já havia cessado os cabelos já estavam secos mas só testa seguia suada não conseguia parar de pensar em momento algum naquela noite, os dois estavam tão perto tô mas suas mentes seguiam longes, era como estar com ela e mesmo assim tão distante.

Mulher Do Rei. Era de Reis e Rainhas , Feras e Damas   .Onde histórias criam vida. Descubra agora