24 capítulo.

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A noite.


Naquela mesma noite atordoada Dragomir sentia que não podia dormir e não iria, as velas já apagadas e os lençóis deslocados não o impediram de se levantar devagar, ele simplesmente vestiu a camisa que havia vindo e pós os cabelos para trás, ele não sabia se ela estava acordada ou não mas não diria nada e saiu, o silêncio no quarto era obsoleto como toda madrugada sem guerra, mas assim como tudo não deixa de ser somente um momento aquilo também acabou e o sol acordou dando luz ao cômodo bagunçado.
Dragomir estando com algo em sua mente não podia esquecer não podia deixar passar, a caçada não tinha sido de todo ruim se destruir das próprias responsabilidades nunca se tornou tão preciso por um momento, mas estar tão afastado não o deixava com medo, o medo sempre foi um companheiro do orgulho, mas o medo sempre foi e sempre será um companheiro ainda mais quando se converte tudo o que acredita em orgulho e raiva, ele não tinha todas as respostas também não tinha conhecimento de toda verdade mas se lembrar  do passado era um dom de muitos deles.
Na noite que quem deveria se lembrar mais era Emma por ser mais velha naquela época.
Ele era só uma criança de 6 anos que observava e tinha suas vontades atendidas mas pouco sabia que seria a última vez que veria a própria mãe, quando recebeu sua última despedida seu último beijo na testa era uma noite como aquela de quase manhã fria e de camadas de neve fora do castelo com um ar gelado que se respirava com dificuldades mas o quarto era quente pela lareira com brasas.
Quando todas as testemunhas saíram do quarto quando ouviram a porta ser trancada eles sabiam que não haveria que esperar a morte eminente ou um salvador misterioso, Emma se pós perto da lareira em silêncio  escutando tudo no corredor e se esquentando na lareira, Dragomir ainda sobre a cama não sabia o que esperar.Mas não se passaram horas e os barulhos aumentando era evidente, os gritos eram notáveis, Emma naquele momento foi correndo até Dragomir e o tirou de cima da cama, eles não sabiam o que deveriam fazer mas a porta estava quase sendo arrombada e aquele lugar seria invadido, ela sem pensar abrirá a janela mais próxima e olhava a queda, podiam morrer naquela altura ou ser segurados se a neve fosse grossa o bastante, mas de todos os pensamentos ela não podia decepcionar a rainha. Emma abraçou Dragomir o fazendo sinal de silencio e, então, quando a porta fez um estrondo ela se jogou parar trás segurando a respiração , quando sentiu o impacto gelado e firme ela respirou, tinham sidos segurados pela neve, olharam os dois parar cima e não tiveram tempo de comemorar.

- Corra !_.Ela o disse e quando o pequeno antigo príncipe se levantou agarrou a mão de Emma e os dois empurravam a neve com as mais livres e corriam fazendo uma trilha de pegadas , eles se esconderam embaixo de uma árvore, os dois de mãos dadas olhavam a janela de onde caíram e viram uma grande fumaça negra e mais gritos, era isso que ela queria que eles se protegerem.Mas nenhum deles agradeceu  já que pelo visto  o rei sobreviveu ao ataque e sua mãe morreu em vão.(continuação do capítulo 14).
Eles tremiam com o frio e apertavam as mais fortes querendo segurar o choro e o desespero.

- Eu vou vingar ela_. Emma e não acreditou no que tinha dito.

- Nos vamos, e será lindo_.Emma respirou fundo e afirmou firmemente, crianças não deveriam fazer este tipo de promessa mas em um castelo onde todos te querem morto e o que tem que ser feito.

Pois 10 anos depois os dois já em suas maiores idades tinham planejado tudo, foi em uma mesa de jantar cheia de nobres da região que estava tudo armado.
Dragomir estava sentado olhando como eram cínicos de como seu velho pai comia como um porco e bebia como se não tivesse amanhã, mas isso era tarde, todos tinham bebido vinho que Emma servia até a garrafa daquela bela safra acabar, quando ele o viu que já não tinha nada a ser servido o jovem se levantou e ficou em pé.

- Eu peço um brinde a o dia mais importante do início de meu reinado_.O rei riu de boca cheia e os nobre o mesmo como se fosse piada.

- Oh príncipe mas como pode ser o início do seu reinado, por acaso o rei ira se abster de suas responsabilidades_.Disse o nobre que molhava a garganta com aquele vinho.

- Que responsabilidades um porco com uma coroa teria?_.Disse o príncipe que saia de seu lugar dando uma meia volta na mesa parando ao lado de seu pai que o olhava com desconfiança.

- O que está dizendo seu fedelho bastardo_.O rei ao ir se levantar para confrontar o garoto viu os convidados a mesa que estavam com lágrimas de sague saindo de seus olhos e espuma de suas bocas como se tivessem engolido uma barra de sabão, as cabeças deles caiam sobre os pratos uma após a outra como um jogo bem montado.

- Não sabe como me a nojo de ter seu sangue, mas quero que olhe nos meus olhos os olhos de minha mãe antes de ir, ESTA VENDO!_.Ele estava louco em ter planejado aquilo a muito tempo de ter procurado venenos de ter esperado o dia certo de unir todos os que traíram sua mãe até aquela sala, este era seu único e magnífico momento,naquele estante Dragomir fazia com que ele o olhasse nos olhos até ver as lágrimas de sangue, quando Dragomir soltou o homem velho que saiu como um saco de estrume ele se afastou e respirou fundo.
Emma se aproximou e tocou o ombro dele levemente.

- Então o que fará agora?_.Ela perguntou.

- Com toda certeza não me casarei_.Ele saiu daquela lugar mas não podia fingir que nada aconteceu somente que nunca tinha sido filho dele.

Voltando ao motivo de sua frustação se via na imagem do que desprezava do que odiava e isso o fazia se sentir um mostro ou igual ao seu pai, Dragomir quando menos notou estava no próprio quarto e se sentou na cama olhando o nada assim como fez durante muitas noites a 10 anos atrás como fazia antes de uma promessa a muito esquecida antes de começar sua rainha.

Mulher Do Rei. Era de Reis e Rainhas , Feras e Damas   .Onde histórias criam vida. Descubra agora