Sam estaciona em frente ao restaurante Red. Desce do carro e espera do lado de fora.
Bucky sai depois de 15 minutos. Cabelos bagunçados pelo vento fumando um cigarro que acabou de acender.
Olha para a pessoa em sua frente e não sabe se fica irritado ou se apenas ignora.
- Entra no carro - Sam fala.
- Como é? - Bucky pergunta deixando uma risada de surpresa escapar.
- Me diz onde você tá morando que eu te levo lá - Sam abre a porta do passageiro para que Bucky entre.
- Eu posso ir andando, obrigado.
- Para de teimosia, Bucky. Só entra e vamos conversar na sua casa!
- Você não é meu pai, porra! - Bucky fala alto.
Sam fecha a porta do carro com força, cruza os braços e olha para Bucky levemente irritado.
- Por favor. Eu só quero conversar com alguém.
- Não sou uma porcaria de estepe, Wilson - traga e joga a fumaça do cigarro para cima.
- Eu sei e entendo que você está zangado-
- Estou zangado porque você não se decide. Se me quer por perto ou se me quer longe e eu fico parecendo um cachorro abandonado esperando pela adoção. Então me deixa fora dessa - ele joga o resto de cigarro no chão e sai andando.
Sam ajunta o cigarro e joga na lixeira da calçada depois anda rápido para alcançar Bucky e puxar seu braço para parar de andar.
- Vinte minutos e eu vou embora - fala olhando para os olhos de Bucky.
Sem muita escolha, Bucky decide ceder ao pedido de Sam, ele quer acabar logo com isso e talvez dizer que está tentando ser alguém melhor longe de todas as coisas tóxicas de sua vida, incluindo Sam.
Chegando no apartamento de Bucky, Sam observa a porta quebrada e Bucky batendo duas vezes para ela abrir. Eles entram na sala e Sam não deixa de comentar.
- Você mora em um lixão.
- Veio esculachar? - Bucky joga as chaves numa pequena mesa próximo a parede da sala.
- Aqui cheira a cigarro - outra observação é feita.
- Aqui não tem muitas janelas.
- Desculpa, não devia está reparando na sua casa.
- Diz logo o que você quer - Bucky fica de pé de frente para Sam.
- Tudo o que passa pela minha mente parece errado. Você disse no outro dia que eu devia ser demitido e agora só consigo pesar que não estou ajudando o suficiente meus pacientes. Steve não é quem eu costumava conhecer e eu sinto sua falta o tempo todo.
Sam despeja em cima de Bucky de uma vez.
- Eu lembro dos nossos tempos juntos, Bucky e só lembro de como eu conseguia me sentir realmente bem. Por que tudo mudou tão rápido?
- Eu não sei e não quero saber - Bucky responde grosso - Você fez sua escolha e eu respeito isso, mas você não pode voltar aqui toda vez que se sentir mal. Eu não sou médico!
- Me sinto um idiota por fazer você se sentir assim.
- Você disse que eu não precisava de ninguém para ser uma pessoa melhor, Sam e eu estou trabalhando nisso agora. Não vou poder fazer muito progresso errando como pessoa traindo meu irmão.
- É assim que você pensa?
- Definitivamente.
- Você tá mentindo!
- Vai embora.
- Eu tô aqui, Bucky! Estou aqui e quero ficar.
- Só por uma noite?
- Sim. Pode ser!
- É aí que tá, Sam! O que eu quero, eu não quero só por um momento!
Sam não pode oferecer muito.
- Eu sei que é egoísmo da minha parte - assume.
- Demais - Bucky concorda.
Sam se aproxima de Bucky. Apenas quatro passos e eles estão respirando o mesmo ar. Sam passa de leve os dedos sobre a pele da bochecha de Bucky.
- É só me mandar embora que eu vou - diz sussurrando no ouvindo de Bucky.
Isso não é justo. Sam acha mesmo que Bucky pode resistir a isso? De qualquer forma, não é isso que ele espera.
- Buckyy... - geme seu nome devagar - já devíamos ter feito isso.
Sua outra mão sobe pela barriga de Bucky levantando a camisa fina entrando em contato com a pele já suada.
Bucky mesmo tira sua camisa, fica olhando sedento para o rosto de Sam perto de mais, quase implorando por um toque.
Sam é o próximo a tirar a camisa e abraçar Bucky com força grudando suas peles, enrolando seus braços um no corpo do outro. Bucky começa a beijar e chupar a lateral do pescoço de Sam enquanto ele puxa com um pouco de força os finos cabelos de Bucky para trás.
Eles cambaleiam até cair no sofá estreito onde há um pedaço de pizza enrolada num papel. Bucky empurra para o chão com o pé.
Sam fica em cima dele lambendo todo o seu peitoral e deixando beijos ali também. Bucky não esperava ficar duro tão rápido, mas ele deseja por isso há muito mais tempo do que Sam imagina.
Arrancando o resto de tecido que possa haver em seus corpos, Bucky sussurra que adoraria chupar Sam, que dá permissão para isso. Bucky se ajoelha e começa seu trabalho, olha de vez em quando para Sam para ter a satisfação de ver seu rosto explodindo de prazer.
Sam segura o cabelo de Bucky levando para frente e para trás indicando até onde ele deve ir.
Seu relógio de pulso diz que já são 2 horas da madrugada. Sam e Bucky estão deitados no chão. Bucky está encostado no corpo de suado de Sam, enquanto ele acaricia o ossos da costela de Bucky.
Sam deixa vários beijinhos no topo da cabeça de Bucky repousada em seu peito.
- Isso foi maravilhoso - Sam fala beijando uma última vez.
- Você foi... uau - Bucky dá um sorriso malicioso.
- Então era isso que eu estava perdendo...
Bucky sorri e afirma com a cabeça.
- Bucky, escuta - Sam se move para que Bucky levante a cabeça para olhar para ele - eu sei que isso é difícil, mas eu quero que você tente não pensar no seu irmão.
Bucky franze as sobrancelhas tentando entender onde Sam quer chegar.
- Você acabou de lembrar.
- Isso pode parecer horrível, mas essa não pode ter sido a última vez que fizemos isso. Eu quero mais!
- Você namora ele e eu sou o irmão dele. Você acha que isso pode dar certo?
- Com certeza não - Sam ri sem forçar.
- Eu também quero mais, Sam. Não me importo com mais nada.
Vamos ver até onde isso pode durar. Até algo complicado acontecer, mais complicado do que dois caras claramente proibidos de fazer algo fazendo mesmo assim sem medo das consequências.
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O namorado do meu irmão
FanfictionSam e Steve são um casal, Bucky o amigo problemático de Steve. Quando que por um acidente no trabalho, Steve é dado como morto, Sam se vê obrigado a conviver com Bucky, um cara que ele não suporta. inspirado no filme "entre irmãos".