10 - Dentro do Carro.

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Gênero: 💫.
Avisos: Nenhum.

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S/n sabe que, para começar, a ideia havia sido dela, e, como os bons amigos que eram, Bucky e Steve haviam concordado em ir com ela para a fazer companhia

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S/n sabe que, para começar, a ideia havia sido dela, e, como os bons amigos que eram, Bucky e Steve haviam concordado em ir com ela para a fazer companhia.

Porém, a cada minuto que passava, em sua ansiedade, S/n sentia um misto de alegria e arrependimento.

Sim, iria valer a pena, iria valer muito a pena! Afinal, a promoção de Natal dizia claramente que os primeiros 12 clientes iriam ganhar 1 ano de comida grátis e eles eram o terceiro carro na fila na porta da lanchonete.

Mas, apesar de tudo isso: S/n estava muito entediada.

Ela olhou o relógio: 17:38. Eles estavam ali desde à um bom tempo e a lanchonete abria às 18:30. Os minutos pareciam ter se transformado em horas que se arrastavam como uma lesma.

Ela estava muito entediada.

Do seu lugar, no banco de trás, S/n olhava pela janela o céu que estava começando a escurecer.

- Deus! - S/n se jogou no banco e bufou, isso chama a atenção dos dois soldados na frente. - Essa lanchonete não abre nunca? Eu estou com fome. Um sanduíche séria ótimo!

Bucky a olha pelo retrovisor e sorri.

- Eu também. Só que... Eu queria outra coisa.

S/n olha pela janela então se vira para Bucky.

- Ei, coloca alguma música, aí! Pra alegrar o clima.

Steve sorri e balança a cabeça.

- Claro - o loiro diz. - É uma boa idéia.

Bucky mexe no rádio algumas vezes até que S/n escuta uma melodia familiar e pede para que ele deixe nela com entusiasmo.

A música vai tocando, S/n se empolga e começa a cantar e fazer dancinhas no banco.

- Hoje eu acordei meio bolado - ela canta junto a ao rádio. - E ainda estou no quarto, olhando o seu retrato! Lembrando do nosso amor do passado! - S/n se remexe e joga o cabelo. - Beijos e abraços, carícias e amassos. Foi muito lindo, tenho que contar um relato.

- Nós três pelados - Bucky canta de repente.

S/n congela:

- Quê?

-... dentro do carro - ele continua.

Com o vidro fechado e o som tocando baixo

Steve levanta os vidros, antes abertos.

S/n imediatamente começa a rir, nervosa.

- Tá, tá, entendi... - ela ri. - Engraçado, engraçadinho... Tá, legal... - a voz dela vai diminuindo.

Steve e Bucky não fazem nada. Olham para ela pelo retrovisor.

- Ok, e-eu vou pegar um ar...! - S/n rasteja só para descobrir que a porta está fechada. - Steve abre essa porta... Steve... Steve!

...e o som tocando baixo

A mão de Bucky vai ao rádio ele abaixa o volume da música.

- A-abre essa porta! STEVE!

Bucky tira o cinto e se vira no banco para ela.

- AAAAÊÊÊÊÊÊ!!! - S/n grita quase arrancando a porta. - NÃO! ABRE! ALGUÉM ABRE AQUI!

Steve tira o cinto também e se vira para ir para o banco de trás.

- NÃO, NÃO! - S/n grita. Os dois soldados a olham como se ela fosse uma presa. - Eu gosto de andar! Eu gosto de andar!



𝕴𝖒𝖆𝖌𝖎𝖓𝖊𝖘 • 𝑩𝒖𝒄𝒌𝒚 𝑩𝒂𝒓𝒏𝒆𝒔 - 𝖁𝖔𝖑. 2Onde histórias criam vida. Descubra agora