03 - Estocolmo.

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Gênero:✴.
Avisos: Soft Dark.

- Ei! S/n! - ela olha por cima do ombro e vê espera o homem de terno que corre até ela

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- Ei! S/n! - ela olha por cima do ombro e vê espera o homem de terno que corre até ela. Lee suspira, ajeita a gravata listrada e estende uma pasta: - Você pode preencher isso para mim? Eu sei que já passou do seu horario. Tenho um encontro daqui a trinta minutos mas tenho que apresentar isso na reunião de amanhã!

- Uh - S/n segura a pasta e analisa os documentos dentro sem muito interesse. Seu chefe parecia ansioso com a noite que iria ter; por um momento ela quis trocar de lugar com ele. - Claro. Posso sim.

- Incrível - Lee bateu palmas. Agarrou o rosto de S/n é lhe deu um beijão estalado na bochecha: - Você é incrível! O meu anjo! Não sei o que faria sem você! - disse com entusiasmo.

Saltitante, tão rápido como chegou perto dela, Lee se distanciou. S/n apenas o observou até ele sumir de vista. Logo ele pegaria suas coisas e iria curtir o resto da sua noite.

Ela olhou para baixo, para a pasta em mãos e suspirou fundo: cansada.

O escritório, tudo ao seu redor estava vazio, não havia nem uma mosca zumbindo no ar; apenas ela.

S/n sentiu uma vontade repentina de chorar. Os olhos chegaram a encher d'água mas nenhuma caiu.

Sabe por que ela era a favorita de Lee? Porque tudo em qua sua vida focava era: o trabalho.

Ela não se inportava em chegar cedo ou ficar até tarde.

S/n sempre se esforçou na escola, constituindo um currículo, construindo uma boa carreira mas como nem tudo era pó de fada... Desde nova ela sonhava em ter uma vida financeira estável, mas cobrou seu preço:

Ela morava em New York e o resto da sua família em Dakota, do outro lado país. Eles se falavam cerca de 3 vezes por mês.
S/n sempre teve uma boa relação com suas irmãs e pais, mas, não iria mentir se perguntassem se ela não se distanciou deles. Nem que um pouco.

No ensino médio, ela era aquela garota que: lê livros, tira notas médias, tem bom e comportamento. Ela também ficava lá, no meio da turma, observando amigos e "grupinhos" rindo, brincando, indo para lá e para cá.

No trabalho, sinceramente? Não era muito diferente. Vez ou outra um colega perguntava se ela queria café - quando estava indo pegar para todos - mas sempre foi isso e nada mais.

Ela tinha seu carro, sua casa, seu dinheiro mas não tinha uma vida social. Não tinha ninguém - exceto a família de dentro de casa - com quem compartilhar histórias, momentos engraçados, tristes, vergonhosos... Lembranças.

Ela não tinha amigos.

S/n enxuga uma lágrima que escapuliu, então senta em sua mesa com a pasta: ela tinha trabalho a fazer.

Mas não tinha pressa de chegar em cara. Ela seria recebida por silêncio e solidão.

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𝕴𝖒𝖆𝖌𝖎𝖓𝖊𝖘 • 𝑩𝒖𝒄𝒌𝒚 𝑩𝒂𝒓𝒏𝒆𝒔 - 𝖁𝖔𝖑. 2Onde histórias criam vida. Descubra agora