A mordida na bunda passou raspando! No instante em que hora Bam avançou num pulo, Taehyung esquivou-se para o lado. Fez com que o animal abocanhasse o vento ao invés de sua bunda. Coitado. Taehyung correu como se não houvesse um amanhã, entrou gritando na sala de estar do Jeon e calou-se escondido atrás das cortinas. Dava para ver seus calçados e o seu cheiro não conhecido pelo cão tornava aquela uma ação sem muita eficácia pelo olfato do pet, mas por sorte, Jungkook assobiou alto quando deu-se por conta da situação geral que estava ocorrendo bem de frente aos seus olhos.
O comando parou-o, treinado e fiel ao dono.
Namjoon estava febril e um pouco lento, não teve cabeça para ajudar em muita coisa, mas segurou Bam pela coleira até todos os empregados fecharem os acessos ao interior da mansão, restringindo a entrada do cão de guarda.
Água e açúcar foram os agentes oferecidos para Taehyung enquanto Jungkook esteve subindo ao quarto para tomar banho, trocar de roupa e arrumar uma pequena mochila com escova de dente e itens do tipo. Taehyung ficou na cozinha contando expressivamente para duas empregadas como foi o seu perrengue. Abria os braços e realizava uma pequena reconstrução de como foi a cena, dando um teor monstruoso e apocalíptico, porque seu medo exato deveria ser descrito tintim por tintim. Elas gargalhavam e previam a hora em que Taehyung reconstruiria a perseguição de Bam como se ele fosse um tiranossauro Rex.
Quando Jungkook desceu para a cozinha, Taehyung estava brilhando sendo o centro das atenções. Ele pigarreou e só então foi percebido pelas duas empregadas e o Kim. Interrompeu manso o show do outro, mas tinham um longo caminho a trilhar até a casa de Taehyung.
[...]
— Eu não vou dizer "ai, não repara a bagunça" porque sei que todo mundo repara e ainda pensa "puta que pariu, que bagunça". Pois bem, se acha bagunçado, vem arrumar pra mim todo dia! — Taehyung cuspiu as palavras girando a chave na porta e a abrindo. Entrou tirando o calçado dos pés e arremessou a bolsa no sofá.
Jungkook adentrou após ele e fechou a porta, controlando o olhar para Taehyung não achar que estava reparando a casa.
— Você tá brigando comigo e eu nem disse nada. Aliás, com licença — usou da educação ao tirar os sapatos no tapete.
— É o meu tom de voz, eu não briguei com você, babaca. É, talvez agora eu esteja, mas vem, vamos dormir — foi na frente e subiu apenas até o segundo degrau da escada, levantando o dedo indicador e movimentando no ar como um maestro ou uma figura histórica que declarava às margens de algum rio um anúncio importante. — Amanhã é um grande dia, vamos arquitetar como irei do lixo ao luxo!
— Eu queria saber de onde tira essas coisas, sinceramente. Mas, ok.
— Está tudo aqui, ó — apontou para a própria cabeça.
Como ele ainda não tinha marcado a sua contribuição para a história e livros didáticos?
Jungkook deu de ombros. Acompanhou subindo as escadas revestidas de cerâmica e o seguindo por um pequeno e estreito corredor de luz amarelada. Carregava consigo a sua mochila trazida durante o trajeto de um carro chamado por aplicativo, pois Namjoon não se sentia bem naquela noite para trabalhar como seu motorista. Deveria adiantar logo a sua carteira, mas era tanta preguiça de trânsito que... Argh, futuramente.
O castanho entrou no quarto de Taehyung dizendo novamente um "com licença" bem baixo e parou no canto do quarto, como estátua, quase entrando na parede, olhando Taehyung se abaixar e segurar um puxador, arrastando aquela parte que parecia uma grande gaveta na base da cama e abrindo o modelo de bicama.
— É de solteiro, espero que não ligue — o Kim rumou ao armário dizendo aquilo. Esticou os pés e alcançou o jogo de cama na prateleira, fechando as portas.
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Ofertão 1,99 [taekook]
FanfictionA personificação do fuzuê, Kim Taehyung. Este era o nome daquele que já moveu o céu e a terra por uma esticadinha no horário de almoço. Era conhecido por aí como o tal tigre do calçadão, já que trabalhava o turno inteiro trajado por uma fantasia rid...