O sol e a lua sempre foram apaixonados um pelo outro.
A lua era gélida e sombria
O sol era ardente e radiante.
Verdadeiros opostos complementares.
Costumavam se encontrar no horizonte
Predestinados a nunca ficarem juntos.
Mas seu amor era tão grande...
••• Droga! Porque eu não posso simplesmente te esquecer? •••
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A manhã foi agradável. Jasper era inteligente e em duas horas tínhamos terminado tudo. Nem mesmo eu, filha de professora, sabia tanto sobre o Movimento Contracultura. Mas meus olhos já ardiam, eu devia ter vindo de óculos, essas lentes já não estavam tão boas.
Já eram quase duas da tarde e eu estava morrendo de fome. Ele insistiu no assunto sobre vampiros, tinha mesmo gostado do livro de capa velha.
– Eu preciso dar algo para Pietro comer Jasper. – ele me puxou novamente em direção a cama, me prendendo pelos ombros obrigando-me a ficar sentada.
– Só mais uma pergunta. – ele pensou. – Como pensa que os vampiros são? Fisicamente?
– Eu não sei Jasper. – ri um pouco brava, mas ainda assim contente por ele estar tão perto. – Bonitos eu acho, mas diferente dos humanos é claro, eu não tenho certeza, tem muitas historias.
– Mas como são os vampiros de Camélia Bellini?
– Não tenho nenhum vampiro de estimação. – ele gargalhou e eu sorri. – Certo, eu acredito que a pele deve ser pálida, independente do tom, sempre pálida. Os olhos da cor dos naturais, mas mais acentuados talvez. A pele fria é claro.
– Acredita que eles possam comer? – ele perguntou sorrindo malicioso.
– Sim, mas eles não devem digerir nada, então eles devem vomitar tudo depois. – odiava pensar nisso, imagina nunca mais poder comer lasanha? Ou tomar sorvete? Não, eu preferia morrer a viver eternamente e não poder comer mais nada.
– Acha que eles queimam no sol também?
– O Drácula de Bram Stoker não queima. – ele riu.
– Mas e o seu vampiro Lestat?
– Ele queima no sol, mas já escapou raspando da morte varias vezes, às vezes ele é meio deprimente, mas não acredito que esteja disposto a ser morto facilmente.
– Vamos comer Camélia, estou ouvindo sua barriga roncar daqui. – ele segurou minha mão e me levou escada a baixo.
Pietro já estava acordado e bem-disposto ao lado de Emmet na sala, os dois estavam lado a lado deitados no chão enquanto Emmet o ajudava a pintar um livro de colorir.
Jasper me levou ate a cozinha e Alice estava na bancada terminando de preparar uma salada em uma tigela de vidro. A cozinha era toda reformada, sem nem mesmo uma única rachadura sobre a tintura perfeita.
– Oi Camélia! – ela disse vindo em minha direção e me abraçando. – Eu sou Alice.
– Oi! – ela deu um sorriso grande em minha direção, os mesmos olhos dourados de Jasper me encararam esperançosos.
