12. Bite

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A regra é clara: primeiro eu, depois você.
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Jessica estava mesmo empolgada, queria chegar cedo para pegar um lugar próximo da quadra, além é claro de me dar pompons dourados e azuis para torcer pelo time

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Jessica estava mesmo empolgada, queria chegar cedo para pegar um lugar próximo da quadra, além é claro de me dar pompons dourados e azuis para torcer pelo time.


O jogo mal tinha começado e já estava péssimo, os meninos não jogavam tão mal, mas eu jamais diria aquilo em voz alta. Eles podiam ganhar se quisessem, mas a nossa torcida estava realmente desanimada e isso não ajudava em nada eles.

– Vamos perder se continuarem assim. – Jessica estava emburrada balançando seu pompom na altura dos joelhos.

– Você trouxe aquela faixa ridícula que me disse pelo telefone que fez? – ela sorriu tímida.

– Você mesma disse que é ridícula.

– E ela é. – recebi um soco no ombro. – Aí!

– Porque quer saber. – ela pegou a mochila já a abrindo.

– Eu não vim ver esses idiotas jogarem para eles perderem. – tirei o tecido vagabundo das mãos de Jessica e estendi uma das pontas para ela.

Ela sorriu grande e entendeu. Subimos a arquibancada ate o último banco e estendemos a faixa. Era apenas um tecido simples branco de uns cinco metros escrito bem grande "GO SPARTANS"

Eu sabia que era para Mike o coração gigante com um M no meio. Era infantil e tosco, mas com certeza era uma coisa que eu faria se estivesse apaixonada.

– Vamos ganhar isso seus idiotas! – eu gritei e Jessica puxou a faixa me repreendendo. – O que? É motivador

– Vai Mike! – ela gritou numa voz aguda.

– Eu não vim ate aqui num sábado para ver vocês perderem! – eu chacoalhava o pompom azul com força e sentia minha garganta arder pelos gritos. – O aro é do outro lado Tyler idiota!

Alguns riam e começaram a animar a torcida também, já algumas garotas como Lauren me olhavam como se eu fosse estúpida, eles precisavam de apoio.

– Finalmente! – eu gritei quando Mike fez uma cesta de dois pontos. Todos vibraram. Inclusive eles na quadra

O tempo acabou e os meninos estavam exaustos, pelo menos o placar tinha melhorado dezoito a quinze para Port Angeles.

– Camélia! – uma garota loira vestida de líder de torcida me chamou.

– O que? – eu praticamente gritei e tapei a boca com vergonha.

– Venham aqui! – ela apontou para Jessica com urgência.

Nós duas descemos, desviando de pais, alunos e professores. Eles pareciam mais animados, principalmente os professores que não viam a escola ganhar nada há algum tempo.

Equinox - Jasper HaleOnde histórias criam vida. Descubra agora