O sol e a lua sempre foram apaixonados um pelo outro.
A lua era gélida e sombria
O sol era ardente e radiante.
Verdadeiros opostos complementares.
Costumavam se encontrar no horizonte
Predestinados a nunca ficarem juntos.
Mas seu amor era tão grande...
••• Talvez eu esteja esperando por algo que nunca vai acontecer, é eu sou uma idiota. •••
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Eu precisava levantar, mas estava mais confortável agora do que nunca. Ficar acordada ate às quatro da manhã tem suas desvantagens.
- Vem me ajudar a fazer o almoço? - meu pai entrou no quarto abrindo as cortinas deixando o que havia de sol pelas nuvens densas entrar no quarto.
- Que horas são? - perguntei me sentando tentando proteger meus olhos da claridade.
- Quase onze. - me deitei de novo, eu ainda tenho tempo. - Se não levantar agora sua mãe vem aqui.
Ele puxou as cobertas, e eu me encolhi pelo choque. Estava frio. Meus olhos se levantaram ate a janela aberta.
Eu ia ter que levantar mesmo, não tinha porque protelar. Após longos minutos tentando desembaraçar o cabelo no banheiro, peguei a primeira roupa que vi pela frente.
- Mãe. - chamei bocejando.
- Que horas foi dormir ontem? - ela perguntou deixando um beijo na minha cabeça assim que me sentei à mesa.
- Tarde. - eu ri quando ela me repreendeu com o olhar. - Eu me esqueci de te avisar ontem, sabe aquele garoto?
- Aquele que você forçou a vir aqui?
- Eu não forcei. - tomei um gole de suco de maça tentando pensar nas palavras. - Enfim, eu o convidei para vir aqui em casa hoje, tudo bem não é?
- Então não foi só um jantar? - ela sorriu maliciosa. - Está sério então?
- Mais ou menos, sabe, nós ainda não falamos sobre isso, mas nós nos vemos bastante.
- Eu gosto dele. - ela se apoiou na pia e virou em minha direção. - Parece responsável.
- Não é como se você o conhecesse o suficiente para presumir isso mãe.
- Seu irmão me conta tudo Camélia. - ela estreitou os olhos.
- Não pode acreditar em tudo o que ele te diz.
- Precisa contar para o seu pai agora. - ele apontou para trás de mim e Giovanni estava parado como quem diz "que fofoca eu perdi".
- Contar o que?
- Se lembra do filho do Dr. Cullen, o que me ajudou.
- Sim, o que você saiu.
- Então, eu o convidei para passar à tarde comigo, aqui em casa, pensei que não tivesse problema. Tudo bem não é?
- Claro, eu gostei dele, por mim sem problemas filha. - ele deixou um beijo na minha testa. - Estão namorando então?
- Ainda não falamos sobre isso, mas eu gosto dele, tipo muito. - ele franziu as sobrancelhas.
