8. Sweet dreams dear

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"Nenhum de nós realmente muda com o tempo, nós só nos tornamos mais o que somos"
Anne Rice
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Eu estava nervosa e minhas mãos suavam como nunca, eu não sabia o que falar, e quando ele olhava para mim me sentia cada vez mais corada, era um péssimo momento para isso

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Eu estava nervosa e minhas mãos suavam como nunca, eu não sabia o que falar, e quando ele olhava para mim me sentia cada vez mais corada, era um péssimo momento para isso.

– Você está linda. – eu olhei em seus olhos dourados e ele me olhava com admiração, o olhar perdido no meu.

– Você também. – ele sorriu convencido. – Acho melhor você olhar para frente.

– Eu gosto de olhar para você. – ele se virou apenas um segundo.

– Está tentando me deixar envergonhada?

– Estou conseguindo? – eu sorri olhando para frente e mordendo os lábios.

– Não. – olhei novamente para ele, um sorriso malicioso tomava seus lábios. – Talvez um pouco.

– Eu não tenho culpa se você é linda mesmo, não consigo não olhar para você. – tentei esconder meu rosto com a cortina que meu cabelo formava, mas Jasper levantou meu queixo para que eu o olhasse. – Seus olhos são lindos também.

– São normais, muita gente tem olhos azuis, mas eu nunca vi ninguém com olhos dourados iguais aos seus. – eu pisquei algumas vezes olhando aquele rosto perfeitamente esculpido.

– Os seus são únicos. – sua mão ainda pousava sobre meu queixo.

– Coloque às duas mãos no volante, por favor. – disse começando a ficar apreensiva.

– Desculpe.

– Tudo bem, eu só não gosto de ser carona, eu sempre dirijo.

– Posso perguntar o porquê? – ele levantou as sobrancelhas e se virou para frente encarando a estrada.

– Claro. – disse prontamente. – Mas é mio mórbido.

– Eu aguento. – ele sorriu encarando a estrada.

– Meu irmão bateu o carro uma vez, ele não estava prestando atenção, eu fiquei em coma cinco semanas e Pietro só não morreu porque estava bem preso na cadeirinha, se não teria voado pelo para brisa como eu.

– Desculpe por fazer você falar sobre isso. – ele parecia realmente arrependido, seus olhos brilharam em minha direção, um olhar solidário.

– Eu não ligo mais, já aconteceu, e por sorte não tive cicatrizes no rosto.

– Então tem cicatrizes. – eu assenti.

– Nas costas, eu fui arrastada por quase dez metros no asfalto ate bater a cabeça na guia. – ele ficou em silêncio, apenas ouvindo. – Pelo menos eu não senti dor.

– Então é por isso que é tão protetora com seu irmão?

– Ele é mais novo, precisa que alguém o proteja, e como eu sou a irmã mais velha, esse é o meu dever.

Equinox - Jasper HaleOnde histórias criam vida. Descubra agora