Meu coração grita como alguém que se afoga
Cada batida um último suspiro por misericórdia
Calejado, aqui está, esse estúpido órgão criado para se enganar
Toda vez, a mesma história: “eu te amo”, proclamam
Em seguida, apunhalam, o traem, o inflamam
Eu me rendo! Eu me rendo!
Já não vale o esforço para esse coração curar
Tantas apunhaladas o fizeram se calar
Agora prefiro sofrer as perdas
E me resguardar de tolas promessas acreditar
![](https://img.wattpad.com/cover/204330654-288-k742347.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
Insônia: O Canto das Poesias
Poesía'... E eis que nasci, e em mim, vertigens da alma, e o coração acelerado sem entender a peça. O espetáculo era eu, e as cortinas que então se abriram, era todo o mundo em exuberante tragédia em existir, brilhando feito água do mar diante meus olhos...