Aya e Kakashi: Um conto de Konoha.

Capítulo 13

Kakashi

Depois da nossa primeira vez, fizemos mais e mais algumas. Somos incansáveis. Mas tínhamos compromissos no outro dia então tínhamos que descansar, mesmo contra nossa vontade.

- Kakashi, tenho que falar uma coisa. – Aya me diz e se vira para mim, apoiando o cotovelo na cama e sua mão em seu rosto.

- O que foi?

- Eu ... bem, eu não consigo dormir.

- O que? Como assim, Aya? Você nem descansa?

- Não, eu descanso. Claro, mas é sempre alguns minutos. Nada mais que isso. – Ela pausa e continua. – Quando Naruto veio morar comigo, eu comprei um vídeo game pra ele, e teve algumas noites que ele ficava na sala até tarde jogando, quando me via achava que tinha me acordado, mas a verdade é que não consigo dormir.

Eu a olho preocupado, e seguro seu rosto, fazendo então com que ela me encarasse.

- Meu bem, eu estou aqui. Sei que a última noite em que estivemos juntos não terminou bem, mas estou atento agora. E eu não vou deixar nada acontecer com você. Eu vou te proteger. – Digo isso, mesmo sabendo que Aya não precisa de ninguém para se defender.

- Obrigada, Kakashi. Você não imagina o quanto que eu senti sua falta.

- Na verdade eu até imagino, já que eu senti o mesmo. – Ela sorri para mim, e juro por tudo que é mais sagrado em minha vida, nunca vi um sorriso mais lindo. – Olha só, sei que amanhã temos coisas para fazer, mas depois de amanhã nós podemos fazer um picnic. Que tal?

- Eu adoraria!! Com muitos morangos por favor? – Ela me pergunta com os olhos brilhando.

- Claro meu bem. Que tal um banho, antes de dormir?

- Cara, é uma ótima ideia. – Adoro quando ela me chama de cara.

Seguimos para o banheiro no quarto dela, tomamos um banho quente, quase fervendo na verdade, porque a Aya é assim? Depois voltamos para a cama, peço pra que ela deite em meu colo, eu a abraço e faço carinho em sua cabeça. Até que ela consegue dormir.

- Durma bem, meu amor. – Digo e dou um beijo em sua cabeça.

Aya

Flashback on

Estou na cela, presa e sentada no chão. Cansada de não fazer nada, de não falar nada. Pra completar, Tobi não sai há dias, ou seja, não tive a oportunidade de fugir. Ou pelo menos outra chance para tentar.

- Qual é o seu nome? – Eu pergunto, mas ele não diz nada. Está lendo ou escrevendo alguma coisa.

- Estou aqui há um bom tempo, e você não quer me dizer seu nome, meio que é uma falta de educação. Deixa eu começar, oi, meu nome é Aya Namikaze, eu tenho 18 anos. Qual seu nome?

- Não importa. – Ele diz com raiva.

- Parece um nome legal, diferente, mas legal. – Digo a Tobi, tenho certeza que esse não é o nome dele, na verdade ele nem sabe eu sei que o chamam assim. Eles nunca falam o nome um do outro quando estão aqui. Ele foi chamado de Tobi duas vezes, por dois homens diferentes. Só reconheci Orochimaru porque convivi com ele na aldeia.

- Aya, você está me provocando. Fica quieta!

- Eu só queria saber seu nome.