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Ultimamente eu tenho estado muito calada, aprendi que há coisas que não precisão de ser ditas, excepto a alguém que confiemos de verdade.
Talvez eu tenha escolhido a pessoa errada desde o início, e por isso eu prefiro guardar tudo para mim, tu já não fazes parte da minha vida.
Mas a minha cabeça não quer concordar comigo, ela continua a relembrar-me de ti, não só das coisas más mas também das boas, dos momentos que ainda me fazem sorrir, e depois chorar, por saber que nunca mais terei isso de novo.
Mas o passado é passado não é? Então ele deveria ficar lá.
Ontem perguntei por ti ao meu melhor amigo, que diz ser teu melhor amigo, mas será que tu o vês como melhor amigo também? Sabes, eu começo a ter dúvidas sobre tudo o que eu pensava saber sobre ti.
Eu não consegui não perguntar se falaste sobre mim algum dia destas curtas férias de páscoa, e a resposta que ouvi embora me tenha saciado a sede de saber se ainda te importas esvaiu-se por completo, podia ter perguntado se estavas bem, mas deixei a ideia de lado devido a lembrar-me de que não me devia importar com quem não merece nem se importa comigo. o meu melhor amigo têm me ajudado muito, a lembrar me de que o Henry é um parvo que não me merece, e isso ás vezes deixa me mais alegre e levanta a minha auto estima, por ele dizer que mereço muito melhor, mas depois a minha estúpida voz interior vem me com o: "Mas tu não queres melhor tu queres o Henry."
E eu sou completamente obrigada a concordar, e dói não saber o que fazer, porque eu já fiz de tudo. Eu não te posso ter, então eu penso: e agora? Eu já aceitei, agora não há nada a fazer, não sei como continuar.
Não sinto como se me faltasse algo, sinto como se tivesse de recomeçar, mas nem com pessoas novas, nem contigo.

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