Oh lua! Tinha eu pensado que ele eras tu, mas estava errada, pois nunca ele foi dotado de brilho transparente ou de noite escura. Eu não pude ver há causa da escuridão, que eu é que era a lua, e que era eu que estava sozinha, que precisava de ajuda. Eu é que perdia o brilho, mas descubro agora que era por estar a eclipsar. Mas tornei-me novamente resplandecente, e aprendi, que não fui feita para o sol, mas sim para as estrelas, sim, finalmente encontrei a ursa polar, a estrela que me guiará pelo escuro desta noite, deixo-te então o amanhecer como despedida, e que não nos voltemos a encontrar, mais do que 2 vezes por dia, um "olá" e um "adeus" nada mais do que isso, talvez eu te vá sempre amar, e por isso a minha tristeza me fará ficar umas vezes mais escura que outras, as minhas fases lunares dependeram do que o meu coração repleto de crateras sentir, será isto um adeus? Não, isso seria demasiado deprimente, ter um dia dito "olá" para acabar num "adeus". Prefiro deixar em aberto. Pois acredito que nunca te conseguiria realmente fazer disto um adeus. Talvez... Devamos apenas ficar em branco. (O vazio do silêncio pode muitas vezes significar muito mais do que mil palavras sem significado algum)