Capítulo quatro

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— Então você acha que os Cullen são perigosos? — indaga Bella.

— Para mim não, mas você tem um cheiro diferente, você é uma presa eminente para aqueles vampiros, e um deles te observa dormir.

— É que eu realmente não me importo, as vezes sinto a necessidade de me aproximar do Edward.

— Você é realmente suicida, Bella — Mirabel não entendia como a sensatez da humana se dispersava tão rápido, quando se tratava daquele vampiro metido e tarado.

— Jake — ela abraça o amigo, Bell logo sente que se tratava de um lobo.

— Então você é o famoso Jacob? — a duplicata o cumprimenta com um sorriso no rosto.

— Eu não sabia que a Bella tinha uma prima, vocês não parecem em nada.

— É que eu puxei o lado da família da minha mãe.

— É melhor a gente ir antes que fique tarde — a Swan muda de assunto.

— Eu não vejo a hora de conhecer La push — a híbrida se sentia observada e logo notou que Jacob também tinha notado uma presença.

...

— Eu estou te achando tão quieta — Bella se senta ao lado da amiga.

— Eu não sei o que está acontecendo comigo, mas eu estou me sentindo um pouco confusa, é como se algo estivesse mudando dentro de mim.

— Foram muitas mudanças, para mim também está sendo estranho tudo isso.

— Você acha que eu poderia chamar atenção por ser uma híbrida?

— Você disse que os Cullen já sabem sobre você.

— Meu medo é que toda essa calmaria se transforme em tempestade.

— Eu vou está aqui com você — ela segura a mão da duplicata.

— Eu vou sempre te proteger Bella, e espero que me escute e fique longe daqueles vampiros.

— Eu vou tentar — a Swan deita a cabeça no ombro da Petrova e ambas observam o por do sol juntas.

Ao chegarem em casa Bella fica para jantar com o pai, mas Mirabel inventa uma desculpa qualquer para subir e se jogar na cama. Ela não conseguia parar de pensar em Edward, algo nele lhe despertava alguma memória adormecida, e ela não conseguia entender o que era. A morena escuta um barulho e olha a janela esperançosa, mas era apenas o vento, então ela resolve fechar a janela. Ao se virar em direção a cama Mirabel se depara com a figura pálida a encarando, ela respira fundo e tenta esconder o que realmente sentia naquele momento.

— Eu não vou fugir de nenhum suposto perigo — ela pega uma bolsa de sangue e bebe o conteúdo.

— Eu não deveria está aqui, mas eu sinto como se precisasse te proteger, e realmente não entendo o motivo disso.

— Você não é o único confuso aqui — a Petrova se deita — Eu também me sinto estranha perto de você.

— A Alice teve uma visão, você realmente corre perigo e está colocando a humana em perigo também — ele estava parado de frente para ela.

— O real perigo é está sozinha com você nesse quarto — ela o puxa com as pernas o fazendo parar com um braço em cada lado de seu corpo.

— O que está tentando fazer? — ele indaga com aquele sorriso enigmático no rosto.

— Descobrir qual é o sabor dos seus beijos — ela o beija, mas logo escutam passos.

— Você não deveria ter feito isso — O Cullen segue em direção a janela.

— Tente não passar muito tempo pensando nesse beijo — Mirabel sorri provocativa e logo Edward some em meio as sombras da noite.

— Eu te trouxe um sanduíche, eu sei que você não vai morrer de fome..

— Mas seu pai não sabe disso — a Petrova sorri — Eu não tenho nada contra comer, e amo os sanduíches que você faz.

Mirabel tinha que admitir, ela se sentia atraída por Edward e precisaria ser sincera com Bella, antes de qualquer coisa sua amizade com a Swan era extremamente importante. Só era difícil ter coragem para falar sobre isso, afinal Bella demonstrava querer muito esse romance impossível, e Bell não sabia se Edward sentia algo por sua amiga ou só se sentia atraído pelo sangue dela.

Continua...

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