Capítulo quatorze

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— Edward Cullen está aqui — Mirabel desperta com a voz de Jane.

— Acordar com uma notícia dessas não é nada agradável — ela se senta sentindo um certo incômodo.

— Tem algo de errado com você? Tirando o fato peculiar de dormir mesmo sendo parte vampira.

— Eu não me sinto muito bem, é como se esse bebê estivesse me sugando de alguma forma, mas meu lado vampira parece está segurando as pontas, porém vou precisar de mais sangue.

— Ainda acho um tanto estranho você beber sangue em bolsas, mas como meu mestre pediu para trazer eu não posso questionar — ela entrega uma caixa própria para o armazenamento de sangue com com algumas bolsas dentro.

— O que o Edward quer exatamente? — ela bebe duas bolsas mais rápido do que o normal.

— Ele parecia saber da existência desse ser que você carrega no ventre — a loira parecia uma boneca de porcelana, não só pela beleza, mas também pela postura tão ereta e a expressão indecifrável em seu rosto.

— Eu não carrego um ser na minha barriga, é um bebê normal que provavelmente vai ser igual a mim. E como pode notar eu cresci normalmente, não me tornei uma aberração se é isso que vocês temem.

— Mas o pai dessa criança é um de nós, como você pode ter tanta certeza que ele vai ser igual a você? — a Petrova tem quase certeza de ter visto um sorriso malicioso nos lábios da loira.

— Esse bebê não vai ser uma ameaça, ele vai ser uma criança ótima. Eu o sinto de comunicar comigo desde ontem a noite, ele chama pelo pai e eu tento ignorar, afinal não vou me jogar nos braços do Edward só por causa de filho.

— Ele se comunica com você? Como isso é possível? — ela finalmente sai de sua postura e é tomada pela curiosidade.

— Talvez esse seja o Don dele, o Edward escuta o que as pessoas pensam, e o bebê pode ter algo ligado a comunicação.

Jane ainda parecia intrigada, porém alguém a chama e logo ela volta, iria levar Mirabel até Aro e Edward. Durante o percurso ela permanece pensativa sobre tudo, sua barriga estava muito visível em pouco tempo, e ela ficava se questionando se após o nascimento o bebê continuaria crescendo tão rápido. Quando seus olhares se cruzam ela sente um frio na barriga, ela sabia que Edward jamais seria seu, que apesar do medo de machucar a humana ou a condenar, ele ainda sim a amava e não era um filho que mudaria isso.

— Como pode notar Mirabel está muito bem conosco, inclusive protegida de quem tentou atacá-la — diz Aro e Edward não parecia nada feliz com aquilo.

— Eu realmente sou muito grata — ela sorri — Não precisava vir até aqui, Edward.

— Você está grávida de um filho meu, Mirabel. Eu precisava vir até aqui para te convencer a voltar para casa.

— Tente se preocupar com aquela pessoa, ela precisava mais de você do que eu. Sei me defender muito bem sozinha, volte para ela, não se preocupe porque você vai conhecer o seu filho no momento certo.

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