47. Aniversário da Marisol

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Andrew Pov.
Algumas horas depois

Eu organizo uma sala aqui no Grey Sloan para comemorar o aniversário da Sol. Vamos fazer algo bem simples, porém acredito que será muito significativo para ela. Como ela é apaixonada por flores, Jo me ajuda a decorar a sala com algumas.

-Você acha que ficou bom? Será que ela vai gostar?

-Tá ótimo. Ela vai amar Andrew. Você fez tudo com muito carinho e dedicação, é óbvio que ela vai amar.

-Eu só quero que ela seja feliz, depois de ter passado por tanta coisa.

-Ela vai amar, calma, você tá nervoso.

-Ela vai conhecer as crianças hoje. Eu tenho um pouco de medo, nós vamos tentar fazer tudo isso da melhor maneira possível sabe, essa aproximação entre eles, mas ainda é um pouco assustador.

-Você já decidiu não é? Essa empolgação e nervosismo todo...

Bom, como a Meredith contou para o Nick Marsh sobre a adoção, não vejo nada demais eu contar para minha melhor amiga. Aliás, eu preciso desabafar com alguém, eu sempre falo tudo com a Mer, mas a Jo também é minha confidente, especialmente quando o assunto é a própria Meredith.

-Acho que não tinha outra opção, nós já amamos a Marisol. Meredith e eu vamos tentar adotá-la, mas ainda não comentamos com ninguém, quer dizer, ela falou para o Nick...

-Uau, parabéns, eu sabia que isso ia acontecer. Vi os olhos de vocês brilhando ao ver a Marisol... Mas essa sua cara ao pronunciar o nome do Nick Marsh foi impagável. O que está rolando Andrew? Te conheço.

-Não sei bem, é bobagem.

-Bobagem? Andrew DeLuca, eu sou sua melhor amiga e você não me engana.

-É bobagem. Ciúme é bobagem.

-Você tem ciúme dele com a Meredith?

-Eu... Acho que sim. Desde que a Mer me contou sobre eles terem se conhecido anos atrás, ela me falou que eles flertaram apenas. No final das contas ele era o paciente dela e não deu em nada. Mas isso não sai da minha cabeça, minha intuição diz uma coisa, minha racionalidade diz outra, enfim, eu já conversei com ela sobre isso.

-Hum...

-Que foi?

-Nada.

-Jo? Fala!

-Nada demais.

-Fala garota...

-Tá bom, é uma percepção minha, ok? Eu acho que talvez ele sinta algo por ela, mas eu não quero encher sua cabeça com uma coisa que não tem nada a ver. Você é meu melhor amigo, e eu devo dizer que não, não acho que seja bobagem o que você sente, ou sua intuição esteja errada. Eu já percebi o jeito que ele trata ela, que ele olha pra ela é diferente. É como se ela fosse uma espécie de deusa, e todos nós reles mortais.

-Eu disse exatamente isso pra ela. Eu também percebi, mas eu preciso tomar cuidado pra não fazer disso algo que não é.

-E tipo, ele chegou aqui, há o que? Uma semana? Duas? Sei lá. Enfim, ele fica olhando pra ela hipnotizado pelo hospital... Tá bom, parei

-Ela é linda, eu nem julgo.

-Você é muito apaixonado, que bonitinho.

Ela ri e joga um balão em mim.

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