22 | B l u e

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Ele segurou minhas mãos, tornando o beijo cada vez mais intenso.

Era uma sensação incrível tocar os seus lábios com os meus. Seus movimentos não eram desesperados, mas ainda eram intensos. Jack tinha gosto de magia. Ele desceu a boca, tocando meu pescoço e beijando o mesmo com veemência. Não consegui conter um gemido durante o ato, o que fez com que ele agarrasse a minha cintura e o puxasse para si com força.

Queria sentir mais dele. Mais e mais. E pude perceber pelos movimentos que essa também era a vontade dele. Vontade que ia contra todos da família dele. Do seu povo.

- Onde é que é o quarto onde você vai ficar? - ele sussurrou com um sorriso provocativo. Eu não conseguia responder, estava completamente em êxtase. Mas puxei-o pelo braço para o quarto de Bea, e mostrei onde estava o meu colchão.

Cuidadosamente ele me deitou no mesmo, fechou a porta e voltou, colocando-se em cima de mim. Vi seus olhos passarem por cada canto meu, e pedirem para que eu tirasse a toalha. A vergonha cobria o meu físico, mas eu seria corajosa se isso significasse sentí-lo.

Então, ele o fez.

Delicadamente sua mão puxou a ponta da toalha me tornando completamente vulnerável abaixo do prateado de seus olhos.

Em seguida, engoli a timidez e fingi que minhas bochechas não queimavam a cada segundo. Então, removi a sua camiseta, deslizando a minha mão por todo o seu busto, sentindo a sua pele. Desejava-o tanto que não conseguia conter. Cada carícia dele, fazia com que o calor na minha intimidade aumentasse.

Não sei quando foi que ele removeu suas calças mas eu podia já sentir a ansiedade de experienciá-lo em mim.

E foi a melhor sensação da minha vida.

Nossas respirações pareciam ter se unido em uma única

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Nossas respirações pareciam ter se unido em uma única.

Deitei-me sobre o seu peito e esqueci por um momento tudo que estava acontecendo. Só havia eu e Jack no mundo, e era isso que eu queria sentir durante esse tempo.

Uma de suas mãos acariciava minhas costas e a outra, meu braço.

- Isso que você fez tem a ver com o poder dos Cartheres? - indaguei, provocando e arrancando uma gargalhada dele.

- Achou que é poder demais?

- Talvez. - dei de ombros. - Não sei se algum vermelho pode ser melhor do que isso. - ele riu novamente, deslizando a mão pelos meus cabelos. - No que está pensando? - perguntei.

- Em casa. - eu podia jurar que sabia que essa seria a resposta.

- Você nunca me contou sobre.

-  Sobre o que?

- A sua vida. Você sempre foge do assunto. - franzi as sobrancelhas.

- Ah, bem...

- Você tem irmãos?

Alice [Completo]Onde histórias criam vida. Descubra agora