N/A: Salve, salve, meus amores!
Tão feliz que vocês gostaram de início da história. Obrigada pelos elogios vindos através dos comentários e das estrelinhas.
Essa é uma fic para quem tem coração forte, viu?! Já aviso logo para irem se preparando para as pedradas.
Agora vamos começar de vez a embarcar nesta história?
Então vem comigo.
Obs: esse capítulo é para quem curte poliette.
***
- Você não precisava ter vindo da empresa só para me buscar aqui em casa. - Viviane comenta enquanto Juliette se aproxima da jornalista após a governanta da casa as deixar a sós na sala. - Sei que fica contramão pra você isso.
De fato o condomínio onde a jornalista mora com os pais, fica situado em um bairro contramão para Juliette. Todavia, a empresária pouco ligou para este detalhe quando decidiu ligar para Viviane há uma hora avisando que após sair do trabalho passaria com seu motorista para buscá-la e assim, irem juntas à casa da empresária
- Não me importo. Queria vir te buscar. - Juliette justifica ao parar diante da noiva.
Parte da empresária a iniciativa do beijo de cumprimento. É com alívio que Juliette sente Viviane não rejeitar o demorado selinho trocado. Por um momento antes de beijar a noiva, Juliette chega a cogitar que a amada se afastaria, evitando o beijo por ainda estar chateada, felizmente não o fez. Sinal de que sua zanga já passou e o ocorrido ficou para trás.
- Alguma razão especial para isso?
Perspicaz como só ela, Viviane desconfia que sua noiva tenha vindo para reiterar seu pedido de desculpa de mais cedo e, é exatamente o que escuta da outra.
- Vim também para pedir desculpas novamente pela minha grosseria lá na empresa.
Viviane sorri de leve. E ciente de que sua amada noiva não ficará tranquila enquanto não ouvir de sua boca, com todas as letras, que a desculpa, ela então o faz.
- Juliette Fernanda Freire Feitosa - há um sorriso divertido ao pronunciar o nome completo da noiva, que franze a testa ao ouvi-la -, você está desculpada.
Aquelas três palavras finais rendem um sorriso discreto na empresária, que não é muito dada a sorrisos. Sua cara sempre séria e fechada, são a razão pela qual Thaís a apelidou de ranzinza.
- Acho que não precisava dizer o meu nome inteiro.
Ela não é de apreciar tanto assim quando pronunciam seu nome completo. E desconfia que Viviane só o tenha feito em provocação.
- Ju! - o chamado alto e entusiasmado de Virgínia enquanto vem da cozinha, faz a atenção do casal se desviar para a mãe de Viviane.
- Boa noite, Virgínia.
- Boa noite, minha nora querida. - cumprimenta a mulher se aproximando da empresária. Ao estar diante dela, Virgínia a abraça de surpresa e ainda lhe dá um beijo em cada lado do rosto, pegando Juliette desprevenida. - Como foi seu dia? - quis saber.
Dona de um jeito alegre, carismático e expansivo, Virgínia é natural do interior de Pernambuco, mas veio ainda menina para São Paulo com os pais. Filha única, arrumou o primeiro emprego aos dezesseis anos como atendente em uma padaria no bairro onde morava, para ajudar nas despesas de casa. Quando tinha seus 23 anos e trabalhava no shopping como vendedora em uma loja de roupa masculina, conheceu Pedro que foi um cliente que atendeu. O jeito carismático da vendedora fisgou na hora o rapaz de classe média. Dois anos mais tarde, Pedro e Virgínia estavam se casando. Entre altos e baixos como ocorre em todo casamento, eles já estão juntos há 38 anos.
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Another Life - Versão Sariette [Intersexual]
FanficNo litoral paranaense, uma rica empresária vinda de São Paulo acaba sofrendo um acidente de carro na estrada. É a partir daí que seu caminho se cruza com o de uma mulher solitária. Sarah Andrade encontra uma desconhecida ferida e desmemoriada a que...