Another Life - Versão Sariette [Intersexual]

Capítulo 77 - Monte Flores

N/A: Salve, salve, meus amores!

Vamos para a última semana de postagens 😢🤧

É a fic já vai acabar, bebês. 💔😭

------------------------------------------------------------------

Antes das seis da manhã as duas irmãs Freire já estão dentro do carro para sair de casa e pegar a estrada rumo a Monte Flores onde fica a casa de Sarah.

- Você não tinha pra quê vir.

- Já vai começa de novo com a mal-criação?... Se eu não viesse, você não sairia de casa nem que eu tivesse que te prender na cama.

- Não sei pra quê isso.

- Além do mais, estou indo com você, porque quero ver a Sarah. E também para bancar a sua advogada e interceder por você, caso ela não queira te perdoar.

- Você é arquiteta e não advogada. Além disso, eu não preciso de defesa. Sei fazer isso sozinha, Tatá.

- Ah, não seja grosseira, Juliette. - Thaís bate com seu ombro no da irmã. - E chega de papo. Dirige que é melhor. E depois a gente troca a direção.

Como a viagem é longa, no meio do percurso, as irmãs pararam para comer algo, já que mau tomaram café direito por causa da pressa de Juliette em sair logo de casa. E após fazerem a refeição em um simplório quiosque de beira de estrada, retomaram a estrada para não fazer mais qualquer parada.

Várias horas mais tarde, elas enfim chegam em seu destino final.

- Aqui estamos! - anuncia Thaís desligando o motor do carro e lançando um olhar para Juliette.

- Será que ela vai me perdoar?

- Só saberemos descendo do carro e indo lá falar com ela.

- Ok! Vamos então.

Nervosa, ansiosa e tomada de expectativa pelo reencontro, Juliette sai do carro e caminha ao lado da irmã até as escadas que dão acesso a varanda e a porta de entrada da casa.

A empresária só torce para Sarah não ter alguém e que lhe perdoe. Está disposta a implorar de joelhos por seu perdão, se preciso for, por ter sido uma covarde, e lhe feito sofrer ao omitir dela os sentimentos que já nutria e nutre pela médica.

- Sarah!! - a empresária chama ao bater na porta.

Nenhuma resposta!

Juliette olha para Thaís ao seu lado.

- Chama de novo!

A empresária assente.

- Sarah... Sou eu, Juliette! Abre a porta pra mim, por favor! Quero falar com você. Abre, Sarah! - com certo desespero, Juliette chama já batendo de modo mais firme na porta.

- Ei! Vai derrubar a porta assim também. - comenta Thaís em tom brincalhão.

- Ela não atende.

- Vai ver então que é porque ela não está, Ju!

Um tanto desapontada a empresária se vira para a irmã.

- Ou está e não quer me atender.

- Não creio nisso. A garagem tá sem o carro. - nota Thaís. - Talvez ela deva ter ido à cidade.

- Tomara que esteja certa.

- Vamos esperar então.

As irmãs se acomodam nos degraus da varanda e ficam à espera de Sarah.