Another Life - Versão Sariette [Intersexual]

Capítulo 16 - Passado doloroso

N/A: Salve, salve, meus amores!

Bora começar a semana com capítulos!

Mas antes só pra lembrar que vocês têm mais essa semana para escolher qual fic querem ler após Another Life: After Separation ou Jogos Sexuais 3. Vão lá nas notas do capítulo 13 e votem em uma das duas fics.

Simbora ler!

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Monte Flores, Paraná...

Fernanda já está preocupada com a demora de Sarah em retornar, pois e passaram algumas horas desde que ela saiu dali e nada de voltar para casa.

Sozinha e impaciente naquele casarão, a morena já havia feito uma sobremesa para o jantar, depois ficou perambulando por todo o móvel sem ter mais o que fazer.

Por ali que não há TV para assistir e se distrair, já que Sarah, certa ocasião, lhe contou que não gosta de televisão, então por este motivo que não possuía uma em casa. A distração da loira ali é ouvir música ou ler, duas paixões suas.

E quando o ócio bateu forte, Fernanda optou por uma das distrações preferidas de sua amada: literatura. Tomando o rumo da biblioteca da casa, a qual é bem abastecida de livros de diversos gêneros literários, a morena foi buscar em um deles um pouco de distração enquanto Sarah não volta de sua saída.

Diante da estante enorme e repleta de exemplares, a morena passeia os olhos à procura de um ótimo título para ler. Acaba sendo fisgada por "POEMAS, SONETOS E BALADAS", de Vinícius de Moraes.

Acomodando-se em uma poltrona que há próxima a estante, a mulher abre o livro e inicia a leitura com o "Soneto de Fidelidade".

Depois deste vêem outros sonetos e poemas, um mais lindo que o outro. Fernanda viaja na leitura deles que até perde a noção do tempo. Quando se espanta em determinado momento, percebe pela janela que lá fora já até havia escurecido e nada de Sarah aparecer. Pensamentos nada agradáveis passam por sua cabeça, causando-lhe mais preocupação.

- Sarah por que você não chega?

Alguns momentos depois de ela ter soltado tais palavras a si mesma, Fernanda ouve barulho de carro. Imediatamente, larga o livro sobre a poltrona e sai apressada da biblioteca. Chega a sala e segundos depois Sarah abre a porta de casa.

- Sarah até que enfim! - com pressa, ela vai até a amada e lhe abraça com certa urgência e força que deixa a outra mulher espantada. - Você demorou tanto.

Seu coração já estava angustiado pela demorada dela. Inclusive, já começava a achar que talvez algo tivesse acontecido com Sarah para justificar tamanha demora.

- Eu sei. Desculpa. Não teve como avisar que demoraria. - explica surpresa com todo aquele comportamento de Fernanda.

- Já estava bem preocupada. Você saiu daqui era de tarde. Aí, anoitece e nada de você voltar. - Fernanda desfaz o abraço delas e encara a amada. - Por que tanta demora assim, meu anjo?

Sarah vê estampado em seus olhos castanhos a preocupação que suas palavras e seu comportamento deixam transparecer. Nunca uma pessoa demonstrou aquilo (preocupação) por ela, exceto seu pai e sua irmã.

- Eu tive que levar o filho da Iza ao mesmo hospital que levei você quanto te encontrei. Douglas precisava fazer exames específicos para confirmar as minhas suspeitas e assim, fazer o tratamento correto para o que tem.

Enquanto explica Sarah segue de mãos dadas com Fernanda em direção ao sofá onde sentam-se uma ao lado da outra, com a loira descansando a cabeça no ombro da amada e os pés sobre a mesinha de centro.