Capítulo 28

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                                                          THÉO

Já se passou quase uma semana depois do ocorrido e a Luna não me procurou, mando mensagem todos os dias e mesmo não tendo retorno continuo mandando todas as manhãs e todas as noites. Sossô não se aguenta mais de saudades da mãe e não vou negar que meu coração também está apertado de saudades dela e ao mesmo tempo angustiado. Eu quero ficar perto dela, quero lhe dar todo meu amor, meu carinho, quero lhe dar tudo que merece, mas ela se fechou novamente e pior, me tirou de perto dela, mas não vou permitir que me tire da sua vida. Eu a amo, estávamos tão felizes! Bella está sempre em contato com ela, faz questão de ir vê-la todos os dias e o único motivo de não acampar em frente a sua porta é a Bella, a Lu, a Jud e a Duda que sempre me passam informações da minha noiva, mas estou a ponto de enlouquecer longe dela, eu preciso vê-la, tocar seu rosto, ter certeza de que ela está bem, que não precisa de mim, e para isso, bolei um plano, sei que é baixo da minha parte e que não deveria colocar a minha filha nessa, mas é uma mentirinha do bem, espero que a Luna me perdoe e ao menos me ouça.

– Théo, você não pode fazer isso.

– Bella, eu preciso vê-la, preciso conversar, dizer que nunca vou sair do seu lado por motivo algum.

– Ela precisa de um tempo para organizar seus sentimentos, meu irmão, a cabecinha dela está fervilhando.

– Por isso mesmo que eu tenho que ficar ao lado dela para lhe passar força e confiança.

– Ela não quer te ver, Théo, está se sentindo insegura, se sente incapaz de te fazer feliz. Ela não cansa de dizer que não te merece.

– Lógico que merece, ela foi a única mulher depois da Mia a ganhar meu coração sem um mísero esforço, eu a amo e não vou deixá-la se afastar de mim, Bella. Eu vou lutar por ela, lutar para merecer o seu amor e a sua confiança – dito isso deixo minha irmã com um sorriso orgulhoso na sala e sigo para o quarto da minha filha para pedir a sua ajuda.

Encontro a minha princesa sentada na cama coçando os olhinhos recém-abertos nesta manhã de sábado, ela é tão linda!

– Bom dia, papai – me deseja bocejando e abrindo os braços para que eu vá ao seu encontro.

– Bom dia, meu amorzinho. Dormiu bem? – Acomodo-a em meus braços e beijo o topo de sua cabeça.

– Sim. Papai, a mamãe não vem me ver mais?

Me dói ver tristeza em seus olhos.

– Claro que vem, minha pequena, ela te ama.

– E por que ela está demorando, tanto?

Esta é a hora.

– Então, eu vim te pedir para me ajudar a trazer sua mamãe aqui, você pode me ajudar?

– Claro! Eu quero muito ver a mamãe, ela ainda está dodói?

– Não sei, vamos perguntar a ela? – pergunto pegando no bolso da minha calça o meu celular.

Minha pequena diz que sim com a cabeça e sorri sapeca. Ligo e torço para que Luna me atenda e sou ignorado uma vez, ligo novamente e nada. Tento mais uma vez quase perdendo as esperanças, quando ouço sua doce voz, mas desanimada:

– Oi, Théo.

Passo rapidamente o celular que está no viva voz para Sophie.

– Mamãe?

– Oi, minha princesinha, está tudo bem? – sua voz não esconde a surpresa e alegria.

– Eu estou com saudade mamãe, vem me ver, por favor!

Uma nova chanceOnde histórias criam vida. Descubra agora