Até A Loucura Subir À Minha Cabeça

4. A festa

Olá meus leitores, como vão?
Nesse capítulo, as músicas são por conta de vocês. Espero que gostem, beijinhos.

Bryan Rodriguez's pov.

Lisboa, Portugal - 09:00AM

E finalmente, era sexta-feira. Eu estava tão animado por aquela festa que nem sentia vontade de comer, queria que tudo fosse perfeito.
May e eu estávamos decidindo tudo, contra a vontade dela, claro. Ela nunca foi fã de festas, sempre curtiu ficar em casa. Eu entendia bem ela, até porque, nem todo mundo tem o mesmo gênio.

Eu tinha prometido à mesma que não iria beber até dar 00:00, confesso não estar aguentando mais... Pois a adrenalina mexia comigo. Sempre fui exagerado em todas as coisas que eu fazia, inclusive beber.

May, que estava sentada ao meu lado, se levantou dizendo que ia ao banheiro. Eu assenti, e logo voltei a olhar a lista de convidados, caso tivesse alguém que eu não gostasse, logo ligaria para a pessoa e mandava não ir... Não me leve a mal, eu era muito frio com pessoas que eu não gostava.

Assim que terminei de revisar a lista, pude sentir meu celular vibrar em meu bolso. Então, atendi:

Lety: - Olá chefinho, liguei para informar de que estarei em sua boate às 23h.

Bryan: - Certo, mas porque tão cedo? Pode chegar no máximo as 23h30... (Disse calmamente.)

Lety: - Eu gosto de chegar cedo, para estar bem apresentável.

Bryan: - Tudo bem linda, está fechado. Assim que chegar no prédio, me mande uma mensagem que mandarei meus seguranças acompanharem você.

Lety: - Obrigado, até mais chefinho. (Disse desligando.)

"Chefinho? Porque diabos ela me chamou assim? Será que ela queria um aumento de cachê?" Foi o que eu pensei por poucos segundos até May entrar na sala novamente.

May: - Tava falando com quem hein, safadinho? Aposto que era com as suas garotas, hahaha! (Disse num tom malicioso.)

Eu como gostava de zoar a mesma, respondi:

- Pior que era em, marquei uma suruba pra amanhã. E você está convidada, o que acha?

A expressão de surpresa de May foi icônica, ela não sabia se me dava um tapa ou se ria da situação.
Tudo estava indo tão bem, eu nem tinha palavras para descrever a sensação. E eu sentia que ia melhorar ainda mais, porque eu iria fazer daquele dia, o meu dia, o melhor.

[...]

22h55

Eu estava pronto, vestia um sobretudo preto, e por baixo uma camisa aberta para mostrar meu belo abdômen. Eu amava mostrar às pessoas o quão gato eu era, porque aqui entre nós, eu nunca fui de se jogar fora.
Decidi que não iria aquela hora, eu era o aniversariante, eu podia chegar atrasado! Então, mandei uma mensagem à May comunicando que me atrasaria, e já de início ela entendeu que eu queria fazer um suspense para todos que estariam ali.

"Oi gato, mal posso esperar para vê-lo hoje. Prometo lhe dar um bom presente de aniversário...

J."

Era Jessy, a minha ficante número 1. Nós tínhamos um relacionamento totalmente casual, embora ela fosse apaixonada por mim, eu sempre deixei claro a mesma que só queria uma coisa dela. De início, ela não aceitou muito bem, mas aos poucos entendeu que eu não queria uma mulher para casar e ter filhos. Eu nunca me imaginei sendo pai, e devo informar que seria uma loucura ter filhos com Jessy, pois a mesma já era interesseira no normal...