10. Ele voltou?

18 0 0
                                    

Jessy Becker pov.

Lisboa, Portugal - 22h10min

Estavamos a dez minutos conversando, a mesma estava sentava em meu sofá, tentando me convencer de quê era realmente casada com o meu homem. E eu só conseguia pensar em: Quem é você, vagabunda?

Emma: - Então você conhece meu marido, não é?

Jessy: - E como...

Esse sofá... Oh, esse sofá guarda tantas fodas nossas! Você nem imagina o quão eu conheço aquele pedaço de mal caminho, pelo qual eu andaria até o meu último fôlego!

Emma: - E você sabe onde ele está? (Disse ela, com uma voz cínica.)

Jessy: - Não acha que se ele realmente fosse seu marido, você saberia onde ele está?

Emma: - O que estás insinuando, garota? Não tenho que provar nada a você, mas posso te mostrar como Bryan é MEU marido! (Disse alterando sua voz.)

Jessy: - Olha aqui, você está a dez minutos dizendo que o meu homem é seu marido. O problema é que eu não acredito nem um pouco em você! Sugiro que suma da minha frente antes que eu te rasgue inteira!

Emma: - Você não sabe com quem está falando meu bem, posso acabar com a sua vida agora...

Jessy: - Pode, é? Experimenta triscar seu dedo imundo em mim e vai ver sua alma sair de seu corpo!

Nesse momento de tensão entre nós duas, a campainha tocou. Mas mesmo assim, meu olhos não paravam de encarar aquela vadia. E então ela disse:

Emma: - Melhor atender se tiver chamado reforços, irá precisar...

Segurei minha xícara forte o suficiente para quebra-la, contendo minha raiva um pouco para que eu tivesse tempo para pensar. Pois mesmo que ela estivesse me irritando de uma maneira absurda, eu ia fuder a vida dela.
Então, dei um sorriso amarelo debochado pra ela e fui atender a porta. Era May. A mesma me olhou estranho e olhou para dentro, vendo que eu não estava sozinha.

May: - Desculpa, não sabia que tinha visita!

Emma: - Não se preocupe gatinha, a mamãe aqui já está de saída! (Disse ela se levantando e indo em direção à porta, e foi aí que ela deu de cara com May.)

Foi como se as duas já se conhecessem, pois os olhares se encontraram numa intensidade tão grande que eu achei aquilo muito mais estranho, pois antes, eu pensava que poderia ser alguma fã maluca, mas agora eu sabia que tinha algo de errado. E bem errado.
As duas se encararam por pouco mais de cinco segundos, então, Emma, a vagabunda, foi embora.
May olhou pra mim com um ar de "Mas que porra é essa?"

May: - Como assim você conhece a ex de Bryan!?

Jessy: - Pera, ex? A puta disse que era a mulher dele e tinha como provar!

May: - Não seja lerda, eu sei que você é bem esperta! Bryan nunca se casaria e manteria em segredo, não de mim!

Jessy,: - Nem acho que ele foderia comigo tendo outra!

May riu, porra, ela conhece ele!

May: - Embora ele seja um puto, ele nunca seria capaz de trair. Nem de casar!

Porra! Meu sonhos estão indo por água à baixo! Não consegui manter minhas lágrimas naquele momento, pois o meu desejo de não ser só uma foda pra ele era tão intenso...
E May percebeu que me aborreci, e tentando me acalmar, disse:

May: - Escute, essa puta está tentando roubar o seu homem, provavelmente literalmente, sabemos que Bryan é cheio de dinheiro e ela pode muito bem estar forjando um casamento para ficar com sua fortuna bilionária. Então, você vai levantar essa sua cabeça e vai impedir que essa piranha arme para Bryan, entendeu?

Aquelas palavras foram tudo o que eu precisava ouvir para tomar forças para acabar com a mulher por inteiro.

E então ouvimos o celular de May tocar, ela irritada com o barulho pegou o eletrônico em suas mãos rapidamente e seus olhos se arregalaram direcionados à mim.

Jessy: - O que está acontecendo? Aconteceu algo com... (Ela atendeu o telefonema, me fazendo paralisar.)

[...]

Já fazia cinco minutos que a mesma estava na ligação, e eu soava frio. Até que ela desligou o telefone e veio em minha direção. Se sentou ao meu lado no sofá e pôs seu braço em minha volta formando um meio abraço.

May: - Fizeram a cirurgia...!

QUE?

Jessy: - Como assim? E deu certo?

Eu estava com minhas mãos trêmulas, com medo do pior.

May: - Conseguiram tirar a bala de lá! Ele está vivo!

Esse é o meu gatinho!

Jessy: - E quando poderemos vê-lo? Ele já acordou? Temos que ir até o hospital buscá-lo!

May: - Vai com calma, dona Becker! É melhor que ele fique fora de vista, até o baile.

Jessy: - May, o baile é daqui à duas semanas ainda!

May: - Exatamente lerda, o tempo dele se recuperar 50%. Pois não acho que depois de quase um mês em coma, ele voltará intacto!

Jessy: - PERA, O QUE? Tudo isso? Como o tempo pode ter parado para mim!

May: - Sabemos que você nunca foi boa de data, só sabia os dias semanais porque eram os dias de ver o Bryan! (Rimos no mesmo instante.)

Jessy: - Estou tão ansiosa para vê-lo novamente... (Não pude evitar as lágrimas saindo de meu rosto.)

May: - O perigo já passou, agora temos uma guerra para vencer!

Jessy: - E uma vadia para incinerar! (Rimos ao lembrar da existência de Emma ali.)

[...]

Depois de alguns minutos conversando, May foi embora. E eu fui para a minha cama, descansar.

May Smith pov.
Lisboa, Portugal - 00h

Dirigir com sono nunca é uma boa idéia, não é? Agora eu sabia exatamente o que Bryan sofria todos os dias. Pois o mesmo não gostava que ninguém tocasse o seu carro. Bobão.
As ruas de Lisboa sempre foram muito movimentadas, mas hoje estava até de mais.
Parando em um semáforo notei que eu estava do lado de uma das boates de Bryan, a que tinha striptease. Eu nunca tinha ido num lugar como àquele, mas na hora me bateu uma curiosidade tão imensa. Pensando e repensando sobre entrar ou não, estacionei o carro no estacionamento privado, e entrei.
Tinha tantas mulheres ali dentro, uma menos vestida que a outra!
Foi aí que eu vi...



Ok, meu leitores! Confesso ter sumido novamente! E como pedido de desculpas postei esse cap extra.
Me contem, estão gostando?
Beijinhos e até a próxima!



Até A Loucura Subir À Minha CabeçaOnde histórias criam vida. Descubra agora