9. Esposa de Bryan?

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Alex Ricci pov.

(Continuação do flashback)

Eu estava no elevador a essa hora, decidindo se eu desistia naquele momento ou se eu me entregaria àquela situação de mãos abertas.
Fiquei em meus pensamentos por um bom tempo até ouvir o blip do elevador.

Sai da cabine um pouco receosa, olhando o enorme corredor. O prédio realmente era de burgueses. Tentando encarar aquela situação totalmente nova pra mim, fui em busca ao apartamento.
Quando encontrei, pude reparar na enorme porta de madeira de tom claro, sofisticada e bem cuidada. Me aproximei, querendo recuar... Vamos Alex, você consegue. É a oficina que está em jogo (pensei.)

Apertei a campainha e esperei que alguém abrisse a porta. E assim, dando de cara com a mulher misteriosa novamente.

Emma: - Você demorou muito para chegar. Vamos, entre!

Com medo, fui adentrando ao enorme apartamento. Se ela não era rica, era a chefe de alguma máfia. Pensamento que me fez soar de nervosismo.
Num tom de calmaria, ela continuou a falar:

Emma: - Sente-se! Aceita algo para beber? (Disse ela se aproximando de sua adega.)

Alex: - Não senhora, peço que me diga, o que quer de mim?

Um sorriso amarelo se formou em seu rosto, enquanto bebia seu drink cor de rosa.

Emma: - Direta... Gostei. Você deve conhecer Bryan Rodriguez, Não é?

Alex: - Sim senhora, ele é um dos meus patrões...

Emma: - Certo, não sei se sabe do pequeno acidente que o mesmo sofreu... (Parou sua fala assim que pôs seus olhos sobre minhas mãos trêmulas.) Mas ele está no hospital, sobrevivendo com auxílio de aparelhos.

Alex: - Sei sobre isso senhora, m-mas onde eu me encaixo nessa história? (Disse gaguejando.)

Emma: - Você vai ser minha espiã. Vai me trazer informações e em troca te darei o que precisa para a sua oficina.

Caralho, o que?

Alex: - Posso pensar?

Emma: - Não, ou você faz, ou eu mato você!

Onde eu tava com a cabeça?

Alex: - O-ok, senhora.

Emma: - Agora vá, e volte com notícias dele...

E foi assim que eu meti na maior loucura da minha vida.

Flashback off

[...]

Jessy Becker pov.

Lisboa, Portugal - 14h00

Sentada numa mesa de um bar, era onde eu me encontrava. Eu precisava tentar esquecer tudo, mesmo que não fosse possível.
O que Miguel disse à mim foi como uma faca entrando em meu peito.

"A bala está presa em seu tórax, teremos que fazer uma cirurgia. Não vou mentir, será bem delicada, mas tenho certeza de que vai dar tudo certo..."

Até A Loucura Subir À Minha CabeçaOnde histórias criam vida. Descubra agora