Capítulo 31

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Serkan avançou para ela no exato momento que Eda levou as mãos para puxá-lo para dentro do quarto. Ele a olhou por um longo momento e tocou seu rosto devagar, tentando entender se aquilo era realmente real. Eda virou a cabeça e o beijou na palma da mão, sem tirar os olhos dele.

-Você está falando sério? - Ele indagou, segurando o rosto dela entre as mãos.

-Entre e descubra você mesmo. - Um sorriso malicioso escapou dos lábios dela e Serkan abaixou a cabeça para tomar a boca com a sua. Eles se beijaram com saudade e desejo e ele continuou beijando seu rosto quando se separaram em busca de ar.

Serkan fechou a porta atrás de si ainda com Eda em seus braços. Ele não conseguia soltá-la, cada célula do seu corpo ansiava por tocar a pele dela novamente. Eda se afastou alguns centímetros ansiosa em sentir o calor dele em suas mãos, mas Serkan voltou a beijá-la com desespero. Eda sorriu com a boca colada na dele.

-Eu amo você, Eda. - Serkan encostou a testa na dela e a encarou com os olhos marejados. - Eu senti tanto sua falta.

Eda sentiu as mãos dele em volta do seu rosto e a sensação de que aquilo era tão natural que seu próprio corpo reagiu ao dele sem que percebesse. Ele procurou sua boca em um apelo silencioso e ela se atrapalhou para conseguir puxar o paletó para fora do corpo dele. Serkan parou por uma fração de segundos e a encarou e Eda pode ver em seus olhos o genuíno medo de perdê-la. A compreensão do quanto ele a amava e quanta dor ele estava carregando dentro dele fez seu coração se partir.

-Você não está me ajudando... - Eda sorriu, voltando sua atenção para a camisa branca completamente colada ao corpo dele. Toda vez que ela fazia menção de se afastar para desabotoar a camisa, Serkan a puxava para mais perto.

-Desculpa, eu não consigo pensar direito com você por perto. - Ele depositou um beijo urgente em seus lábios antes de se separar e a olhar.

-Eu preciso ver você.

-Eu sou seu para o que você precisar, bebê!

Os dedos dela se atrapalharam com os botões e com um movimento rápido todos eles voaram pelo quarto. Serkan sorriu, aquele sorriso malicioso e quente, repuxando o canto dos lábios para cima e isso serviu para deixá-la ainda mais selvagem. Todo o tempo que esteve brigando com seu corpo e sua mente para entender o que sentia por ele, parecia totalmente desnecessário quando ela tocou os ombros fortes dele. Toda sua pele sentiu o calor que fluía do corpo grande de Serkan. Seus olhos correram pelo peito firme até o V que se perdia dentro da calça social e Eda salivou.

-Eu não sei quanto tempo posso aguentar com você me olhando assim.

A voz rouca dele chamou sua atenção e Eda ficou perdia no meio da tempestade de desejo e urgência que estava nas pupilas verdes. Ela suspirou quando abriu o botão da calça e o tocou por cima do tecido e um grunhido selvagem saiu dele.

-Eu juro que você vai ter o tempo que precisar depois, mas eu vou morrer se não puder me enfiar dentro de você agora!

-Faça isso.

Serkan agarrou seu pulso e a puxou para si. Seus lábios estavam no dela novamente quando ele a levantou pela bunda e Eda enrolou as pernas em volta da cintura dele. As mãos dele procuraram a abertura do vestido dela e ele abaixou o zíper com maestria, sem descolar a boca da dela. Os seios dela saltaram para fora assim que ele empurrou o vestido até a cintura fina dela e seus olhos se escureceram. Ele sorriu e empurrou sua pélvis contra ela, provocando um gemido nos dois.

-Porra... - Ele se afastou com os olhos arregalados quando percebeu que ela estava completamente nua embaixo do vestido. - Onde está sua calcinha?

A Melhor Parte de MimOnde histórias criam vida. Descubra agora