Capítulo 28

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-Bem vinda ao lar!

Serkan sorriu ao abrir a porta e Eda estancou, olhando para a sala grande e bem arejada, agora cercada de flores por todos os lados. Seus lábios se curvaram em um sorriso quando deu um passo para dentro do apartamento e o cheiro das flores chegou até ela.

-Obrigada. - Eda se virou para ele, que permanecia ao seu lado segurando a mala que trouxeram do hospital.

-Imaginei que te ajudaria a se sentir em casa. - Ele apontou para as flores e Eda concordou. - Vem, deixa eu te mostrar nosso apartamento.

Ele caminhou devagar mostrando todos os cômodos do andar de baixo. Seus olhos estavam atentos a todos movimentos dela, esperando qualquer indício de que ela estava cansada para interromper o que estava fazendo e a levar para cama. O médico a declarou apta para ir para casa três dias depois que acordou, levando em consideração de que ela não tinha nenhum ferimento grave além da perda de memória recente. Serkan tentou barganhar com o médico sobre a quantidade de dias que Eda deveria ficar no hospital, mas Dr. Thomas o orientou a levá-la para casa e retomar a rotina para recuperação total dela. Ele só aceitou depois que a Dra. Samia também examinou Eda e a criança e garantiu não ter necessidade nenhuma de ficarem no hospital por mais nenhum dia.

-Acho melhor ir para cama. - Serkan falou quando a viu vacilar no meio dos aparelhos de ginástica. - Eda!

-Eu estou bem. - Ela garantiu com o cenho franzido. - Eu vinha muito aqui?

-Só quando eu perdia a noção do tempo e treinava além do que devia. - Serkan sorriu, nostálgico. - Fora isso, você é a pessoa mais preguiçosa que já conheci!

Eda riu.

-Pelo visto eu não mudei muito. - Ela inclinou a cabeça para o lado e suspirou.

-O que foi? - Serkan se aproximou um pouco, mas ainda manteve uma distância aceitável do corpo dela. - O que está errado?

-Como sabe que tem algo errado? - Os olhos castanhos o encaravam com ansiedade.

-Quando você tomba a cabeça assim... - Ele a imitou. - É porque está tentando entender algo. Então, o que tem de errado?

Eda suspirou e deixou os ombros caírem.

-Não sei... - Ela mordeu o lábios inferir e Serkan precisou desviar os olhos dela. - Sinto como se eu estivesse tentando lembrar de algo sobre esse lugar, mas não consigo.

-Sobre o apartamento ou a academia?

Ela deslizou os dedos sobre o banco almofadado que Serkan normalmente usava de apoio para usar os halteres.

-Esse lugar...

Eda murmurou e Serkan prendeu a respiração quando as lembranças surgiram em sucessão dentro da sua cabeça:

Suas mãos estavam tão suadas que quase não conseguiam se prender em nenhum ponto do corpo dela. Ele entrou e saiu de dentro dela mais uma vez e o som dos gemidos dela fez seu baixo ventre se contrair.

-Mais forte, Serkan! - Ela exigiu, olhando para trás com um sorriso malicioso nos lábios inchados.

Ele a atendeu imediatamente e a penetrou tão fundo que seus corpos pareciam uma fusão de peles. Serkan segurou o cabelo dela com uma só mão, dando uma volta nos fios e a puxou para trás com delicadeza.

-Você é tão perfeita! - Ele sussurrou no ouvido dela e antes que ela pudesse responder, ele a empurrou para frente novamente e Eda segurou no banco. Ela empurrou o corpo para trás, de encontro com o dele, e o barulho da junção de suas peles se atingindo com força o fez gemer. A visão dela inclinada na sua frente também não o ajudava a manter a sanidade.

A Melhor Parte de MimOnde histórias criam vida. Descubra agora