Coração Esmeralda || Danilex 🌸✨

Sentirei Você Aqui

Daniel e Alex espalharam a gasolina por uma caminho estratégico para colocar fogo em todos os corações ao mesmo tempo.
No final, Alex segurava o tanque esperando Daniel voltar de uma saidinha que deu nos matos.
— Terminou de mijar??
Daniel mostrou o dedo do meio.
— Posso mijar em paz, não?
— Com essa demora? Parecia estar fazendo o número 2.
Alex riu.
Do outro lado da porta, pode se ouvir um som de carro.
— Eles chegaram.
Daniel falou olhando pra janela.
Os dois saíram. De uma van saiu 3 pessoas.
Aaron, que eles já viram algumas vezes.
Clarissa e Tristan.
Que Daniel já tinha uma certa finidade.
— Daniel meu velho amigo.
Tristan falou de braços abertos indo em sua direção.
Alex olhou de canto.
— Vai fazer ciúmes ao namoradinho dele Tristan, disencosta.
Clarissa falou olhando pro Alex.
Aaron ignorou o falatório e entrou no museu.
— Estamos perdendo o tempo. Vamos acabar com isso logo.
Todos entraram.
— Tem espécies de corações feito de lodo espalhados por partes desse museu.
Daniel mostrou os desenhos.
— Achamos que seria bom explodilos ao mesmo tempo.
— O Aaron trouxe umas granadas bacanas.
Tristan falou dando um joinha pro Aaron.
— A intenção é tacar fogo. Não explodir.
Daniel falou debochando do Tristan.
— Granadas de fogo...
Ele riu.
— Que nem sua bunda.
Tristan finalizou.
Alexander encarou Daniel.
— Sua bunda parece duas granadas, né Alex?
— Ignora ele Alexander.
Clarissa falou colocando a mão no ombro do negro.
E empurrando Tristan, que piscou para Daniel que virou pra ele.
— Esse Tristan sabe muita coisa de você.
— Pega tudo que ele pegou e joga longe... Ele gosta de falar merda.
— E você ama continuar.
— Vai a merda Alex.
Falaram se afastando dos outros que começaram a analisar todo o Museu.
— Tá melhor da costela.
— Nem tá doendo mais, obrigada por colocar uma bandagem.
Daniel riu e beijou sua bochecha.
— De nada.

Depois de uns minutos, Aaron e Clarissa chamaram o dois.
— Acho que esses corações são mais que coisas conectadas... Eles estão sendo proteção pra algo.
— Não dúvido, Daniel deu um tiro em um e tudo começou a desabar.
Alex interrompeu.
— Então, vamos fazer o seguinte, tem exatamente 4 corações, dois em cima e dois em baixo. Alex... Aperte esse botão, que todos as granadas vão ser explodidas.
Falou entregando o controle para o mesmo.
— Eu e os meninos vamos cuidar do que aparecer.
— Não é arriscado aparecer algo e machucar o Alex.
Daniel perguntou preocupado de deixá-lo sozinho.
— Eles vão ter que passar por qualquer um de nós.
Daniel assentiu.
Ninguém vai me machucar.
As vozes da mente de Alex falavam.
Você vai fazer isso sozinho...
Alex começou a suar.
— Alex, o que houve?
Daniel tocou seu ombro.
— Na-nada. Vamos terminar...
Falou indo pra longe... Daniel o acompanhou.
— Alexander, o que houve?
Alex se virou lentamente.
— Me óculos quebrou, ai minha cabeça tá doendo.
Falou mostrando os óculos com a lente quebrada. Poderia ter sido quebrado no meio do tiroteio.
— Você pode guardar no bolso do seu casaco? Por favor.
Daniel pegou o óculos com cuidado e colocou no casaco.
— Obrigada amor.
Alex abraçou o mesmo.
Daniel demorou um pouco para entender mas retribuiu o abraço.
— Vamos terminar logo com isso.
Tristan e Aaron foram para o andar de cima, não sabia o por que, mas Tristan havia deixado cair seu isqueiro, ou tinha acabado o gás.
Pegue, pegue...
Sua mente pedia. Clarissa e Daniel, foram pros dois de baixo. Ele pegou. Dividiram as escutas para que ficasse claro o tempo que fariam isso.
— Estamos prontos.
Daniel falou na escuta.
— Eu e o Aaron também bonitão.
Tristan afirmou.
— Eu estou pronto também.
Alex falou.
— Pode explodir.
Clarissa falou.
Alex apertou o botão sem exitação.
Os sons de explosão vieram de todos os lados e logo o chão e as paredes começaram a tremer.
O logo começou a escorrer pelas fendas.
O chão começou a rachar mais...
Pedaços começaram a desabar.
Sua vez...
A mente dele dizia.
— Alex, Alex... Você tá bem??
Daniel falava na escuta.
O chão abria na sua frente, no meio da sala principal do Museu.
Tudo caindo em sua volta. O lodo parecia estar brotando do chão como um formigueiro depois de ser invadido.
Jorrando e transbordando. Era como um grande trampolim para uma piscina de lodo.
— Tem muito lodo aqui.
Alex falou.
— Eu tô chegando.
Daniel falou na escuta. Saindo de perto de um dos corações onde Clarissa estava e começou a correr para ajudar Alexander mas surgiram zumbis de sangue.
— Eu tomo conta deles.
Clarissa falou pegando sua metralhadora.
Alex chegou na borda do grande penhasco.
Salve o Daniel... Ele é quem importa....
— Eu te amo Dani.
Com o tanque de gasolina em mãos, abriu ele. Agora aberto, jogou a gasolina pelo corpo até escorrer para seus pés.
Pegou o isqueiro e olhou pro Gran buraco na sua frente...
Algo dizia que era ali onde ia acabar.
Fechou o olho e se jogou na sua frente.....

Ele caiu....
Mas algo o segurou.
Ele abriu os olhos.
— ALEX!!!!! QUE MERDA É ESSA??????
Daniel segurava ele pelo capuz.
Alex levantou o olhar.
— Dani...
— Solta essas merdas, me dá a mão.

Daniel havia largado a arma e se jogado em direção a Alex enquanto estava ainda longe, e por milagre, conseguiu segurar o capuz, mas ele hávia magoado a cirurgia da cintura.
— Eu não vou aguentar você por muito tempo...
Daniel chorava de dor e ansiedade.
— Eu vou terminar com essa missão.
— VOCÊ VAI MORRER!!!!!!
— É um risco a se pagar.
Alex riu.
— Eu e o Aaron estamos encurralados, já estamos chegando, segura ele Daniel.
Tristan falava na escuta.
— Eu não posso perder você...
Daniel chorava.
— Eu sempre vou estar com você...
— CALA A BOCA, ME DÁ A MÃO!!!
— Dani...
— VOCÊ DISSE QUE A GENTE DEVIA PENSAR DUAS VEZES ANTES DE FAZER ALGO!!!
— Dani...
— ME DÁ A MÃO!!
— DANIEL OLHA PRA MIM!!!
Alex gritou, seu rosto estava molhado de lágrimas e gasolina, Daniel fixou o olhar no olho marrom brilhante de Alexander.
— Alex....
Daniel falava enquanto suas lágrimas pingavam no rosto do outro.
— Eu te amo Daniel.
— Não, Alex...

Alexander riscou o isqueiro, uma duas, três vezes. Quando a gasolina passou na mão dele, logo o fogo se espalhou no corpo dele.
Daniel não tirava o olho dos olhos do namorado.
— Alex... Eu...
Alex chorava de dor e de ver Daniel tentar salva-lo.
— Eu te amo... Alex.

O fogo começou a queimar a roupa de Alexander, que quando encostou na mão de Daniel, ele não aguentou a dor e cedeu, soltando Alexander no penhasco abaixo. Ele viu, os olhos de Alex fitaram o seu até não conseguir mais enxerga-lo.
— NÃÃÃÃOOOOO!!!!
Daniel gritou de ódio, saudades, dor, amor...
O fogo de Alex incendiou o lodo que lentamente sumia.
A névoa começou a ser levada para dentro do buraco, como se fosse uma grande ventania.
Daniel estava lá, sozinho.
Não consegui pensar direito.
O que havia acabado de acontecer?
Onde estava Alexander?
No ouvido, podia se ouvir o barulho da escuta falhando.
Não conseguia se levantar também, estava com a cintura deslocada.
Ele olhava fixamente pro fim daquele maldito penhasco, mas não enxergava nada.
— Daniel... Alexander...
Tristan havia chegado, todo machucado.
Viu o amigo deitado de bruços.
— Daniel... Cadê o Alex?