Eles foram para a Ordem de ônibus, se encostaram no ombro do outro e deram suas mãos.
- Depois de pegarmos as coisas na Ordem, vamos diretos pra o Museu. Tá?
Alex falou olhando pra janela.
- Tá certo?
Se voltou pro amigo, ele estava dormindo no seu ombro.
- Tá certo...
Daniel falou sonolento.
Alex riu.Após chegarem no Suvaco Seco, eles saíram do ônibus e foram rapidamente para o subsolo. Estavam se preparando para a grande missão.
Foram falar com a Ivete.
- Bom dia Dona Ivete.
Alex chegou na sala de armas sorridente.
- Bom dia Alexander.
- Me dê duas pistolas, por favor.
Ivete se virou para procurar as pistolas.
Daniel chegou, ele estava no banheiro.
- Desculpa o atraso, Ivete, me dê uma espingarda, e um cartucho.
- Já tá na mão.
disse ela pegando logo as armas e colocando na mesa.
- Tudo isso vai dar 100 conto.
Alex ia tirar o dinheiro da bolsa, mas Daniel falou:
- Pode colocar na minha conta, Ivete.
Alex olhou surpreso pro mesmo.
- ma--mas...
Daniel se aproximou e roubou um beijo do negro que ficou espantado.
- Deixa que eu pago, Alex.
Ivete olhou eles de canto. Sorrindo.
- Pode botar tudo na minha conta Veveta.
- Pode deixar Danielzinho.
Ivete sorriu ao ver os dois trocando sorriso.
Daniel saiu da sala pra ver algo no seu armário pegar algo e Alex continuou a pegar as armas.
- Ivete, me dê duas escutas.
Ivete se agachou para pegar as escutas.
- Alexander, sei que não é pra eu me intrometer na relação de vocês, mas... Você e o Dani???
Falou se levantando.
- Eu e o Dani? A gente tá... Tá, sei lá, ele não é de compromisso.
Ivete sorriu colocando o cigarro na boca.
- Espero que vocês sejam felizes.
Alex sorriu.
Também espero.
Alex foi andando em direção ao amigo... Amigo??
- Daniel, toma essa escuta. Vamo logo se equipar, pra irmos ao Museu.
Falou estendendo a mão para a orelha do Daniel.
- Obrigada Alexander.
Falou sorrindo.
- Pronto?
- Não sei Alex...
Daniel disse cabisbaixo.
- Vamos, vai ficar tudo bem. Eu tô com você.
- Eu sei...Os dois se dirigiram até a van, onde iriam direto para o museu, os dois estavam ansiosos, mas escondiam isso. Não queriam trazer mais preocupações para eles. Daniel botou todo equipamento na parte de trás da van e Alex se preparava para ligar.
- Terminei. Podemos partir...
Falou se sentando no banco de acompanhante. Alex colocou o cinto e ligou a van.
- Vamos nessa Daniel.
Falou olhando o mesmo, que sorriu assentindo....
O carro logo estava na estrada, o GPS ligado falava as curvas que deviam ser feitas e por quanto tempo precisavam permanecer na estrada principal.
Alexander permanecia firme na direção, não tirando os olhos de forma alguma, enquanto Daniel continuava a ver os documentos em busca de respostas.
- Como tá aí Dani?
Alex falou sem tirar os olhos da estrada.
- Não tem muitas coisas sobre esses acontecimentos estranhos desse caso.
Daniel olhava fixamente para as anotações.
- Então faz um resumo para nós.
- Aconteceu um suposto acidente no antigo Museu do Estado. Que pelo o que sabemos foi algum plano dos ocultistas de algum grupo não muito visível. O que a imprensa fala é que houve um incêndio acidental, mas verdadeiramente não se sabe de onde o incêndio ocorreu, e não se sabe o por que dos ocultistas buscarem o Museu para fazerem o que caralhos eles fizeram lá. Pronto, feliz?
Daniel falou olhando o companheiro rir de suas palavras.
- O que eles buscam, Daniel, é alguma fonte de medo para o paranormal se alastrar na nossa realidade.
- Tá, o espertão, eu sei disso. A gente só não sabe o que eles faziam.
Falou revirando os olhos.
Alex sorriu.
- E como eles fizeram isso tão no obscuro, por que... É um Museu né? Deveria ser muito visitado, não?
- É, faz sentido.
Daniel pegou o notebook que estava guardado e abriu na frente dele.
- Tenho ideia de algo que possamos pesquisar.
- O que?
Daniel ligou o notebook rapidamente.
- Funcionamento do antigo Museu do Estado.
Ele pesquisou e arregalou os olhos.
- Alex.
- O que você achou?
Daniel abriu uns links no Google.
- Aqui em um noticiário, diz que o Museu foi fechado ao público, poucas semanas antes do incêndio...
- Para prepararem os rituais...
Alex ficou pensativo.
- Dani... Museus, normalmente recebem visitas de... Escolas.
Daniel se virou para o amigo que dirigirá agora mais nervoso.
- Aqueles corpos nas fotos, eram de criança...
Daniel buscou mais um pouco e viu a Notícia:
" Escola alega sequestro de crianças no Museu, após ida recreativa."
- Alex, você tá certo.
- Mas por que não chamariam a polícia?
- Ou a polícia estava ajudando os ocultistas, ou os próprios ocultistas deram seu jeito de acabar...
- Crianças...
Alex sussurrou.
Mais uma vez sentiu a dor de almas inocentes sendo castigadas por pessoas perversas...
- Alex, não se desespera tá?
- Eu juro que tô tentando...
Você chegou ao seu destino.
O GPS falou.
Alex estacionou, o carro estava ainda na estrada, perto da calçada.
Tinha uma grande cerca enferrujada em torno do grande terreno, o portão parece estar vazio.
- Vamos esperar até anoitecer, já está quase pondo o sol.
Daniel falou olhando pras últimas frestas de luz no sol.
- Acho que podemos... Poderíamos se equipar melhor...
Alex falou soltando o cinto.
- Ou a gente pode...
Daniel falou avançando em Alex com um beijo.
- Ei, ei, ei...
Alex falou virando o rosto.
- Vamos com calma aí, Daniel.
Falou se virando devagar para o mesmo.
- Desde quando você ficou tão--
Alex falou virando o rosto.
- Quando você ficou tão afim de mim?
Daniel olhou para a boca do negro.
- Eu não tô afim...
E foi se aproximando...
- Você não está?
Falou encarando Daniel enquanto ele passava a mão na sua coxa.
Daniel negou com a cabeça, enquanto se aproximava mais.
As bocas estavam quase se tocando.
- O sol se pôs...
Alex falou saindo de perto do mesmo e indo para o fundo da van.
- Alexander?
Ele ignorou.
Daniel se levantou e foi em direção ao mesmo.
- O que foi, amor?
Tocou no braço dele.
Alex se virou para ele com brutalidade.
- Não me chama assim!! Se você não sente nada por mim, não me chama assim!!
Falou enxugando o rosto.
- Alex--
- Vamo terminar essa missão logo.
Falou quase saindo da van.
- Espera.
Alex foi puxado pelo o mesmo pelo braço e deixando bem próximo a si.
- Eu sinto por você, uma coisa que eu não entendo ainda... Você é importante pra mim, a única coisa que me restou. Não fica chateado comigo. Eu não consigo me imaginar com você com raiva de mim.
Alex respirou fundo.
- Está bem.
Daniel deu um selinho nele.
- Eu te amo.
- É, eu também...
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Coração Esmeralda || Danilex 🌸✨
FanficE se... Eles ainda estivessem vivos? Se eles tivessem sobrevivido? Se a vida desse pra eles uma nova chance? . " It's not your fault I ruin everything And it's not your fault I can't be what you need Baby, angels like you can't fly down hell with me...