Tatiana e Flávia

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Tatiana e Flávia terminaram os relatórios e os entregaram para que Gustavo os revisasse, ele apesar de grato por estarem dentro do prazo de entrega não se conteve e acabou por soltar uma piadinha para elas antes que as duas saíssem do escritório dele. Ele achava Flávia uma mulher magnífica, porém ela nunca lhe tinha dado bola ou nem para ninguém dentro da empresa. A chefe era sempre bastante profissional. Mas ele nunca entendeu por que ela nunca tinha caído em seu charme. Talvez fosse lésbica, mas como não sabia ao certo estava determinado a conquistá-la. Além da admiração profissional, ele a desejava mais do que a outras que trabalhavam com ele ali. Flávia saiu do escritório fingindo que a piada de Gustavo era relevante e entrou no elevador com Tatiana.

-Não sei como você aguenta ele. - Comentou Tatiana para a chefe, que riu e perguntou se ela não queria uma carona de volta para casa.

Tatiana se envergonhou um pouco, mas estava tarde pra ir para até a parada de ônibus sozinha. Pensou em chamar um carro de aplicativo, mas pensou que não teria outra chance de proximidade assim com sua chefe então acabou aceitando a carona. Por dentro a mulher não sabia de quem ria mais: de Gustavo que flertava descaradamente consigo ou da funcionária tímida que tinha claramente uma queda por si. Para ela era tudo divertido, mesmo que não estivesse interessada em nenhum dos dois.

Tatiana sentiu-se mais envergonhada ainda ao entrar no carro da chefe e vê-la tirar o salto para dirigir, a música que tocava era aconchegante combinando perfeitamente com o cenário dos estabelecimentos que estavam começando a fechar no caminho. Flávia estava à vontade em seu carro, tentava puxar assunto com a jovem que vazia de tudo para evitar olhar para ela, até mesmo suas respostas eram bem evasivas. Ao se aproximarem do prédio onde Tatiana morava, avistou uma mulher na frente do prédio e pediu para que sua chefe seguisse em frente com o carro. Após passarem o prédio, explicou que tinha essa ex que não aceitava o fim do relacionamento das duas e que não era assim tão seguro voltar para casa. Então pediu para que Flávia a deixasse num hotel onde passaria o final de semana, a motorista riu do fato e só comentou em tom de brincadeira:

- Desejada você, ein? – Quis brincar com a situação para ver se ela relaxava mais diante da seriedade do assunto e claro, do medo que começava a cobrir seu rosto.

A motorista parou o carro num sinal e respirou fundo antes de falar que gostaria de ajudar com aquela situação chata. Tatiana estava envergonhada de ter que passar por aquilo e ainda mais na frente da sua chefe, mas se surpreendeu ainda mais com a fala de Flávia sobre aquilo tudo.

- Olha, sei que você tem uma queda por mim, mas vai ficar sozinha num hotel durante o final de semana de folga e ainda mais por conta de uma doida dessas? - A funcionária quis enfiar a cabeça num buraco, sempre achou que tinha escondido bem seus sentimentos pela mulher dentro da empresa.

- O que mais eu posso fazer? - Perguntou perdida com tudo.

O sinal abriu e ela voltou a dirigir o carro, parou em frente ao hotel que tinha sido indicado.

- Vou te dar duas opções: você desce e passa o final de semana aí se escondendo dela ou vai comigo para casa. - Tatiana ficou gelada sem entender e em silêncio.

Pela expressão em seu rosto, percebeu que a funcionária era mais mole do que imaginou e isso seria divertido. Desceu do carro e deu a chave para o chofer do hotel, Tatiana a seguiu sem entender muito bem o que estava acontecendo e quis lhe fazer várias perguntas ao mesmo tempo, mas resolveu ficar em silêncio. Ao vê-la sair do carro, Flávia não demorou em lhe beijar vagarosamente sem se importar com quem estivesse incomodado na calçada da rua ou não.

Tatiana ainda estava com cara de pasma em frente ao hotel após o beijo. Ao chegarem no elevador, Flávia a beijou novamente, mas desta vez subiu sua mão pelas costas dela até a altura do sutiã. A queria mesmo sem nenhum interesse romântico, mas precisava de um bom banho depois daquele dia de trabalho e da confusão que a fez chegar até ali com sua mais nova diversão do final de semana. Ao entrarem no quarto, Flávia foi diretamente para o banheiro e se trancou lá. Tentava conversar através da porta para que ela pudesse relaxar de alguma forma. Saiu após um bom banho quente enrolada num roupão. Tatiana a olhava estonteada, não acreditava que tinha beijado aquela mulher e estava ali.

Sua vez. - Disse a chefe apontando o banheiro, que entrou sem fechar a porta e tentou relaxar no banho aproveitando que a conversa estava indo por um bom caminho até descontraído, mas estranhou ao não ouvir mais a voz da mulher e apenas silêncio vindo do quarto.

Flávia entrou no banho de forma tão delicada e silenciosa que a pegou de surpresa beijando-lhe o pescoço. Desceu os dedos diretamente por entre suas pernas, que já estavam convidativas e deu um sorrisinho sacana. Ela estremeceu com o toque e virou de frente para olhar Flávia finalmente nua. A água do chuveiro descia pelos corpos e molhava os cabelos de ambas. A funcionária respirou fundo ao perceber o desejo emanar dos olhos daquela mulher, que desligou o chuveiro, a beijou e conduzindo-a até o pé da cama. Pegou uma toalha, a enxugou delicadamente e ao perceber a ansiedade dela sorriu de maneira menos maliciosa.

- Calma. - Falou de forma delicada.

Achou a linda daquele jeito dengoso e entregue, cheia de desejo por ela e ao mesmo tempo perdida em seus braços. A beijou novamente de forma mais demorada agora. Flávia aproveitava cada segundo na cama com Tatiana que não sabia bem como controlar seu nervosismo que não fosse deixar tudo nas mãos da sua chefe, que agora beijava todo seu corpo enquanto tentava controlar seus gemidos.

Aquilo divertiu tanto Flávia que a fez querer testar os limites daquela mulher. Conhecer seus prazeres e lhe mostrar os seus também.

- Geme pra mim, geme gostoso. - Tatiana não se aguentou e acabou soltando-se.

Cada vez mais ficava entregue nas mãos dela e já não conseguia mais pensar de tanto prazer que ela lhe dava. Até que Flávia começou a morder suas coxas e apertar seus seios mais fortemente e percebeu que aquilo estava lhe dando mais prazer ainda. Ela lhe observava faminta entre as pernas, enquanto puxava o bico de seus seios e lhe mordia ferozmente deixando suas coxas marcadas. Então parou, deu um sorrisinho. Tatiana estava exatamente como queria. Voltou a encarar seu rosto frente a frente sobre ela, segurou seu pescoço e disse:

- Me fala o que você quer. - Ela não se deteve a pedir: - Me come, por favor.

Flávia sorriu, era uma boa garota afinal de contas. Ficou muito satisfeita com o pedido, contudo queria mais, afinal não tinha investido naquele final de semana em vão.

- Me pede com jeitinho, vai. - Ordenou a mulher, que não se conteve e puxou os cabelos longos de Tatiana para trás e sussurrou em seu ouvido. - Se você não falar, não vai ganhar. Se não me pedir, não vai ter.

Aquilo a deixou ainda mais molhada então ela começou a implorar, choramingando muitos pedidos repetidos em meio a gemidos. Flávia sorriu. Era isso que lhe dava prazer, então decidiu brincar ainda mais com a garota. Lhe fez calar os pedidos ao chupar seus seios e fazendo-a gozar antes de lhe tocar entre as pernas. E ao finalmente descer pelo corpo dela novamente, encontrou-se feliz em ver a cena em sua frente então decidiu deixar para torturara-la mais adiante. A fez gozar novamente de maneira absurda, deixando a jovem pensar que morreria ali naquela cama, naquela noite.

Na manhã seguinte, Tatiana acordou com um bilhete ao lado da cama. "Já volto." Pensou em ir pra casa, não tinha processado ainda a noite quente com a chefe. Pegou-se perdida em flashbacks durante o banho e demorou para acalmar seu corpo que pedia por mais e ao sair, viu as roupas e o celular com várias mensagens da sua ex. Pensou em mandar uma mensagem dizendo que seguiu frente. Mesmo que não acontecesse nada mais duradouro entre elas, foi quando se perguntou onde Flávia poderia ter ido que viu a porta do quarto se abrir e a viu entrando com café da manhã e uma bolsa dessas que você leva para a academia para se trocar.

- Bom dia, minha menina. Não achou que a diversão ia acabar numa única noite, não é? - Ela parecia superfeliz e com um ar tão menos dominador que na noite anterior, então Tatiana decidiu apenas aceitar o final de semana de diversão com sua chefe.

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