Madrugadas

Vanessa e Jaqueline

Vanessa empurrou Jaqueline na cama, o moletom cinza ficava lindo nela, mas Van não estava pensando muito sobre o estilo da namorada. Ela se sentou em seu colo e a beijou bem demoradamente. Sentiu Jack apertar sua bunda e o queimor que sentiu após aquele toque só aumentou. Ela sabia que sua namorada tinha amado a lingerie nova, a surpresa tinha saído como ela planejara e agora ela estava se deliciando com os beijos quentes da namorada. Jack estava amando a namorada aquela noite, tudo parecia perfeito. Toda vez que elas estavam nesta posição, Jack parecia se apaixonar mais por Vanessa.

Os beijos foram se intensificando, a mão de Jack apertava Vanessa cada vez mais forte enquanto esta rebolava em seu colo. As mãos de Jack passeavam pelas costas da outra, por seu cabelo longo e preto e quadril ao longo dos movimentos. Por mais apaixonada que Jack estivesse, ela já não aguentava mais a linda da sua mulher lhe torturando assim... Foi quando a segurou mais perto e a deitou na cama, arrancou o próprio moletom e calcinha fora e em seguida a calcinha de Vanessa que acabou percebendo que já não comandava mais a brincadeira, estava entregue do jeito que gostava. E quando a namorada começou o oral, ela tremeu maravilhada com o próprio prazer.

Vanessa amava olhar a namorada entre suas coxas, devorando-a com todo amor e prazer. Jack não tirava os olhos de Van, amava quando ela segurava o gemido mordendo o lábio inferior. Amava também quando ela parava de se controlar e finalmente acabava relaxando na cama, quando envergava a coluna entre os gemidos e amassava os lençóis. Jack era perdidamente apaixonada pela sua mulher e sabia que o tipo de amor que tinham era muito real.

Elas namoravam há 3 anos, e após 6 meses tinham decidido morar juntas e a convivência tinha sido tranquila e civilizada até então. Não que elas não brigassem, mas os tempos nem sempre foram bons com ambas. Porém existia uma calmaria, os gostos parecidos, o jeito de lidar com o mundo, o respeito... Os amigos diziam que elas eram o casal perfeito, mas dentro de casa nem tudo era perfeito. Elas se desdobravam para pagar as contas, tentavam ao máximo aliviar o peso do mundo uma da outra e muitas das noites delas era sobre dar colo e se apoiarem enquanto descansavam.

O mundo tinha sido cruel com elas, e a vida não estava fácil para ninguém naqueles tempos de crise econômica. Fora as dificuldades individuais... Contudo elas ainda conseguiam ser felizes. Numa noite elas assistiram a TV onde os Ministros declaravam o início corrente de tempos melhores. Assim como em muitos lares, aquilo provocou uma certa emoção no ar. A esperança no fim do túnel para um casal de apaixonadas... Foi quando Jaqueline perguntou a sua namorada se ela queria aproveitar para dar um novo passo no relacionamento.

Van nunca entendeu bem casamentos e todos os clichês românticos que o capitalismo vendia durante anos, então logo perguntou se era sobre aquilo. Ficou surpresa quando Jack confessou seu amor mais uma vez e disse que a festa podia esperar, mas o sonho de ambas serem mães talvez estivesse ficando cada dia mais próximo. O mundo tinha emergido de tempos tão conturbados e segundo Jack, o amor delas tinha sobrevivido há tanto que a praticidade do relacionamento e a leveza de dividir um teto elas já tinham. As brigas e empecilhos do dia a da elas conseguiam ajeitar, não como os casais dos seriados e sim do jeito único de serem e escolherem nas suas tomadas de decisão.

Então estava decidido, elas tentariam ter um bebê. E talvez aqueles tempos pediam um pouco mais de amor e esperança e apesar do nervosismo para a inseminação, que depois de algum tempo elas acabaram conseguiram. Vanessa foi buscar o resultado sozinha no seu horário de almoço e chorou ao saber que estava grávida e tudo que ela queria era contar à sua mulher. E como sabia que Jack era um pouco mais ansiosa ela preparou uma surpresa bem com a cara delas.

Apesar de serem rotuladas como um casal perfeito, Jack e Van na verdade só eram bem parecidas: distraídas, risonhas, gostavam de estudar. Mas claro, o rótulo dos amigos só veio bem depois de um ano de namoro, morar após 6 meses de relacionamento com alguém parecia um clichê sáfico clássico, mas Vanessa acabou não ligando no fim das contas. Sentia um amor sincero pela namorada que nunca havia sentido antes. E o melhor de tudo é que era recíproco. Ela não gostava muito de como Jacqueline deixava a toalha molhada na cama, ou o jeito que ela lavava os pratos que diferenciava do seu. Mas as coisas foram mudando com o tempo, apesar da impulsividade das duas.

Naquela noite, Vanessa tinha preparado a janta favorita de Jaqueline. E durante a janta, elas riram bastante. Após colocarem os pratos na pia, elas viram um filme e como sempre Vanessa chorou. Jack sempre ria dela chorando, mas agora via que ela não chorava mais pelo filme e sim com um sorriso no rosto, e sem entender nada acabou recebendo a notícia que seria mãe. Jack ficou incrédula com isto, e pediu a mão de sua namorada para dançar pois sabia que ela adorava dançar assim a sós.

Por mais que Jaqueline não parecesse gostar, no fundo ela era bastante romântica. No fim, Vanessa decidiu seduzi-la. Tinha mais uma surpresa para Jack. No fim da noite, já amanhecendo, elas viram o Sol nascer pela varanda do apartamento que dava para os portos da cidade. Jack resolveu fazer o café aquela manhã, sabia exatamente como agradar a agora futura mãe de seu filho. E apesar dos desafios, elas sabiam que podiam contar uma com a outra.