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De novo. Os pesadelos voltaram e eu nem expliquei essa parte da minha vida para o Rafe. Eu sei que ele quer saber. Mas eu não consigo contar agora ou até mesmo pensar nessa época.
— Porque está tão distraída hoje, meu amor? – tirou uma mecha dos meus olhos e colocou atrás da minha orelha. Remexi um pouco o garfo no prato, sem a mínima vontade de comer. Levantei meu olhar ao dele, que exalava preocupação.
— Nada demais. – encolhi os ombros e coloquei as mãos juntas entre as pernas, em busca de conforto.
— Você sabe que pode sempre falar comigo, não é? – sorriu gentilmente de leve, juntando seus lábios em uma linha fina. E eu sorri falsamente de volta. Não quero deixar ele preocupado com coisas banais que não estão mais presentes na minha vida. Porque isso ainda tanto me afeta?
— Eu sei. – beijei o canto de sua boca, me levantando e tirando meu prato da mesa.
— Você nem tocou direito na comida. Kat, você tem que comer. – franziu o cenho.
— Não estou afim hoje. – deixei na pia o objeto, terminei minha frase e me arrependi da escolha de palavras.
— Não está afim? – pareceu ofendido com a minha resposta.
— Cameron, por favor... Eu como mais tarde. Te prometo. – sorri e puxei a manga do moletom para cobrir as mãos.
Surpreendentemente, Outer Banks amanheceu fria hoje. Um dia cinza e sem humor. Um daqueles que tudo que eu quero é meu namorado, cobertas quentes e um filme qualquer romântico.
— Te amo. E vou cobrar essa promessa. – abracei ele e ele também trajava um moletom quentinho. Ele beijou o topo da minha testa.
— Vamos deitar? – perguntei apoiando meu queixo no seu peitoral.
— Claro. – em surpresa, ele passa um de seus braços por baixo das minhas coxas e o outro nas minhas costas, me erguindo como um cavalheiro ergue uma princesa da Disney.